[Missões] Halri Deijin

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Como sempre outra missão me era designada, depois da última missão aparentemente minha vida realmente teve uma guinada, nada de ficar numa doceria atendendo clientes, ontem eu lutei contra um homem e, mais importante eu venci ele, a dor nas costelas ainda existe e me trás a lembrança toda vez que movo meu braço erroneamente e acabo acertando o hematoma mas cicatrizes de batalha existem em todo vencedor, não é? Esse pensamento me tornara um pouco mais feliz, ultrapassando o semblante geralmente muito frio e calculista e esboçando um sorriso sério pelo prazer de ter vencido a batalha, e mais estavam por vir, eu podia sentir isso. Mas não seriam nada comparadas ao meu objetivo final, o qual eu estava me esforçando para atingir.

Tomando meu rumo depois de sair do bar fui com a descrição da missão em punhos, lendo-a com calma e tranquilidade no tempo agora um pouco mais frio e levemente chuvoso, minha roupa de couro e longa me protegia do clima mais hostil que o normal, enquanto protegia o papel da missão com a lateral do braço para que as gotículas de água não manchassem o material e dificultassem ou impossibilitassem minha leitura. A minha breve lida resumida que fiz me deu uma ideia bem clara da missão, uma revanche contra algum trapaceiro que fizera um homem ser derrotado e espancado por estar quase impossibilitado de lutar, certamente um oponente não digno fizera isso, descobriria quem era e iria dar o troco, na mesma moeda. O caminho era extenso mas não me importava, a sensação de que iria lutar novamente mantinha meu sangue fervendo e minha boca sorrindo, era hora de machucar alguém.

O caminho acabava na tal viela, aparentemente eu não era o único por lá e um amontoado de gente de reputação duvidosa era claro, estava no meio do ninho dos ratos e não poderia simplesmente dar o troco do nada, iria me misturar e, de uma forma que sentia que seria a mais interessante, iria pegar o tal "campeão" e daria o troco nesse maldito. Tentei me misturar pela multidão, os desafiadores pulavam um de cada vez na arena para lutar contra o tal campeão, era um homem forte e aparentemente bem-vivido, não tinha a cara de quem iria dopar o seu inimigo para ganhar, mas eu não podia confiar em nenhuma das pessoas que estavam aqui, eram todos ladrões, afinal, me limitei á assistir as lutas conforme o homem ia lutando contra todos que o desafiavam, aproveitei esse tempo para estudar seu padrão de luta e entender como ele lutava conforme mais e mais eram derrotados, até um momento que mais nenhum desafiador apareceu e ele, aparentemente, dava todos por vencidos. Má sorte a dele que eu estava aqui.

-Eu desafio você! Eu gritei em resposta á sua alegria de ter vencido todos, as pessoas se viraram e começaram á encarar, as pessoas a minha frente abriam espaço enquanto eu andava em direção a vala para o combate, alguns cochichavam que "não tem chance de ganhar." ou "quem diabos é esse novato?" mas eu simplesmente ignorei, e desci a vala para a tal da "arena" encarando de frente o tal do campeão, seus músculos eram claramente mais desenvolvidos que os meus mas isso não me intimidava, a vontade de sangue me deixava inconsciente á desvantagem. O homem aparentemente não gostara muito de mim e, tão logo quanto eu desci na arena ele começou a avançar, sua primeira investida era um soco de direita, algo que eu já sabia pela repetição desse golpe várias e várias vezes contra os outros competidores, então utilizei meu braço esquerdo para travar seu soco colocando-o em sua articulação e, aproveitando a abertura, socá-lo com o direito diretamente no queixo fazendo-o recuar alguns metros de mim e abrindo mais espaço.

A luta prosseguia e ele conseguia alguns golpes sobre mim, sua força maior dava-lhe alguma vantagem em alguns golpes mas meu conhecimento de seu padrão de luta me dava a vantagem em outras, a batalha foi decidida em uma só movimentação, o homem vinha furioso aplicar-me um ganho com seu punho direito, eu movimentei meu corpo para esquivar para a direita e levantei meu joelho enquanto avançava contra ele, aplicando uma joelhada diretamente em sua barriga e fazendo-o curvar, aproveitando esse momento de vulnerabilidade acertei com o joelho diretamente contra seu nariz que, com seu corpo curvado, estava pouco acima de minha cintura, fazendo-o cair para trás ainda não derrotado. Me abaixei ao seu lado e comecei á usar o cotovelo para aplicar golpes diretamente em sua cara, até que o homem  ficasse com sangue por toda a face.

Isso me tornava o vencedor, e o troco estava dado. Me abaixei ao lado de seu ouvido e disse.

-Joe manda lembranças. E me levantei novamente, aclamado pela corja de bandidos e saí dali o mais rápido que pude, vitorioso e com mais uma missão concluída.



Considerações:
-Notar os descontos de HP, conforme os golpes recebidos.
-Obrigado pela avaliação.

Missão:

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E mais uma vez estava eu, Halri Deijin, fazendo mais uma missão para qual fui contratado, isso era ótimo sem dúvidas, toda a experiência, seja em combates ou outras coisas que estava ganhando com as missões, além do dinheiro, estava ajudando bastante no meu avanço para ficar bem mais poderoso, e um passo mais á direção de meu objetivo final, nada poderia, de nenhuma forma, me parar. Estava genuinamente feliz depois de tanto tempo, mas a felicidade por tal objetivo era extremamente relativa, mas pra mim isso não importava, doa á quem doer eu iria completar meu objetivo.

Tomava meu rumo como sempre com o papel da missão em mãos, o dia estava claramente mais agradável que o anterior e o clima era mais quente e úmido, o caminho era bem tranquilo e quieto já que era um pouco afastada da cidade, dando-me tempo suficiente para ler a descrição da missão até de cabeça para baixo, recolhendo o máximo de informações que podia. No entanto isso não seria suficiente para que eu simplesmente descobrisse aonde estava a criança, precisaria, sem dúvidas, de questionar seus pais e procurar por mais pistas que pudessem me indicar o paradeiro da criança desaparecida. Esperava que isso fosse mais rápido do que parecia.

Chegando no tal povoado afastado da cidade, me encaminhei diretamente a casa da tal criança desaparecida, tocando na porta lentamente para que pudessem perceber que havia alguém na porta e então esperei para que pudesse entrar. Fui recebido por quem aparentava ser o pai da criança, sua face era abatida e claramente muito triste, claro, ele havia perdido sua prole, logo que notou que eu era o tal mago contratado me pediu para entrar e chamou sua mulher para o que parecia ser sua sala de estar. Me sentei no interessantemente muito confortável sofá e recebi um café por cortesia da mulher, pedi então que eles me falassem tudo que eles sabiam sobre o desaparecimento e me tornei todo ouvidos, respeitando e esperando sempre que eles acabavam por soluçar ou chorar. A história era bem grande sem dúvidas, e muitos detalhes inúteis eram inseridos inevitavelmente, mas cada minuto era precioso então me forcei á escutar tudo.

A história era bem interessante ao terminarem, o que levou um tempo desnecessariamente grande, mas a minha capacidade para resolver esse problema com todos os detalhes que recebi foi grandamente expandida. Se bem entendi a história o pai acordou logo de manhã e foi verificar a filha deles, que não mais estava na cama e a porta da frente estava escancarada, á princípio pensei em algum tipo de sequestro, mas um detalhe posterior instigou minha mente a outras possibilidades, a noite anterior foi bastante chuvosa e lama ficaria na bota de qualquer um que tivesse tentado entrar, ou seja, ninguém entrou em momento algum, o que me levava a crer que a garota fugiu, mesmo que sem querer, e tudo que podia fazer agora era ir atrás dela, não poderia estar muito longe. Me levantei depois de digerir a história e de pensar, dando adeus aos pais da garota com a promessa de que retornaria com sua filha sã e salva.

Sai da casa do casal atrás de pistas e comecei á escanear os arredores na busca de alguma pista do paradeiro da garota e encontrei com facilidade uma parte de folhagem bem dividida, como se algo tivesse passado por ali com força sem se importar, avancei nessa trilha enquanto olhava para o chão, a lama preservou muito bem as pegadas que eu conseguira achar logo depois da folhagem, muito menores que meus pés, o que indicava alguém de idade muito pequena. As pegadas continuavam por um bom caminho até que comecei a ouvir algum tipo de choro ao longe, não conseguia identificar nada pela folhagem densa do local, então, iria usar uma de minhas muitas artimanhas, fechando meus olhos e lançando parte da minha magia pelo solo para me conectar com esse. Conseguia sentir tudo ao meu redor em um raio de 15 metros, encontrando uma pequena garotinha encolhida atrás de uma árvore chorando, guiando-me pelo "Earth Sense" fui em sua direção, evitando os obstáculos apesar de estar de olhos fechados, até encontrar com a menina e pegar ela no colo, sem resistência, graças á minha força superior, e tomando o caminho de volta para a casa do casal.

O caminho de volta fora bem rápido com a ajuda do "Earth Sense", e então deixei-a na frente de casa com os pais muito agradecidos, abrindo meus olhos para ver se estava realmente correto e, então, saí do local com a sensação de trabalho cumprido.



Considerações:
-Obrigado ao avaliador.
-Me foi passado que técnicas criadas podem ser utilizadas sem treino, então vou partir desse princípio

Missão:

Técnica Utilizada:

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O clima era estranho, dessa vez algo mais estava me movendo, mais uma missão á ser feita e mais um passo próximo de meu objetivo mas, mesmo assim, algo parecia diferente das últimas quatro vezes que fizera isso, uma sombra parecia estar ao meu redor, cobrindo-me e sufocando-me em cada passo que dava, diminuindo-me e desacelerando-me a cada segundo, me deixando...nervoso. Não tinha tempo para isso agora, então me forcei á retomar minha postura após parar alguns segundos para retomar o ar, aparentemente saindo de algum transe ao cair uma gota de chuva na minha cabeça, me levando á olhar para o céu, descobrindo a chuva torrencial que acabara de começar e me seguiria até meu objetivo. Voltei a caminhar, retomando meu rumo com a cabeça mais limpa.

A chuva molhava o papel mas, pelo menos, tive tempo suficiente para ler este por completo e com atenção, pegando o papel agora todo molhado e manchado e amassando-o com a mão direita, lançando-o na terra que, refletindo minha manipulação sobre essa, engolia o papel para que eu nunca mais o visse na vida. A missão parecia simples, dar uma de gatuno e incriminar outro, isso me parecia errado aos olhos da lei, mas se o conselho aprovou uma missão assim para ser feita, eu apenas á faria, estava fazendo o certo no fim, não é? Então não havia o por que de questionar, somente completar esta seria o certo á ser feito. Esse pensamento martelava no caminho chuvoso, cada gota me fazia pensar mais e mais pela trajetória longa do caminho, até chegar na cabana dita.

A cabana parecia estar abandonada, mas isso era muito improvável, eu não conseguia ver nenhuma luz ali dentro mas por algum motivo tinha a suspeita de que alguém estava ali dentro de qualquer forma, então fui me aproximando com cuidado, o barulho da chuva mascarava os barulhos dos meus movimentos com facilidade, permitindo uma movimentação ágil e mesmo assim indetectada para qualquer um que pudesse estar lá dentro. Abri a porta frontal da cabana que graças estava destracada e entrei com muito cuidado e tentando ao máximo fazer barulhos, usando minha magia para amortecer o solo e diminuir o som total que fazia com minha movimentação e descobri uma pessoa deitada na cama, provavelmente a tal da Christine, procurando no armário por alguma coisa e nada achando, continuei por minha busca, movendo-me por toda a extensão da cabana na busca do tal colar sem sucesso.

Minha esperança ia acabando até o momento em que, milagrosamente, um raio de luz entrou pela janela e refletiu sobre a cama, e refletiu-se mais uma vez, revelando um colar com uma pedra bem bonita lapidada em seu centro, certamente era o tal colar que eu procurava e não iria medir esforços para resgatar esses. Avancei contra a mulher na cama, usando da minha força superior para dominar ela e impedir que visse meu rosto, ao cobrir ele com a gola alta de minha roupa, e então arranquei o colar na base da força. Incriminar o amante seria desnecessário já que além dele, ninguém mais sabia dessa localização, o que á levaria acreditar que ele á atacou, enquanto isso eu sai com o colar correndo pela porta da frente, sumindo entre as árvores e a chuva, concluindo minha missão com êxito, já que a mulher era incapaz de me perseguir efetivamente.

Entreguei o colar á tal mulher que me contratara e, então, fui novamente na direção do bar.



Considerações:
-Obrigado pela avaliação.

Missão:

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E, mais uma vez, o grande Maguinho Itinerante, Halri Deijin, saía para completa uma missão. Esforçado como só este mago para trabalhar, era a hora de mais uma tarefa que seria completa, independente das dificuldades impostas á ele. Halri não desistia fácil, e adorava um bom desafio para o almoço. A missão parecia simples, derrotar um zé ninguém qualquer que pedira um mago para testar suas habilidades, de fato enigmático. Por que alguém iria pagar para ter sua cara socada ou ser machucado? Não fazia sentido, mas as pessoas faziam coisas sem sentido o tempo todo, então, não havia muito o que questionar, senão seguir o pedido.

Indo até os arredores da cidade até uma clareira no mínimo bonita, um único homem solitário estava ali, se alongando bastante intensamente, aparentemente se preparando para algum tipo de exercício de alta intensidade ou alguma coisa desse calibre. Só podia ser o homem que me contratara, então dei um passo para mais adentro da clareira, revelando minha presença para o homem que, agora mais de perto, se revelava ter muito menos a idade que eu esperava, no máximo uns 13 anos. Era uma criança basicamente, sua face empolgada com o fato de eu estar ali presente tão perto dela me deixava muito feliz, me sentia admirado pela criança que eu mal conhecia, e iria ser pago para bater nela? Qual o sentido disso?

-Qual seu nome, garoto? Eu perguntei, não iria, jamais, bater numa criança. Então decidi conversar com o garoto, se provando uma opção muito mais interessante do que seria qualquer tipo de combate. De fato a criança só queria um pouco de...orientação? Era a palavra certa de alguma forma, crescendo admirada demais em heróis magos que ouvia nas histórias, criando um espírito guerreiro e nobre em sua índole. Era meu dever incentivar que essa criança continuasse no caminho certo, e assim o fiz, ensinando-a o que eu sabia, a forma de como ela devia se registrar um mago, se assim quisesse, e até, mesmo que muito rudimentar, controlar sua mana. O garoto sorria e aparentava estar muito feliz a cada passo que caminhávamos, mesmo que ele falhasse bastante, com uma persistência e força de vontade que eu sentia espelhar a minha, de alguma forma, o garoto conseguia completar o pedido no final.

Ele seria um grande mago no futuro, eu sabia disso, e mal poderia esperar para que, um dia, eu o encontrasse novamente, se assim fosse a vontade do destino. Seu nome seria guardado numa parte funda de meu coração e eu o carregaria para sempre comigo, até o dia em que ele aparecesse novamente, como um gêiser furioso, irrompendo do solo com a força do centro da terra. Esse garoto tinha dentro dele um potencial enorme que eu simplesmente não conseguia descrever, torcia para que a orientação e guia que dera para o garoto hoje fosse suficiente para modelar este no caminho da nobreza e dos valores corretos.

Isso concluía a minha tarefa, deixando o garoto por ali para que voltasse para casa, saí dali realizado, não só por completar a missão, mas também humanamente. Nada podia tirar o sorriso que possuía estampado no rosto no momento, era a hora de treinar um pouco, assim como o garoto que tanto se esforçara agora.



Considerações:

Missão:

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Que tarefa engraçada, de fato, logo que saí do Bar eu comecei a ler o "contrato" e fiquei de imediato impressionado. Buscar uma fruta especial que cresce no topo de uma trepadeira mágica que "prendeu" um castelo inteiro? Isso seria no mínimo interessante de se fazer, e me fazia sentir falta de algum tipo de técnica para que pudesse escalar, ou pelo menos subir, tudo de uma vez. Uma boa ideia para o futuro, sem dúvidas, seria útil.

Saindo do bar e me dirigindo até o tal castelo, bastante longe da área central de Era, diga-se de passagem, o caminho era ardiloso e cansaria pessoas menos preparadas, por sorte eu era um Mago Itinerante e estava mais do que acostumado com distâncias longas por caminhos tortuosos e perigosos, a pessoa certa para a tarefa sem dúvidas. O caminho já estava no seu final quando a noite começava a cair, uma noite lindamente estrelada e complementada pela Lua Cheia banhando toda a floresta em que eu me encontrava com sua luz prata, conseguia ver finalmente o pico do castelo, rodeado por algum tipo de organismo por todos os lados, não havia o que questionar, claramente era a trepadeira a qual fora informado no "contrato", isso seria uma das missões mais perigosas que faria, mesmo sem um combate.

Postado ao pé do castelo, no começo da trepadeira, eu olhei para cima e disse, sozinho.

-Isso vai ser do caralho!



Considerações:

Missão:

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A patrulha, que mal percebera existir mesmo tendo chego no castelo, não me interrompera, reconhecendo-me como o homem que o patrão destes provavelmente contratara para poder completar o contrato. Seja qual for o motivo, não me interessava saber de qualquer forma, então comecei a minha grande, e provavelmente bastante perigosa, odisseia para escalar a trepadeira, procurando sempre os mais firmes que podia para me apoiar e agarrar, e subindo um passo após o outro, sem pressa.

Se fosse com muita fome ao prato, poderia acabar caindo de uma altura que não seria nada boa, então fui com calma suficiente para sempre estar pronto para um "Plano B" e não cair direto para uma provável morte certa. Conforme a altura subia, mais meu medo aumentava, tentava não me fazer pensar nisso, o que de fato era difícil, o castelo era bastante alto e sempre que eu dava alguma vacilada meu corpo entrava em choque e eu me agarrava com mais forças ás trepadeiras que eram quase um porto seguro para mim. Não iria ser parado por um medo de altura, de jeito nenhum, uma vida dependia que eu fosse até o fim buscar essa maldita fruta, e não iria desistir até conseguir.

-Sem fraquejar, Halri. Você consegue! Eu gritei, a altura impediria que qualquer outra pessoa além de mim ouvisse de qualquer forma. A motivação era de certa forma útil para me fazer esquecer a altura que estava e como estava basicamente rindo na frente da morte. Mas nem ela iria me impedir, contrato dado é contrato completo, então, continue subindo!



Considerações:

Missão:

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Metade do caminho já havia sido superado, a altura era enorme de fato, mas mesmo assim eu não iria fraquejar já que mais da metade já havia passado. O único caminho agora era continuar indo para frente, no caso para cima, né? Continuei minha odisseia escalante pelas paredes do castelo, me segurando nas trepadeiras que ficavam perigosamente finas conforme eu ia me aproximando cada vez mais do topo, deixando a dificuldade, ainda não suficiente alta, ainda pior.

Por vezes eu achava que iria cair, a insegurança e medo me pregavam peças que me faziam pensar no que estava fazendo, mas me recompunha em poucos momentos em que tirava para recuperar o fôlego e reorganizar minhas ideias. O caminho já estava acabando, podia ver o fruto no topo da trepadeira, era bonito sem dúvidas, e beleza deste quase me fizera perder a compostura, retomando meu caminho logo depois para em pouco tempo alcançar o, finalmente, final do castelo. Pegando o fruto em mãos e guardando-o com cuidado numa bolsinha para que não fosse afetado na descida, tomei algum tempo para observar a vista antes que começasse a descida.

Era, no mínimo, uma recompensa maravilhosa pelo esforço, olhar Era por cima, banhada pela luz da Lua.

-É uma ótima visão. Não foi de tudo em vão. Eu falei para comigo, me preparando para começar o caminho de volta até o chão, com o fruto.



Considerações:

Missão:

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Entreguei o fruto para o homem, a descida fora melhor do que esperava e, fazendo isso, meu trabalho estava completo. Saí do local no instante seguinte, estava afim de treinar, mas, desta vez, não sozinho.



Considerações:

Missão:

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Fui então até o local requisitado pela missão, o tal templo dos Escultores, para buscar o escultor que seria o meu escoltado. Como um bom mago, boa pessoa e profissional, iria proteger este homem com minha vida, e ele chegaria á sua casa totalmente ileso, não havia alguém mais capacitado do que eu, pelo menos em força de vontade. Era hora de por minhas habilidades á prova.

-Olá, senhor escultor, eu sou a escolta. Estará em boas mãos, eu prometo. Eu disse, tentando assegurá-lo de que iria dar meu máximo para poder proteger sua vida, seja qual for o perigo.



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Missão:

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O velho era, literalmente, um velhote, provavelmente um escutor muito bem vivido e cheio de experiências, me fazendo questionar o motivo pelo qual iriam querer sua morte. Talvez algum concorrente altamente invejoso, as possibilidades eram muitas e meu tempo era pouco demais para ser desperdiçado pensando qual seria o motivo. Meu objetivo era claro, não deixar o velho morrer até em casa, e isso era simples suficiente para não haverem questões por detrás.

Tomei a frente no caminho, mas ainda suficientemente perto do homem para que estivesse num espaço de tempo favorável para uma reação rápida na defesa do velhote. Esperava que ele não fosse super lento e também cansado, pois isso iria atrapalhar demais nosso trajeto, apesar de favorecer a defesa por nosso movimento lento e facilmente defensável.

Meus olhos estavam arregalados e meus ouvidos atentos, procurava-me manter alerta ao perigo que podia estar escondido em cada galho de cada árvore no caminho.



Considerações:

Missão:

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O caminho era bastante longo e, apesar da grande quantidade de tempo que já se passara desde que saímos do templo havíamos andado muito pouco. O velho era, infelizmente, extremamente lento para a viagem, o que nos deixava exposto, como eu temia, tudo que eu podia fazer era me preparar, para seja lá o que pudesse acontecer nessa viagem. Nunca era demais estar preparado.

Pouco tempo á frente na viagem, fomos abordados por um grupo de quatro meliantes, claramente mal-intencionados que aproveitaram para confirmar minhas suspeitas sobre suas intenções anunciando o assalto, tolos no entanto, é claro que eu não iria entregar nada além de uma provável morte aos desafortunados que cruzaram meu caminho na hora errada. Um simples pensamento e minha mana se espalhou pelo chão logo abaixo dos quatro, criando uma cratera totalmente surpresa, esperava eu, abaixo de cada um, "engolindo-os" e prendendo-os em rochas maciças, incapazes de qualquer coisa, assim eu esperava.



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Missão:

Técnica Utilizada:

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Como previsto e esperado por mim, a técnica imobilizara todos eles com relativa facilidade, mas deixá-los ali imobilizado não iria adiantar, a magia não duraria muito mais e, logicamente, eles nos alcançariam-nos se tentássemos sair sem terminar isso de uma vez, então, iria tomar a decisão mais racionalmente certa. Entregar o golpe final aos homens para terminar com sua vida impura de uma vez por todas.

Lançando minha mana pela terra, fiz com que espinhos aparecessem abaixo dessa, nas crateras em que estavam presos, perfurando cada um deles por três espinhos, mirando os locais mais críticos, como pescoço, peito, etc, que pudesse para terminar com vosso sofrimento de uma maneira rápida. Essa era a vida que eles escolheram para si mesmos, e eu não devia ter remorso por tal, a vida continuaria seu caminho normalmente.



Considerações:

Missão:

Técnica Utilizada:

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A reação do velho fora deveras abalante para mim. Jamais imaginaria que ele fosse ter pena dos bandidos que, há menos de um minuto, queriam matar ele só para pegar seu dinheiro...honra, diria o velho, mas eu sei que isso é só ladainha. Eles pediram por isso no momento em que escolheram essa vida para eles, por sorte do velhote, ele quem estava me pagando, portanto eu iria ajudá-lo á enterrar os bandidos somente para que pudéssemos seguir viagem novamente, e eu me livrar desse velho maldito e lento.

Isso não era um trabalho difícil, os corpos mortos já quase que totalmente debaixo da terra agilizavam o processo em várias vezes, então manipulei de forma rudimentar minha magia para enfiar ainda mais os corpos na terra, efetivamente sepultando-os debaixo das rochas, como pedido pelo velho. Eles tiveram seu enterro, ainda que não muito honroso, o velho não tinha mais motivos para ficar reclamando, e principalmente atrasando a viagem, portanto, eu disse.

-Agora devemos ir, senhor, antes que o risco de outra emboscada cresça mais. Eles tiveram seu enterro, não há mais nada que você possa fazer por eles. E então continuei o caminho, esperando firmemente que o velho iria ouvir minhas palavras e entender que devíamos continuar se ele queria evitar mais mortes no dia.



Considerações:

Missão: