[Missão] Blair

Estou meio frustrada, fui ao quadro de missões para fazer minha primeira tarefa para a guilda. Não pude pegar qualquer missão pois sou restrita aos Ranks. Infelizmente ainda sou fraca para pegar os trabalhos mais elaborados. O que me restou foi escolher alguma das fracas, e dentre elas escolhi uma missão dada pelo próprio mestre da guilda: destruir as flores ao redor da guilda que aparentemente estão dando alergia a ele.

Fui pensando que iria treinar minhas habilidades quando na verdade terei que dar uma de jardineira. Chega a ser cômico, mas enfim, tenho que começar minha vida aqui de alguma forma.
O panfleto da missão diz que são rosas ao redor da guilda. O que é estranho, pois estamos no meio do deserto em um dirigível. De onde é que essas plantas saíram? Não parece ser algo natural.

Saí da guilda para procurar ver as rosas primeiro, dessa forma teria uma noção de como e quantas são, e aí sim pensarei se queimá-las, como a missão pede, é a melhor forma de destruí-las.
Rodeando a guilda pude então ver as tais rosas. Eram lindas, o seu tom avermelhado era intenso como o vermelho sangue do símbolo da guilda. Impressionante, rosas desse jeito aparecerem tão belas em meio ao deserto, esse lugar tão árido e sem vida. Torno a pensar que isso não deveria ser algo natural. Existem plantas no deserto, porém não rosas tão belas dessa forma. E não é preciso ser nenhum especialista em botânica para saber isso.

— Talvez isso seja magia... — Disse, cruzando os braços e observando aquelas radiantes rosas.

Dei um breve suspiro, vagando meu olhar em direção ao sol que estava se pondo, colorindo o céu, antes azul, em um forte tom de laranja. Acho melhor eu continuar observando essas plantas, pelo menos por essa noite. Acho melhor averiguar se isso realmente não é obra de magia. Contudo sei que não tenho todo tempo do mundo para fazer isso, o mestre já deve estar de saco cheio dessas rosas.

— Ele não deve morrer com uma noite a mais... — Falei dando as costas para as plantas e voltando para a guilda.

[...]

Já era meia noite, e eu acordada observando as rosas por uma das janelas do segundo andar da guilda. Isso já estava ficando entediante. Nada acontecia, a não ser minhas pálpebras que ficaram cada vez mais pesadas e mais difícil estava ficando de continuar observando aquela cena...

Até que um vulto se aproximou das rosas e uma luz verde começou a contornar as flores. Despertei com o corrido, meus olhos agora aberto puderam ver a silhueta do vulto tomando forma: parecia ser um homem.

— Agora as coisas começaram a ficar interessantes. Hum, bem como suspeitei.

Segurei minha chave de ouro e saltei pela janela. Durante o salto risquei o objeto no ar, o qual fez um rastro de magia dourado.

— Pisces!

O portão dos peixes do zodíaco se abriu e duas enormes criaturas, uma branca e uma preta, foram invocadas abaixo de mim. Cai sobre a cabeça da branca, a qual aparou minha queda, enquanto a preta avançou contra a figura das flores e contornou seu eixo, não o deixando escapar.

— Então é você o responsável pelo cultivo dessas flores? — Falei em alto tom fitando-o ainda sobre o peixe.

— E-eu... posso explicar! — Trêmulo o homem balbuciou, caindo para trás espantado.

— Não quero explicações. Eu te fiz uma pergunta, mas pelo visto não preciso mais da resposta... — Sorri cinicamente.

Ao sinal da minha expressão, meu espírito celestial já sabia o que fazer.

— Gyu gyu! — Os grandes peixes gritavam. O negro que já estava ao redor do cara, avançou em sua direção e o abocanhou com seus enormes dentes. Eu só pude ouvir seus gritos, enquanto Pisces o estendia a dez metros do chão. E em seguida desceu, com toda sua velocidade contra as flores, gerando um tremendo impacto no solo. Tanto o homem quanto as flores foram destruídos.

— Agora terei de queimar mais uma coisa... — Soltei uma expressão de inconformidade olhando para o estrago feito pelo meu espírito. Contudo, após a morte do homem, as flores sumiram num passe de mágica. — Ah que bom, agora só tenho uma coisa para queimar!

Agradeci Pisces e fechei seu portão. Logo voltei para a guilda e encontrei um membro fumando um charuto.

— Uau, que homem... — Disse fitando o fumante. Despertando sua atenção com minha beleza. — Me faz um favor? Eu gostaria tanto desse charuto... — Falei com uma voz mansa, aproximando-me do homem, olhando-o diretamente nos olhos. Ele mal pode me responder quando tomei objeto de sua mão. Dei as costas jogando meu cabelo em seu rosto. Olhei-o pelo ombro e dei uma piscada.

Saí novamente da guilda e cheguei naquele estrago. Joguei o charuto, ainda aceso, sobre as vestes do homem incendiando suas roupas.

— Isso deve servir.

Nome: Flores Destruídas
Rank: D
Descrição: Alguém plantou rosas ao redor da guilda, mas se esqueceram de que o Master é alérgico a elas. Queime-as e faça com que o Master pare de tossir e espirrar.
Recompensa: 2.000 Jewels
Cliente: Guild Master

Pisces:

Considerações:

Itens:

Primeiro fui jardineira, agora serei carteira? Tão entediante. Se bem que na primeira missão eu pude me divertir um pouco, mas não acho que nessa terei a mesma sorte. Minha ganancia por crescer é grande, e justo por isso, esperei só o tempo de descansar e me recuperar para poder vir ao quadro de missões pegar outra tarefa.

Novamente, peguei uma missão dada pelo mestre da guilda, ao meu ver são as mais importantes. Segundo o panfleto devo entregar um pacote a um grande cliente da nossa guilda, chamado Wadson Mucher. Ele está em Hargeon, a cidade portuária, esperando seu embarque. Meu objeto, para além de entregar o pacote, é entregar antes de sua viagem começar.

Já nos meus aposentos dentro da guilda, fico pensando como irei executar essa missão de maneira eficiente. Hargeon fica um pouco longe daqui, mesmo eu pegando alguns meios de transportes rápidos como o trem terei chance de me atrasar e consequentemente falhar na missão. Mas é melhor eu pegar um mapa para me certificar dessa distância, além de criar uma estratégia por quais rotas devo passar para otimizar o meu tempo. Pela guilda deve ter algum.

Vou até o salão da guilda procurar algum mapa das cidades do reino. É bem provável que tenha um por aqui, afinal, Grimoire Heart é uma guilda numa nave. E uma nave que se preze precisa de um mapa, certo? Pelo menos é assim que penso.

Andava olhando pelos cantos do salão da guilda, a procura de um mapa, que poderia estar enrolado e guardado ou estirado em alguma parede ou mesa. Infelizmente não estava com êxito, parecia que não tinha mapa algum. Ainda com os olhos vagando, avisto alguns membros da guilda reunidos: uns três homens conversando. Logo pensei que pode ser a minha chance de conseguir algo. E resolvo, com jeitinho, pedir a eles.

— Com licença... — Chegava vagarosamente chamando a atenção daqueles rapazes. — Estou meio perdida, por acaso vocês poderiam me dizer onde consigo arranjar um mapa? — Uso uma voz mais arrastada e manhosa.

— Oi garota, então, tem um no painel de navegação. Mas fica por conta dos pilotos da guilda. — Um deles respondeu-me. E na mesma medida poderia perceber o olhar atencioso dos três.

— Poxa, eu precisava tanto sabe. Estou com uma missão para fazer. Tem certeza que não tem como? — Ainda com a voz manhosa, passaria minha mão direita pela minha cintura e a esquerda suavemente em meus lábios, mordendo levemente os inferiores.

— Olha, vai ficar me devendo uma... — O rapaz respondeu com olhar malicioso.

— Ah, pode deixar... — Repliquei com um leve sorrisinho.


Agora visualizando o mapa ficaria mais fácil. Bem, Hargeon é realmente longe, e se eu for de uma maneira convencional, provavelmente perderei tempo. O ideal mesmo seria ir voando...

— Pisces. — Digo empunhando a chave de ouro, invocando os dois enormes peixes do zodíaco.

Dessa forma, mostrei a eles a rota que deveríamos fazer. Tratei de pegar o pacote do cliente com um dos assistentes da guilda. E então montei em Pisces e com ele fui voando para Hargeon.


Já na cidade portuária, fui até a embarcação do cliente, que constava no panfleto da missão. E quase pontualmente, segundos antes, consegui fazer a entrega, concluindo assim a missão.

Nome: A Entrega
Rank: D
Descrição: Um cliente famoso de nossa guilda está exigindo que o seu pacote seja entregue antes do embarque para uma excursão. O Seu objetivo, é claro, entregar o pacote para Wadson Mucher, nome do cliente, antes de que ele embarque para a sua excursão. Ele está em Hargeon.
Recompensa: 2.000 Jewels
Cliente: Guild Master

Pisces:

Considerações:

Itens:

Mais uma missão a se fazer. E novamente olhava para o panfleto com certo desconforto. Continuava achando ruim esses tipos de missões. Quero algo mais desafiador, mas por ainda ser fraca sei que não posso. É difícil admitir essa fraqueza. Porém, quanto mais rápido eu fizer essas, mais rápido irei evoluir e assim chegar nas verdadeiras missões que anseio.

Tem um palhaço perambulando pela guilda, pregando peças nos membros, e fazendo piadinhas idiotas com todos. O mestre declarou essa missão para que alguém coloque um fim nessas brincadeiras, que esse palhaço suma daqui e não volte nunca mais. Não há nenhuma especificação de como devo proceder com esse sumiço, então acho que estou livre para fazer o que bem entender.

Há apenas um aviso: dizendo que é um palhaço bastante ágil. Talvez por isso até agora ninguém o tenha pego. Os membros mais fortes, inclusive o mestre, devem estar ocupados demais para correr atrás desse piadista. Pois tenho certeza que conseguiriam pega-lo facilmente. E isso também pode ser uma maneira do mestre testar os membros mais fracos da guilda, afinal foi uma missão dada por ele.

Antes de tudo, devo acha-lo, claro.

Dirijo-me ao salão da guilda, para ir até o bar, o local onde acredito ter o maior fluxo de membros, e perguntar a qualquer um que estiver ali se alguém sabe sobre o paradeiro do palhaço. Espero que alguém saiba.

— Com licença, alguém aí viu o palhaço que anda zombando pela guilda? — Pergunto, aproximando-me das pessoas que estavam ali pelo salão.

Os que estavam ali apenas olharam para mim, e depois olhando uns aos outros, balançaram as cabeças como um sinal de não à minha pergunta. Logo, ninguém aqui parece o ter visto.

— Ai... terei que ficar procurando... — Murmuro em baixo tom.

— Ele apenas aparece por aí. E nem sempre dá as caras, mas sempre escuta-se a sua risada de deboche. — O assistente do bar respondeu-me, no mesmo momento que eu estava me virando, antes que desse tempo de sair.

— Entendi, obrigada! — Disse sem virar-me.

Então o palhaço tinha uma risada como marca registrada. Nada muito original.

No momento que estava deixando o local, ouvi um barulho que no mesmo momento virou minha atenção para seu ponto de partida. Assim como todos no bar, virei a cabeça para uma mesa que estava logo no canto mais excluído. Tinha um homem todo sujo com o que parecia ser pedaços de bolo e muita cobertura.

— HAHAHAHAHAHA!!! — Uma risada maníaca tomou conta do espaço.

— Só pode ser ele.

Olhei atentamente para todas as saídas, ele provavelmente estaria fugindo agora. Vi um vulto quase saltitando e jogando-se pela janela. Sem esperar, apressei-me e joguei-me junto pela janela. Estávamos no andar de baixo, então não era uma queda grande.

Caí dobrando os joelhos para amortecer a queda. E a minha frente estava ele, o palhaço. Uma criatura mais estranha que um palhaço normal. Usava roupas extravagantes vermelhas e brancas, e uma maquiagem toda borrada. Tinha um sorriso perverso e olhos de espanto.

— Então acha engraçado?

— Então acha engraçado? — Remendou-me com uma voz extremamente irritante. — HAHAHA!

A figura ria escandalosamente e já começava a fugir.

— Não creio nisso. — Estava indignada com o deboche do palhaço. — Abra! Portão dos Peixes Emparelhados, Pisces! — Grito, sacando minha chave de ouro e invocando Pisces em sua forma animal.

As duas enormes criaturas do zodíaco voaram de encontro ao piadista. Esse que por sua vez, estava conseguindo desviar de todas as investidas que Pisces tentava.

Isso não estava adiantando, o palhaço é mesmo ágil. Mas será que é inteligente? Logo, corri em direção ao Palhaço, enquanto Pisces o contornava pelo ar. Os dois peixes deitaram-se frente ao zombador, criando um semicírculo, impossibilitando-o de passar. Enquanto que pela única abertura estava de encontro para mim.

— Peguei você... faça piada com isso agora. — Provoquei-o, com bastante sarcasmo.

— Será um prazer... hehehe... — Virou em minha direção com semblante psicótico e confrontou-me. Avançou tentando me acertar um soco. Contudo, já previa que ele poderia tomar essa atitude, afinal, era um louco. Por isso, previamente antes de sair do bar, enquanto todos estavam distraídos, peguei uma garrafa de vidro e a quebrei durante o salto pela janela.

— Sorria de dor pra mim... — Falei, colocando a garrafa quebrada de encontro ao soco do palhaço.

Pude ver os cacos atravessando o punho daquela criatura. Que agora dava um sorriso de nervoso.

— Eu quero tirar o seu sorriso. Como deve ser um palhaço sem poder sorrir? — Continuei, sorrindo ironicamente.

Pisces levantou-se. Enquanto o peixe negro abocanhou o palhaço pelas pernas, o branco o abocanhou pelo outro braço. E com a tremenda força daquelas criaturas gigantes, os membros dele foram arrancados.

Um grito gélido e desesperador ressoou.

— Haha... Agora você não vai mais voltar a guilda nem que queira.

Nome: O Palhaço
Rank: D
Descrição: Um palhaço está pregando peças em todos da guilda, e fazendo todos perderem a paciência com ele. Seu objetivo é fazer com que ele pare de algum modo, e fazer ele não ir nunca mais para a guilda. Cuidado, ele pode ser um palhaço, mas é ágil.
Recompensa: 2.000 Jewels
Cliente: Guild Master

Pisces:

Considerações:

Itens:

Uma maga da nossa guilda resolveu realizar uma comemoração, tendo em mente confeccionar um bolo especial para os mais novos membros da Grimoire Heart. Eu, no caso, estaria inclusa nesses novatos, afinal estou há pouco tempo aqui na guilda. Até fiquei um pouco feliz com a notícia, pois quem não gosta de comer de graça? Só espero que isso não seja nenhum tipo de piada, porque tal atitude vinda de uma guilda das trevas é passível de questionamento.

Estava sentada sobre a cama do meu quarto, arrumando minhas roupas e já me preparando para pegar uma nova missão. Quando então ouvi um barulho de alguém batendo na porta.

— Pode entrar.

— Com licença. — Um homem disse ao abrir a porta entrando no quarto. Acho que já o vi antes, se não me engano é um dos assistentes que fica pelo bar da guilda. — Você é a Blair, certo? Uma maga Rank D que chegou há pouco tempo e anda fazendo umas missões passadas pelo Mestre.

— Uau... — Expressei um certo espanto com a pré-ficha que ele havia feito de mim. — Pelo visto, sim.

— Venho lhe trazer uma missão. Como maga novata, deve ter ficado sabendo que a Srta. Yukikaze vai fazer um bolo. Então, ela quer sua ajuda. — Terminou sua frase estendendo sua mão, entregando-me uma carta. Logo em seguida saiu e fechou a porta.

Abri o envelope e analisei o que estava escrito. Nela dizia sobre um morango dourado extremamente raro, que Yukikaze quer usar em sua receita para fazer o bolo da comemoração. Minha missão seria coletar esse morango, que fica num local especial. Na carta há também uma advertência: existem Vulcans, criaturas bestiais, ao redor das árvores onde se é possível achar esses morangos. E por último: um mapa do local, sinalizando a última árvore onde houve relatos da fruta dourada.

— Já estava me aprontando para uma missão mesmo, então, que seja. — Disse pegando minha chave e abrindo a janela. — Pisces! — Invoco meu espírito celestial de ouro em sua forma animal por fora da janela. — Preciso de uma carona. — Falei, montando em um dos peixes.


Após um breve momento voando de viagem, guiando Pisces, cheguei ao local da árvore. Contudo, era uma floresta densa e que não conseguiria coletar os morangos voando com os peixes. Dessa forma, tive que entrar na mata.

Pisces desceu onde era indicada a localização da árvore. Continuei o caminho para a árvore ainda montada nas criaturas, porém agora estavam apenas flutuando pelo chão.
Deparei-me com uma exuberante árvore que se destacava perante as outras. Além de seu tamanho, seu caule era um marrom brilhoso quase dourado. Não restava dúvidas de que se há algum morango dourado aqui, este estaria nessa árvore.

Indiquei para Pisces apontando o dedo para lá. E quando já estava prestes a chegar perto da árvore pude ouvir alguns gritos por todos os lados.

— São os Vulcan. Pisces, me arremesse para a copa da árvore e os distraia. Ao meu sinal avance no galho mais alto dessa árvore.

Seguindo meu comando, os peixes me impulsionaram para cima da árvore. Segurei no primeiro galho que pude, agarrando-me com pernas e braços. Enquanto isso, meus espíritos foram confrontar os Vulcan: estava sendo uma verdadeira batalha de criaturas. Pisces era bem maior que uma daquelas feras, no entanto estavam em maior número. Os peixes não iriam aguentar por muito tempo.

Sabendo que não poderia perder tempo, com certa dificuldade fui pendurando-me entre os galhos até achar um dos morangos. Consegui avistar um deles, estava num galho bastante acima do que o que eu estava. Não sei se conseguiria chegar lá. Talvez fosse esse o momento.

— Pisces!!! — Gritei. Com isso Pisces se sacudiram para afastar os Vulcan deles e voaram na direção do galho mais alto, como eu havia comandado.

Joguei-me e segurei na barbatana de um dos peixes. O outro abocanhou o galho que estava com o morango. E rapidamente voamos para fora da floresta, tomando uma elevada altitude em relação as copas das árvores.

Fiquei com medo de Pisces ter engolido ou destruído o morango, felizmente ele abriu a boca para mim e me entregou com a língua.

— É, terei que lavar antes de entregar... — Disse, enquanto voltávamos.

Nome: O Morango Dourado
Rank: C
Descrição: Yukikaze Panettone, uma maga da nossa guilda esta para fazer um bolo de comemoração aos novatos da guilda. Sua missão é simples colete 1 morango dourado também conhecidos como morangos extra doces, eles são raros, só aparecem 1 desses morangos em cada pé de morango. Raramente são encontrados, pois o ultimo encontrado tem relatos que foi a 100 anos atrás. O local é cercado por Vulcans da montanha (macacos bestiais). Volte com pelo menos um morango.
Recompensa: 4.000 Jewels
Cliente: Guild Master

Pisces:

Considerações:

Itens:

As missões começavam a ficar mais interessantes. Finalmente parecia estar começando a me tornar mais forte. Sei, porém, que ainda sou fraca e estou demasiadamente longe de onde quero chegar, mas já consigo enxergar alguns passos, alguns pequenos frutos que estou colhendo. Meus treinos e trabalhos me ajudaram a evoluir, pelo menos em questão de poder. E agora, após pegar está missão do quadro da guilda, posso ver que já estou próxima a uma realidade diferente.

Mais uma vez, dei preferência a uma missão dada pelo mestre da guilda. E dessa vez, há suspeitas de que um grupo composto por dois cavaleiros do Concelho vem procurar a guilda, em busca de algumas informações. Suspeito que queiram coletar dados sobre os magos daqui. Bem, meu objetivo nessa tarefa é encontrar esses dois, no trajeto para a guilda, e mata-los, para não terem chance de capturar informação alguma.

Já estava pronta quando fui ao quadro de missões, e agora com o panfleto da missão em minhas mãos, parti para fora da guilda. Pensando em que lugar poderia encontrar os dois cavaleiros. O deserto é vasto e sem localizações precisas, não tem como saber exatamente onde estão. À vista disso, começo a pensar que é melhor esperar que eles venham até mim, do que eu ir até eles. Estão atrás de informações da guilda, logo, hora ou outra devem aparecer por aqui.

Guiada pelos meus pensamentos, antes de sair da guilda, dei meia volta no saguão e procurei as escadas. Teria mais uma noite de vigia, como em uma missão que havia feito. Sendo assim, fui até o topo da nave, sobre o teto, para ser mais precisa, e lá fiquei, a espera de um movimento suspeito. E pensando: se são cavaleiros, será que vêm a cavalo?


O frio da noite do deserto começava a me contagiar.  Meu corpo começou a tremer levemente, e meus dentes a baterem acompanhando o ritmo com que aquele clima gélido se alastrava. Sempre achei muito curioso o fato de que no deserto os dias são extremamente quentes, e as noites são frias quase na mesma intensidade.

Apesar de tremer de frio, continuava atenta a situação, observando a paisagem. Então, pelo horizonte, pude ver duas sombras movimentando-se. Algo suspeito. Levantei-me e logo pensei que talvez fosse o que estava esperando. Desci calmamente ado telhado e pelas escadas. Até chegar a porta da guilda, saindo da mesma. Não ficaria esperando na entrada, pois certamente eles não seriam burros o suficiente para entrarem por ali.

Abracei a mim mesma numa tentativa de conter um pouco a friagem, enquanto andava em direção a onde havia visto os vultos.

— O que faz numa área dessas, garota? Está perdida? — Uma voz se ergueu subitamente. Olhei para os cantos e pude ver dois homens sentados em cavalos, trajando armaduras as quais possuíam o símbolo do Concelho Mágico de Friore.

Não me restava dúvidas. E além da certeza de que eram eles, tinha a certeza de sua burrice também.

— Portão dos Peixes Emparelhados, abra. — Falei em tom baixo, invocando Pisces através de sua chave celestial de ouro.

Os enormes peixes do zodíaco se ergueram no ar, e conduziram uma investida de encontro aos dois cavaleiros. Os cavalos relincharam, e os homens puxaram suas rédeas procurando esquivar-se de Pisces. O que não fora completamente em vão, saíram da área atacada pelos espíritos, mas não saíram da área de impacto, o que os fez caírem de seus cavalos e serem arremessados ao chão. Os dois animais não esperaram por seus donos, e num instinto de sobrevivência saíram correndo dali.

— M-mas o que?! — Um deles gritou, claramente desnorteado.

— Pensaram que iriam atingir seu objetivo tão facilmente? É uma pena... — Em tom de deboche, quase rindo, pude sentir um certo calor contraposto ao frio que antes fazia. Era o meu corpo se aquecendo com o desespero nítido do rosto deles. — Mate-os.

Obedecendo a meus comandos, Pisces atacou novamente, porém dessa vez, sem esquiva por parte deles.

Nome: Informações Preciosas
Rank: C
Descrição: Há suspeitas de que um grupo de 2 cavaleiros vem procurar a base para recolher informações, encontre e mate eles.
Recompensa: 4.000 Jewels
Cliente: Guild Master

Pisces:

Considerações:

Itens:

Mais uma tarefa que havia pego, e não sendo diferente, o cliente da missão é ninguém menos que o próprio mestre da Grimoire Heart, a atual guilda em que me encontro. Mas como já havia constatado em minhas últimas missões, pouco a pouco as tarefas estão ficando mais interessantes. Fico só imaginando quando realmente conseguirei ter uma luta contra oponentes consideráveis, obstáculos mais reais. Algo que poderia verdadeiramente me apetecer.

Com panfleto da missão, agora em minhas mãos, poderia averiguar que desta vez tratava-se de uma garota, a qual não era a primeira vez a dar as caras na guilda, está voltando dando continuidade as suas atitudes infantis, além de vandalizar a nave da Grimoire Heart. Pelo o que vejo, o susto que já fora dado por intermédio de outro membro não fora o suficiente para espantá-la de uma vez por todas.

A menina andou treinando, demonstrou ter poder mágico através de Fire Magic, a magia que obviamente permite a criação e o controle do elemento fogo. O que posso fazer com essa informação além de sorrir? Estava há um bom tempo sem usar o verdadeiro potencial do meu espírito estelar, o qual certamente travaria uma bela batalha contra esta ingênua menina.

Intrigante o fato de ninguém ter punido ela ainda. Passam por ela vandalizando a guilda e não tomam atitude alguma? Ou será que estão todos ocupados de mais para chutar essa garota daqui? Ou então, seria apenas preguiça por parte da nave completa da guilda, a ponto do mestre ter que oferecer uma recompensa para que alguém finalmente coloque um ponto final nessa história?

Poderia despertar-me a curiosidade, mas a verdade é que pouco importa as respostas dessas minhas perguntas, o que realmente tem um valor são as notas em Jewels alegadas por este panfleto que mune minhas mãos.

Preparada para um confronto, saí pelos arredores da guilda, calmamente, dando passos de uma caminhada rotineira, aos poucos contornando a nave. Era de tarde, algumas horas após o meio dia, não sei dizer com exatidão pois saí sem prestar atenção nesse detalhe. Olhando as paredes da estrutura da guilda, poderia ver alguns rabiscos e marcas como se algo tivesse queimado sua parte metálica, com aquela ferrugem aparente.

Pude ouvir uma voz, um tanto quanto infantil, ressoando a poucos metros. Ao tomar proximidade, consegui ver uma garota ruiva, de cabelos engrenhados e vestes bagunçadas em seu corpo. Uma expressão quase psicodélica formava seu semblante, enquanto com estalar de seus dedos chamas originavam-se em seus punhos, logo sendo arremessadas contra a nave.

— Ora, ora... se não é a pirralha desordeira.

— Quê?! Você tá falando comigo?! — A garota enfureceu-se com meu deboche, provavelmente por chamar ela de pirralha dando ênfase a expressão.

Junto a sua raiva, e menina criou uma esfera de chamas ao juntas suas mãos. Nesse momento já sabia que um ataque estaria por vir. Sem esperar que fosse lançado, proferi as palavras:— Portão dos Peixes Emparelhados, abra! — Empunhando a chave de ouro celestial emanando magia, concretizando a invocação de Pisces.

Dessa vez fora diferente, os espíritos apresentavam-se em sua forma humana. E no momento em que a garota lançou sua magia, os dois celestiais juntaram-se utilizando-se de sua magia para criar um jato d’água que foi capaz de interceptar a afronta da garota, e acertá-la com tal força, sendo capaz de jogar a menina na areia. Essa que agora ficaria atordoada, ao ter sua cabeça de encontro a uma pedra.

— Agora é só acabar com isso. — Sorri.

Pisces, segurando seu tridente, desferiu um golpe na jugular da garota, acabando com todas as possibilidades de que ela voltasse ali.

Nome: A menina, novamente
Rank: C
Descrição: Aquele mesma menina que estava realizando atitudes infantis a tempos atrás agora voltou e ainda com mais atitudes infantis e vândalas. A Garota é agora um especialista em usar fogo, com a habilidade da magia Fire Magic. Seu objetivo é detê-la sem que alguém note.
Recompensa: 4.000 Jewels
Cliente: Guild Master

Pisces:

Considerações:

Itens:

Havia chegado há pouco tempo de Magnólia. Fora minha segunda vez na cidade, visto que na primeira fui deixar a pequena Lucy em Fairy Tail. Lembrar de Lucy faz-me inevitavelmente a imagem de Niki vir a minha mente. Ultimamente tenho tentado ser otimista e não pensar no pior, mesmo que seja difícil devido a todos os fatores que levam às piores hipóteses. Mas não é nisso que irei focar agora, minha determinação e desejo já estão decididos. Fui àquela cidade para equipar-me, visando melhores condições de combate, aumentando minhas chances de entrar aquela minha paixão.

Já estaria de frente para o quadro de missões, naquele ameno salão da guilda. Uma missão, que por mais que ainda não fosse novidade, despertou-me a atenção. Ao destacar seu panfleto do quadro, analisei sua proposta: deveria encontrar um mago de Purple Fire Magic, o qual parece pertencer a Saberthoot, e arrancar sua mão, por ter cometido um ato de vandalismo para com a guilda, pichando nossa nave. Não foi o primeiro a tentar denegrir o patrimônio da Grimoire Heart. O que essas pessoas veem de tão legal em ficar brincando com o perigo pra fazer uns rabiscos numa nave? Ademais, não devo mata-lo, pois o objetivo a deixar uma marca para que isso não se repita.

— É uma boa oportunidade... — Sorri sarcasticamente.

Meu objetivo seria realizar essa missão sem usar minha magia, apenas com meus atributos físicos e as novas armas que comprei. Logo, já sairia da guilda definindo meu rumo para a cidade mencionada no panfleto da missão, a cidade de Oshibana.


Já na cidade, procuraria a sede da guilda legal Saberthoot. Apenas para procurar o mago, pois tenho total noção de que não seria uma boa causar um alarde e ter que enfrentar toda a guilda. E já tendo em mente de que eu deveria ser discreta, além de minhas vestes comuns de garota colegial, estaria com uma gargantilha capaz de tapar a marca da Grimoire Heart em meu pescoço. Assim não saberiam que eu era uma maga ilegal. Contudo, minhas armas estavam presas em minha cintura, chicote enrolado colocado na lateral, a adaga em um compartimento próprio na outra lateral, e a minha chave estava como um colar, presa a uma delicada corrente, mas por dentro de minha blusa.

Poderia começar a ver a estrutura da guilda, lembrando-me um pouco da arquitetura de Fairy Tail. Haviam algumas pessoas ali em frente, formando uma roda. Era como se elas estivessem atraídas por algo, ou prestigiando alguém. Intrigada, aproximei-me, então vi um homem manipulando chamas roxas como se fossem um atrativo.

Ele estava fazendo uma espécie de show de praça para as pessoas da cidade. Ao final do espetáculo as pessoas o aplaudiram e ele tomou seu rumo. Não estava voltando para a guilda, estava indo para outra direção. Cautelosamente, tentei me misturar diante das outras pessoas que começariam a se espalhar por ali, cada uma seguindo para um canto.

Continuei seguindo o mago, mantendo certa distância do mesmo, quando então as pessoas iam acabando aos poucos. Ele estava se distanciando da conturbação, contudo são sou nenhuma perita em furtividade, logo pude notar que ele estava tentando fugir de mim, pois já havia percebido que eu estaria atrás dele. Contudo não foi algo muito inteligente sair da multidão e ir parar num beco.


— Você é Konatan? — Falei logo que ficamos apenas nós dois no local.

— Sim. E o que você quer? Por acaso gostou de mim? — Ele respondeu com um sorriso malicioso.

— Você é bonitinho. Mas não estou afim de me manchar com sangue.

— Quê? Isso é uma ameaça? — Suas mãos emanaram aquela chama violeta.

Um sorriso de canto de boca foi dado. Toquei sobre o cabo de meu chicote, ainda amarrado em minha cintura, e corri na direção de Konatan. Esse por sua vez disparou uma sessão de bolas daquela chama, contudo, não me preocupei em contar quantas eram, visto que com minha velocidade máxima conseguiria desviar com até certa tranquilidade de seus ataques. Num movimento feroz, tirei o chicote de minha cintura, o qual sinuosamente espalhou-se ao meu redor, e segurando seu cabo, lancei sua corda em direção ao mago. O mesmo ficou preso, abraçado pelo eu chicote.

Saquei minha adaga da cintura e tomei proximidade. De frente para ele, deixei que vesse a marca da Grimoire Heart estampada e meu pescoço, ao momentaneamente retirar minha gargantilha. Seu olhar de desespero ao se deparar com a arma foi acalentador. Mas nada ele poderia fazer, estava literalmente de mãos atadas.

Num golpe impiedoso arranquei sua mão direita com minha lâmina. Com seu grito de dor logo logo alguém o acharia. Apenas o joguei no chão, acertando sua nuca com um chute, forçando sua perda de consciência. Limpei o sangue de minha adaga em suas vestes e recolhi meu chicote. A missão estava feita.

Nome: Vandalismo
Rank: C
Descrição: Um vândalo pichou a nossa guilda e fugiu para sua cidade. A quem diga que ele pertence a Saberthoot. Va até a cidade de Oshibana e procure pelo vândalo, nossos espiões disseram que ele se chama Konatan e é usuário de Purple fire Magic. Traga a mão do vândalo, mas não o mate. Queremos que ele espalhe a noticia que não gostamos de desaforo de ninguém.
Recompensa: 4.000 Jewels
Cliente: Guild Master

Foi boa a sensação de lutar com minhas próprias mãos. É bom não depender apenas dos meus espíritos, apesar de que não deixarei de usar minha magia. Pois minha intenção não é largar os espíritos, muito pelo contrário, é de lutar ao lado deles. Posso não ser muito boa ou muito sociável, mas minha magia é uma das únicas coisas que verdadeiramente amo. E sou grata por Pisces, por ele sempre me ajudar em minhas missões.

A chave dourada reluzia, contrastando com as armas brancas, adaga que chicote, todas sobre a cama, enquanto eu aprontava-me para pegar uma próxima missão. Sei que ainda preciso treinar mais, e me empenhar mais para poder dominar esses novos meios de equipamento, tendo assim bons artifícios em batalha. Ao terminar de aprontar minhas vestes, peguei meus equipamentos, incluindo a chave dourada, segui para o salão da guilda.

Já no salão, analisei o grande quadro e peguei uma bem simples. Seu panfleto dizia que uma garota conseguiu achar a nave da Grimoire Heart, no entanto ninguém pôde recepciona-la, e nós não poderíamos deixar que tenha a chance da localização de nossa base ser revelada. Devo encontra-la e impedir que haja essa possibilidade. Segurando a missão, arranquei-a do quadro e continuei andando rumo à saída da guilda.

O deserto de Sara Haja é vasto, essa garota não deveria ter ido muito longe, há uma grande chance de ela ainda estar aqui, a não ser que tenha ela algum meio de transporte para se locomover rapidamente. Aliás, não sei se ela é maga ou não. Por isso, tenho três hipóteses a respeito da garota: a primeira é que ela seja apenas uma perdida, e tenha achado a base sem querer, a segunda é que ela seja uma inimiga, e estava em busca disso, ou a terceira e última, ela queria se juntar a Grimoire Heart.

Continuaria caminhando, distanciando-me da guilda. Nem adiantaria procurar por pegadas, pois os ventos de encontro a areia do deserto rapidamente apagam os rastros. Contudo, não foi a primeira vez que peguei uma missão dessas. E tenho uma ótima forma para resolver esse problema. Olhei para cima, vendo aquela imensidão azul, o céu do deserto sem nenhum empecilho. Pegando a chave dourada celestial de minha posse, a direcionei para cima, munindo a chave com meu poder mágico.

— Abra! Portão dos Peixes Emparelhados, Pisces! — A extremidade em forma de âncora da chave reluziu um brilho dourado intenso, e junto a ele, o portão dos peixes do zodíaco foi aberto, trazendo acima de mim as duas enormes criaturas do zodíaco, Pisces, em sua forma animal.

— Vamos lá, novamente preciso de uma carona... — Falei montando num deles.


Junto a Pisces, fiquei sobrevoando o deserto, atrás da garota. Seria mais fácil visualizar o deserto estando por cima. Até que, em meio a toda aquela imensidão de areia, consegui avistar uma silhueta se movimentando vagarosamente. Ao meu sinal, o espírito foi em sua direção, não tão rápido, pois minha intenção era ver quem era. Pelas costas, era perceptível ver os longos cabelos e uma silhueta sinuosa, com belas curvas. Uma garota ou um homem muito sinuoso.

Poderia ser essa garota, ao que tudo indicava. Mas, infelizmente para ela, hoje estava sem muita paciência para conversa, só querendo testar mais uma vez minhas armas. Dessa maneira, em minha velocidade máxima e junto a Pisces também com sua velocidade máxima, dei um rasante em confronto as costas daquela figura e sacando meu chicote, desferi um golpe na altura de seu pescoço. De tal forma que o chicote o contornou e o segurou. Pude ouvir um ardente grito, era uma voz feminina.

Pisces subiu novamente, fazendo-me carregar a garota pelo intermédio do chicote. E após subir alguns metros, arremessei a garota com toda força em direção a uma rocha em meio as areias. Assim, após o impacto, seu corpo chegou a se despedaçar com sua cabeça saindo de seu tronco. Não sendo mais possível ela dizer a ninguém a localização da guilda.

Nome: Limpar Rastos
Rank: C
Descrição: Uma jovem garota surgiu há dias perto da nave, mas como ninguém respondeu ela partiu, encontre ela e impeça que ela divulgue a localização da guilda.
Recompensa: 4.000 Jewels
Cliente: Guild Master