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[ - Treino - ] Corrida
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CorridaDo viver que é uma corrida para a morte.
Os burburinhos se manifestavam por toda a extensão de Hargeon. A cidade se revelava através dos incontáveis navios em sua costa. Em meio a imensidão azul do mar e das nuvens de coloração alaranjada, o raivoso deus do verão e do calor se despedia dos incontáveis cidadãos da cidadela. O vento irrompia por toda a região trazendo o clima ameno das tardes em Fiore. As plantas farfalhavam e os fios dourados do menino chacoalhavam. Caminhava ele por entre as ruelas da metrópole.
Em meio as ruas cercadas por incontáveis pessoas, negociantes gritavam suas ofertas, compradores pechinchavam preços e cidadãos caminhavam despreocupados. A localidade, no entanto, é famigerada não pelos negócios que aqui ocorrem e sim por se mostrar proficiente na pescaria e tendo a magia como segundo plano, algo raro em meio as demais populações que possuem guildas como residentes.
A leve brisa que cobria a praia entrava em contato com a pele do loiro o que por sua vez ocasionara a arrepios que percorreriam por toda sua espinha. Pequenas gotículas d’água gélidas provindas do aguaceiro beijavam seu rosto. Um olhar apático se mostrava presente em sua face. O rapaz ainda emergido em seus próprios pensamentos apresentava uma insegurança e confusão interna, havia há pouco adentrado a uma guilda e sentia-se vagando sem rumo.
Sob as madeixas douradas do sol da tarde, no ar pairava o cheiro de pinheiros tais como fumaça, barro e peixe. Cameron sentira-se enojado por um momento, todavia, seu nariz logo se acostumara transformando o odor da localidade em um detalhe sórdido presente naquele ambiente que até o instante se mostrava rico em indivíduos frívolos, risonhos e inconsequentes.
Através de seus lapsos de lembranças esquecera-se da sua própria consciência, de onde se localizava. Com um súbito baque e um nítido sinal de desespero levara um tombo, tropeçou no pé de um jovem que localizava-se próximo a ele, ocasionando em um salto chocando suas nádegas diretamente com o solo.
Apoiou-se em seu próprio joelho e esforçou-se para se levantar. Sangue escorria pelo cotovelo, havia se machucado levemente. Fitava o garoto, era bonito isso é certo, possuía fios que lhe caiam desgrenhados e castanhos, feições únicas e masculinizadas, e um corpo notavelmente bem cuidado. O conjunto estrutural do maior lhe parecia familiar, apesar de não conseguir assimila-lo com nenhum nome conhecido.
- Sinto muito. – Proferiu, e apesar disso não tinha certeza se o rapaz caído havia escutado as palavras, sobre sua peça superior um simplório arranhado se apresentava. – Caralho, olha o que você fez. – Ele apontou sugestivamente para a roupa que trajava enquanto se levantava zangado. Suas narinas se mostravam dilatadas e a testa franzida dando-lhe a impressão que pularia em cima de si a qualquer instante.
O rapaz gritava identificando-se como um importante membro do conselho e sussurrava dizendo-lhe que iria fazê-lo sofrer pela camisa desfigurada. Cameron não possuía um completo conhecimento das ruas naquele instante, havia deixado acabado de adentrar uma organização e se via perturbado caso obrigado a sair devido ao incidente, sendo assim, fez o que naquele momento lhe cabia e correu.
[...]
Corria em uma velocidade significativa deixando o rapaz para trás, mantinha-se, no entanto, estável. As brisas frias e cortantes irrompiam contra seu corpo. Os fios dourados e de tamanho mediano esvoaçavam perante o vento, ricocheteando em sua própria cara. Os olhos esverdeados perpassavam em meio aos incontáveis vultos espavoridos e nitidamente animados, sentia-se seguido, e tendo em mente isso voltou-se completamente a corrida.
Adentrara ao bosque em poucos minutos, floresta está que se via hostil para a maioria dos habitantes de Hargeon, haviam-se lendas espalhadas por toda a cidade, o mago celestial pouco se importava; não se via complacente a acreditar em boatos desde o início de sua adolescência e acredita piamente que o pior dos monstros é o ser humano.
O arvoredo era dono de uma beleza natural sem igual. Haviam árvores gigantescas espalhadas as quais fechavam quase que completamente o céu do ambiente, elas eram de diferentes espécies e traziam, especialmente naquela estação, uma diversidade de tonalidades esverdeadas. Existiam também flores e animais de distintas raças bichos estes que davam vida a brenha obscura. O garoto, entretanto, apenas explorava superficialmente o bosque, afinal, a tendência a desaparecidos naquela localidade é gigantesca e teme tornar-se outro conto tal qual a princesa da floresta. Olhando para trás seu desafeto ainda lhe perseguia, este com um pouco mais de dificuldade que o menor que facilmente encaixava-se em brechas devido seu tamanho diminuto.
O rapaz é um fã incondicional da corrida; sente que através desta consegue liberar uma quantidade excessiva de sentimentos, utilizando a ação como um tipo de terapia para si, centenas de pensamentos sobrevoavam sua cabeça durante o percurso a maioria destes envolvendo seus progenitores, e mais recentemente o que seria de si caso pego.
A raiva lhe consumia quando voltava a mente a seus pais. Podia sentir através de sua epiderme, dos músculos e ossos a ira vermelha movimentando-se com auxílio de seu sangue. Sua face estava ligeiramente ruborizada e quente, feito o qual sempre se mostrava presente após seus sentimentos entrarem em combustão. De seus olhos a chama vingativa e furiosa podia ser identificada. Seus passos eram pesados e rápidos e sentia-os se intensificarem por causa da raiva.
Corria como nunca correra antes, mal sentia tocar o chão e outro passo já lhe era efetuado, necessitava fugir caso quisesse sobreviver, caso desejasse se tornar alguém capaz de entrar em uma guilda. Não demorara para que despistasse o homem e com um sorriso singelo nos lábios parasse de correr. Seu corpo já trazendo uma fina camada de suor. Deixara-se escorregar por entre o tronco de uma árvore e sentiria suas pernas latejarem devido ao esforço exercido, se expunha orgulhoso do que julgara ser um treino.
Em meio as ruas cercadas por incontáveis pessoas, negociantes gritavam suas ofertas, compradores pechinchavam preços e cidadãos caminhavam despreocupados. A localidade, no entanto, é famigerada não pelos negócios que aqui ocorrem e sim por se mostrar proficiente na pescaria e tendo a magia como segundo plano, algo raro em meio as demais populações que possuem guildas como residentes.
A leve brisa que cobria a praia entrava em contato com a pele do loiro o que por sua vez ocasionara a arrepios que percorreriam por toda sua espinha. Pequenas gotículas d’água gélidas provindas do aguaceiro beijavam seu rosto. Um olhar apático se mostrava presente em sua face. O rapaz ainda emergido em seus próprios pensamentos apresentava uma insegurança e confusão interna, havia há pouco adentrado a uma guilda e sentia-se vagando sem rumo.
Sob as madeixas douradas do sol da tarde, no ar pairava o cheiro de pinheiros tais como fumaça, barro e peixe. Cameron sentira-se enojado por um momento, todavia, seu nariz logo se acostumara transformando o odor da localidade em um detalhe sórdido presente naquele ambiente que até o instante se mostrava rico em indivíduos frívolos, risonhos e inconsequentes.
Através de seus lapsos de lembranças esquecera-se da sua própria consciência, de onde se localizava. Com um súbito baque e um nítido sinal de desespero levara um tombo, tropeçou no pé de um jovem que localizava-se próximo a ele, ocasionando em um salto chocando suas nádegas diretamente com o solo.
Apoiou-se em seu próprio joelho e esforçou-se para se levantar. Sangue escorria pelo cotovelo, havia se machucado levemente. Fitava o garoto, era bonito isso é certo, possuía fios que lhe caiam desgrenhados e castanhos, feições únicas e masculinizadas, e um corpo notavelmente bem cuidado. O conjunto estrutural do maior lhe parecia familiar, apesar de não conseguir assimila-lo com nenhum nome conhecido.
- Sinto muito. – Proferiu, e apesar disso não tinha certeza se o rapaz caído havia escutado as palavras, sobre sua peça superior um simplório arranhado se apresentava. – Caralho, olha o que você fez. – Ele apontou sugestivamente para a roupa que trajava enquanto se levantava zangado. Suas narinas se mostravam dilatadas e a testa franzida dando-lhe a impressão que pularia em cima de si a qualquer instante.
O rapaz gritava identificando-se como um importante membro do conselho e sussurrava dizendo-lhe que iria fazê-lo sofrer pela camisa desfigurada. Cameron não possuía um completo conhecimento das ruas naquele instante, havia deixado acabado de adentrar uma organização e se via perturbado caso obrigado a sair devido ao incidente, sendo assim, fez o que naquele momento lhe cabia e correu.
[...]
Corria em uma velocidade significativa deixando o rapaz para trás, mantinha-se, no entanto, estável. As brisas frias e cortantes irrompiam contra seu corpo. Os fios dourados e de tamanho mediano esvoaçavam perante o vento, ricocheteando em sua própria cara. Os olhos esverdeados perpassavam em meio aos incontáveis vultos espavoridos e nitidamente animados, sentia-se seguido, e tendo em mente isso voltou-se completamente a corrida.
Adentrara ao bosque em poucos minutos, floresta está que se via hostil para a maioria dos habitantes de Hargeon, haviam-se lendas espalhadas por toda a cidade, o mago celestial pouco se importava; não se via complacente a acreditar em boatos desde o início de sua adolescência e acredita piamente que o pior dos monstros é o ser humano.
O arvoredo era dono de uma beleza natural sem igual. Haviam árvores gigantescas espalhadas as quais fechavam quase que completamente o céu do ambiente, elas eram de diferentes espécies e traziam, especialmente naquela estação, uma diversidade de tonalidades esverdeadas. Existiam também flores e animais de distintas raças bichos estes que davam vida a brenha obscura. O garoto, entretanto, apenas explorava superficialmente o bosque, afinal, a tendência a desaparecidos naquela localidade é gigantesca e teme tornar-se outro conto tal qual a princesa da floresta. Olhando para trás seu desafeto ainda lhe perseguia, este com um pouco mais de dificuldade que o menor que facilmente encaixava-se em brechas devido seu tamanho diminuto.
O rapaz é um fã incondicional da corrida; sente que através desta consegue liberar uma quantidade excessiva de sentimentos, utilizando a ação como um tipo de terapia para si, centenas de pensamentos sobrevoavam sua cabeça durante o percurso a maioria destes envolvendo seus progenitores, e mais recentemente o que seria de si caso pego.
A raiva lhe consumia quando voltava a mente a seus pais. Podia sentir através de sua epiderme, dos músculos e ossos a ira vermelha movimentando-se com auxílio de seu sangue. Sua face estava ligeiramente ruborizada e quente, feito o qual sempre se mostrava presente após seus sentimentos entrarem em combustão. De seus olhos a chama vingativa e furiosa podia ser identificada. Seus passos eram pesados e rápidos e sentia-os se intensificarem por causa da raiva.
Corria como nunca correra antes, mal sentia tocar o chão e outro passo já lhe era efetuado, necessitava fugir caso quisesse sobreviver, caso desejasse se tornar alguém capaz de entrar em uma guilda. Não demorara para que despistasse o homem e com um sorriso singelo nos lábios parasse de correr. Seu corpo já trazendo uma fina camada de suor. Deixara-se escorregar por entre o tronco de uma árvore e sentiria suas pernas latejarem devido ao esforço exercido, se expunha orgulhoso do que julgara ser um treino.
- Spoiler:
Treino para mais um ponto de velocidade.
Vida: 275
Poder mágico: 325
Roupas
Cameron Dupont
Localização : Oshibana
Ficha de magos
XP:
(150/250)
HP:
(275/275)
MP:
(325/325)
Rank D
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