[RP - Fechada] Ulverse Hewfridmit, Elius Dominus Aestus.

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A cena se passa dias após Elis se libertar de sua recuperação, esta na qual havia durado mais de uma década para ser completada dentro de um espelho usado pelo seu pai adotivo Yoko.

Ulverse um homem experiente e desapegado do convívio social busca uma nova forma fonte de renda, compreendendo sua opções ele opta para a carreira do conselho magico de Era.

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Verdadeiramente Elis não tinha um objetivo á curto prazo e para ser sincero, nem mesmo ele sabia o que deveria fazer ao longo da vida. Sentou em um banco aleatório do local observando os transeuntes em suas vidas, em determinado momento levou as pequenas mãos até o queixo, deveria pensar no que fazer da vida. E embora fosse algo importante ele compreendia que em uma década muita coisa havia mudado. Ciente disso ele apenas permanece alí tentando pensar em algo relevante. Assim quando olha para a esquerda ele se encontra com...

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Elis se interessou com a aproximação do homem demonstrando um sorriso leal e afetuoso para o adulto. Infelizmente a criança ponderou em sua cabeça em qual seria a razão da aproximação, mas apesar disso ainda continuou com o mesmo sorriso afetuoso em seu rosto. Com a chegada do adulto á ele, retirou as mãos do queixo as apoiando em seus joelhos.  O senhor que o abordara era alto e bem constituído, e embora parecesse um tanto acabado em sua atual aparência demonstrava que estava muito ciente do que buscava e que era uma pessoa de rica experiências.

Elis ouviu o homem inclinando a cabeça para a direita em um ato inconsciente, pois de fato ele desconhecia como ser apto para entrar no conselho mágico.

— A despeito de sua indagação jejuo de tal conhecimento... — Ele hesitou ao se lembrar das outras vezes que tivera de conversar com outras pessoas. Era sempre confuso e na maioria das vezes era ignorado, pois parecia que o modo de falar que o dragão havia lhe ensinado estava longe de ser comum.

— Diligêncio por alguma coisa para estabelecer um escopo para a minha vida. És o mesmo que eu? —  Se levantou executando uma mesura para o adulto assim como o ensinaram. — Constrito em não me apresentar sou Elis… etoo. — Ele para como se estivesse para formar mais de suas frases, mas desta vez buscava pelas palavras mais simples, não poderia perder uma oportunidade de criar uma nova amizade. Estava claro que o garoto estava tão perdido e desorientado que Ulverse talvez...

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Balançando a cabeça de modo afirmativo ele concorda totalmente com Ulverse. — Ulverse, u-v-e-r-s-e. — Repetia o primeiro nome de seu mais novo amigo de modo animado, de fato desde que fora liberto o homem era a primeira pessoa que se colocava á dar alguma atenção. ( Mesmo que mínima ao peculiar garoto) — Hum, HUM! — Dando um pequeno salto se coloca em pé aceitando o convite do senhor de o seguir em busca do conselho.

Elis deixou-se a caminha tropeçando em seus primeiros passos caindo de cara no chão, modo comico de começar uma caminhada, mas logo se levantava esfregava a testa e logo corria ao lado do homem dando voltas e voltas muito animado em ter um objetivo. — Conselho mágico és regência de Era? Centro estadista.... Alvissareiro. — Comentou enquanto caminhava ao lado do homem que lhe dava atenção.

Em determinado momento correu na frente do homem confiante de que finalmente havia um rumo a seguir. — Ante, pois o conselho, apenas para sua supervivência, Ulverse? — Perguntou de modo tímido mas devido a curiosidade continuou. — conquanto não tenho tarimba com o mundo real. Apenas sei o que sei. — Esperava ouvir mais do homem que se propusera a lhe dar um objetivo a seguir em vida.

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A criança ouviu com extrema atenção cada frase que o homem lhe dirigia. Pois de fato a índole de Elis para com as pessoas poderia ser comparado a de um objeto á ser moldado e talvez usado pela pessoa sortuda ou certa, não havia como prever com exatidão o que viria a se tornar.

Ao continuar próximo do homem ele absorvia cada objetivo como se fosse os seus, tornando assim uma esperança de ser usado em prol de algo útil. Era como se o mundo que uma vez fora feito de cores e cheiros havia sido adicionado uma variedade de fatores para seu desenvolvimento, possibilidades e expectativas. Isto tornava uma experiencia rica para Elis se dessenolver e aprender com alguém que lhe fazia ter de pensar e aprimorar algo que já estava começando a enferrujar ao estar preso por uma década. Ao perceber a mão em sua cabeça ele o respondeu em tom de confiabilidade aceitando a ideologia de Ulverse naturalmente.

— Não hei de ter parentela... Yoko meu benfeitor… — A menção em revelar mais o faria ter de contar o motivo de ter sido selado e isso o levaria á algo desagradável. Hesitou em continuar e se manteve em silêncio por um curto instante,  mas jamais perdendo a animação mudou de assunto naturalmente. — Irei associar-me a teus querer, assim. Ensina-me a viver Ulverse.  — Elis não se importava com o conselho propriamente dito, no entanto se era um lugar de oportunidades e desenvolvimento ele o faria pois estava muito feliz em aprender a viver com um novo objetivo.

— Arcabouço monumental, forma clara de demonstrar autoridade. — Olhos brilhando ao observar o edifício. Elis não tinha um gosto particular para com edifícios, embora seu real interesse fosse pelo motivo de ter sido criado e quem morava em tal lugar era seu real foco.. Simplesmente era mais interessante descobrir.— Estadista tirano ou diplomático? Condescendera em nos abrigar a seus ministério com facilidade? Pergunto-me quem irá nos avaliar. —

Elis demonstra um claro interesse em guardar seu passado todavia perguntas relacionados a seu presentes não pareciam lhe desanimar. E assim mesmo contendo suas limitações ele reconhecia que o homem no qual ele seguia também havia de ter um passado, mas para agora o garoto não se importava em ser paciente e esperar pelo momento certo.

Desta forma ele caminhou alguns passos atrás seguindo o homem em seu caminho, estava esperançoso com o que viria a seguir.


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Elis apresentava estar muito bem disposto ao conversar com o homem no qual ele decidira seguir. Enquanto observava as costa do mesmo ele pendia a olhar para as ruas, céus e pedestres sempre havia algo para ele realocar sua atenção enquanto o objetivo não se fazia presente. Ao notar a presença da idosa Elis se posiciona ao lado de Ulverse, queria ver a mulher que ao momento parecia ter a mesma altura que ele, provavelmente deveria ser menor mas isso não era de importância. Por um curto momento ele imaginou o quão velha seria tal mulher, pois chamar ambos de jovem era algo a ser considerado. Dando de ombros ele a responde de sua maneira habitual..

— Logrou. — Proferiu com um grande sorriso de orelha á orelha, era de sua natureza e educação usar de tais palavras, pois querendo ou não fora criado por um dragão. Ao lembrar mais uma vez a saudação de Ulverse ele dá prosseguimento se apresentando como deveria

— Elis Dominus Aestus. — Apresentando-se em seu nome completo olhou para seu amigo esperando a aprovação do homem no qual ele seguia, era este o modo certo de se reportar a tal mulher? Se perguntou em silêncio. A olhar para as crianças ele tende a ficar com sua atenção separada mas logo se foca na mulher. — São lhes teus? os Petiz. — A perguntou de modo genuíno e com interesse.

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O garoto olha para as crianças por alguns segundos imaginando como seria o futuro, talvez em alguns anos estivesse servindo ao conselho junto com as mesmas. Com a resposta de Ulverse ele para e olha para a velha por alguns segundos, então declara o que estava pensando.

— Progredir em congregar as conveniências de Ulverse é meu único objetivo. O conselho pode gozar de minha habilidade, não me importo desde que eu esteja ao flanco de meu amigo. —

Determinou que não iria arranjar motivo melhor do que o homem havia proposto, simplesmente por não compreender o que deveria fazer.


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Presumidamente ele não notou o modo como os cavalheiros se portavam, provavelmente estava tão concentrado admirando as armaduras brilhantes e a sincronia no qual os mesmo marchavam, que mal teve tempo de pensar no que aquela idosa poderia ser. Claro, ele havia notado que ela de alguma forma pode notar que ambos eram magos.

Elis não era bem compreendido sobre o mundo social, mas de certo ele tinha uma predileção para sentir o Ethernano bem mais apurada que os humanos, mas ele não gostava de contar com isso. Ainda mais quando ele mesmo sentia que tinha uma enorme deficiência energética, talvez algo estivesse errado com ele. Ao tentar entender como tais partículas funcionavam ele ouviu e aprendeu, e até mesmo gostava. No entanto aprender algo novo, como viver na atual sociedade por exemplo era algo em que estava mais interessado

Seguindo a idosa juntamente com Ulverse ele ouve a pergunta do mais velho não se importando, ainda assim tornou a observar a passagem para o conselho se perguntando, quais seriam o principal teste para entrar em tal organização.

Assim em determinado momento parou olhando para a idosa de um modo novo, talvez, apenas talvez fosse sua mente o enganando mas pode presumir que havia algo. uma descoberta. Pois se seu elemento juntasse  com uma fonte de  Ethernano altamente concentrado, o alcançar o que Yoko chamou de Dragon Force não seria impossivel . Contornando tais pensamentos ele corre na frente da idosa erguendo os braços como um pássaro, havia descoberto algo bom.

— Monumento Pulcro. — Proferiu com um grande sorriso.

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Parou em frente aos guardas e ficou alí saltitando como se esperasse que os mesmo o reconhece-se e abrissem a porta. Porém estava claro que os homens apenas fitavam a idosa se aproximando ignorando o garoto. Sem perder a animação continuou naquele ritmo até ouvir com sua audição um tanto mais apurada que os humanos normais a mesma se apresentando, sendo assim se virou para Ulverse o perguntando.


— Dez conselheiros? Ao que posso contemplar és um cargo Solene? —

Olhou para o mais velho em busca de orientação. Indiferente do resultado seguiu a idosa para concluir o prosseguimento.


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Demonstrou um imenso animo ao andar pelo corredores, lhe rememorava as grandes cavernas no qual morava na década passada, no entanto sua atenção estava nos corredores e pessoas que ali se encontravam, talvez um dia poderia caminhar pelo local por conta própria e ainda mais se perguntava. Haveria passagens secretas neste grande castelo? Esperava que sim.

Elis havia adorado o modo como Obaba caminhava, era devagar e simples de seguir, ainda mais quando havia tanta coisa para olhar, mesmo que por vezes seu caminho era guiado por uma direção no qual ele provavelmente não desejava seguir, estava bom mesmo assim. Ao fim da caminhada havia um corredor amplo no qual se dava para uma grande porta guardada por cavalheiros de prontidão. Elis entendeu por alto como era a influência de um membro do conselho, sendo assim imaginou que se Ulverse desejasse ser um dos mesmo ele lhe ajudaria, assim pela primeira vez também desejou que tivesse tal oportunidade, assim poderia andar pelo enorme castelo sempre que quisesse.

Ao entrar na sala do presidente não se surpreendeu com a cadeira vazia, pois não entendia o motivo da mesma estar vazia ( Pois ele mesmo não se importava, apenas sabia que havia acabado o passeio pelo castelo.) Mas comentou uma única palavra antes de Obaba soltar um pequeno sorrisinho e seguir para sentar-se na cadeira.

— Desguarnecido? —

Notou a idosa saltando para a cadeira e… Puff. Transfigurou-se em uma criaturinha verde e estranha, Elis levou as mãozinha para o alto e gritou de alegria se lembrando de uma criatura no qual lhe trazia grande felicidade.

— Chelonia mydas! — Ergueu a mão esquerda até o casaco de Ulverse o puxando, e apontou para a presidente do conselho com a direita, pela primeira vez o homem via o garoto demonstrar uma atitude muito excêntrica, mais precisamente algo que ele realmente adorava estava ali naquela sala.( Ou ao menos acreditava que era uma)

— É uma Chelonia mydas Petiz! —

Fez menção de se aproximar da mesa, mas sentiu a grande palma da mão de Ulverse pousando em sua cabeça, um sinal claro que este deveria esperar. Assim caia sobre o Homem apresentar ambos para a presidente, pois Elis estava tão feliz em encontrar-se com uma Chelonia Mydas em terra firme, assim seus olhos brilhavam e ambas as mãos se estendia querendo tocá-las e pergunta-la. Aonde estava sua carapaça.

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Dominus ouviu o remate da brutal historia de Ulverse; se calou e ouviu até mesmo esquecendo de sua tão querida Chelonia mydas. Havia algo na jovem criança que se escondia, mas que sempre se lembrava de não extrapolar o potencial daquele corpo tão fraco e púbere. Pois até mesmo com o conhecimento de um dragão era incapaz de suportar, incapaz de coexistir. Algo teria de ser obstruído e assim fora feito.  A verdadeira e pura forma de usar o Dragon Slayer Sea King havia se perdido, mais seguro seria o esquecimento completo e apenas prezar pela vida do jovem garoto, mas como sabem, homens poderiam ser tão orgulhoso como dragões e os dragões tão orgulhosos como deuses.


Elis ao ouvir atentamente sobre o passado de Ulverse não o julgou, acreditou em suas palavras de modo inofensivo, acreditando que o homem havia demonstrado total e completa razão em fazer o que fizera, afinal, seus inimigos mereciam. Seus braços já estavam ao lado de seu corpo, pesados e inertes, respirou apenas uma vez e tomou como um exemplo a ser seguido as palavras do homem que agora e continuamente acreditava que lhe daria uma nova perspectiva a seguir — A verdade.

Havia uma linha clara que separava entre poder e intenção, assim todos naquele lugar poderiam entender quase que instantaneamente que a intenção da criança havia mudado, não, todos entenderam finalmente que havia algo ali, uma herança, hibernando. Sempre ao lado dele por uma década e pronta, esperando pelo momento certo de finalmente despertar. Mas não era o momento... O corpo de um Sea King Dragon Slayer deveria aguentar as pressões marítimas mais absurdas, alguém que deveria se equiparar a um dragão em tal quesito como um Dragon Slayer não poderia ser chamado de totalmente humano. Assim era fácil explicar que ao mergulhar, a pressão da água aumenta e empurrava o tímpano para dentro, provocando dor; se o mergulhador não tomar nenhuma atitude, o tímpano poderá até se romper, causando o barotrauma. perda de audição assim como Ruptura dos tímpanos é algo comum, assim vocês já deveriam entender o estado em que o jovem Elis estava antes de ser entregue e selado ao seu destino por dez anos.

Ainda calado e inerte o jovem parecia cada vez mais querer se explicar, mas as palavras simplesmente não se manifestavam, não estava com medo da presidente, de fato gostava da mulher que o lembrava da Chelonia mydas.  Mas como um sobrevivente que aprendeu como se portar e suportar o orgulho de um ser que até pouco tempo atrás reinava por todos os oceanos da Earthland, ele compreendia que deveria responder á confiança de todos ali com a verdade

— Eu… — Com a menção de suas primeiras palavras babou uma substância transparente e inodora, levou a mão a boca a segurando de modo inconsciente, continuaria.

— Fui criado por Yoko para ser um Dragon Slayer… — O corpo do garoto demonstrou certa mudança, veia azuis começavam a aparecer lentamente. não era difícil perceber que tais veias não era natural e todas convergiam de modo doentio ao seu peito, não fora difícil compreender que aquele garoto possuía um lácrima de dragão em seu corpo, ainda mais um que lhe era tão instável que era difícil até mesmo entender como o mesmo ainda podia estar vivo e continuaria, pois havia um objetivo maior... Novamente lhe vomitou aquele liquido transparente e inodoro; água. Não deveria continuar a revelar mais.

A mansidão de Elis em tentar contar sua história era algo a se estranhar, mesmo sem precisar de perícia em tal poderia-se notar que quanto mais o garoto falava, pior o estado do corpo se tornava. Veias azuis se mostravam cada vez mais forte, como se falar sobre sua história sem ocultar nada demonstrava um preço que o atual Elis não era capaz de pagar.

Ajoelhou ainda com ambas as mãos em sua boca soltando ainda mais água, assim caiu no chão incapaz de continuar com a entrevista no entanto, havia algo a dizer antes de cair na inconsciência.

—perdão. Ulverse… —

Havia um preço em falar sobre seu passado, afinal. Nem todas as coisas poderiam ser entregues sem uma garantia.


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