[RP - Fechada] Desenvolvendo laços.

Entre mim e você.

Por vezes é preciso arriscar tudo e jogar a cautela ao vento. Se alguém sempre se tornasse cauteloso sobre tudo e todos, perderiam grandes oportunidade de crescimento! E Elis estava completamente animado, sendo assim tomou imediatamente sua decisão.

Já era madrugada quando abriu seus olhos, havia sido algo novo participar do encontro anteriormente, mas agora ele deveria sair do local. Enquanto reunia força de vontade para sair da fonte termal ele ergueu a mão conferindo como seu corpo era estupidamente resistente aos efeitos de ficar por um longo tempo dentro d'água. Sua pele poderia até mesmo absorver até mesmo bem mais no qual ficará exposto e isso era de fato algo interessante, parecia que seu corpo cada vez mais se habituava á magia de Dragon Slayer.

Quando se ergueu preparando-se para sair daquele lugar, ouviu o som da porta de madeira da Onsen deslizando; nada bom, pensou rapidamente. Olhou de um lado para o outro, então sem encontrar outras opções no momento mergulhou, talvez fosse apenas uma funcionária conferindo o local. Pois ele sabia, que o horário em que ele estava não era para o publico em geral.

Entre mim e você.

Ele simplesmente hesitou. Pensou em dizer algo, mas estava tão amedrontado em ter sido pego que ficou paralisado. Seu corpo estava praticamente todo submerso na água, mas havia falhado em mergulhar á tempo de escapar do olhar da mulher de cabelos esverdeados. Mas ainda se manteve em baixo d'água.

Com seus olhos fixos na mulher, percebeu em seu diálogo que esta não estava sozinha. Entendendo isso sentiu uma sensação estranha em seu estômago, não, ele não reparou na toalha que cobria seu corpo, sua mente estava pensando no tipo de problema ele havia se metido. Quando tudo estava se encaminhando para o pior cenário possível, misteriosamente a mulher de longos cabelos esverdeados se desvaneceu como uma miragem…

De alguma forma ele ainda não conseguiu pensar em nada, fugir ou até mesmo explicar seus motivos. Apenas o som abafado dos Shishi Odoshi (Aquelas fontes de bambu) permaneceram ali; Tap, tap. Quase como um relógio ritmando para o seu tormento. Então decidiu não falar nada, olhou para sua silhueta ainda em estado submerso sem sequer se mover, silencioso tentando imaginar que tipo de garota ela era, uma Maga. Concluiu em um primeiro instante, mas também presenciou que ela tinha um rosto que poderia ser jovem para sempre, estranhamente isso havia o atraido de um modo novo, curiosidade?

Quando deu por si ela caminhou de forma determinada em sua direção. Por que não agora? Ele realmente sentiu que aquele momento era diferente, melhor do que qualquer outro. Talvez, apenas talvez ele já tenha desejado que o relógio voltasse no tempo, que pudesse fazer as coisas de um modo diferente, conseguir uma outro oportunidade para tê-la encontrado em um outro local. Mas alí, naquele momento enquanto estava estupidamente paralisado, prendendo a respiração. Se afeiçoou na garota que havia entrado sem nenhum problema; Qual a pior coisa que pode acontecer? Então ele emergiu e comentou enquanto fios de seu cabelo prateado escondia seu rosto envergonhado.

— Eu sou Elis. —

Entre mim e você.

Não era de reparar em pessoas, vivia em seu ritmo. Ele percebeu que ela estava muito distraída quando chegou. Agora que estava com o rosto para fora da água analisou seu rosto brevemente enquanto ela falava. O modo como mexias os lábios, o formato da boca, seus olhos é ele a estava encarando. Em sua mente os olhos verdes como folhas, folhas pequenininhas de sakura ficaram em evidência. Ele desviou o olhar um pouco depois mas voltou a olhar para ela.

O coração acelerou, quando simplesmente entendeu que estava sozinho com uma garota. Sua mente começava a ficar ocupada, não queria voltar ao hábito das palavras arcaicas, pois havia semanas que ele não as usava, mas para aquele momento era o melhor modo de comunicar. Temendo passar uma péssima impressão ele regrediu para o modo mais simples de falar..  
— E-Elis, esse é o meu nome... Você sempre vem aqui? — E ele acabara de falar algo repetido feito um idiota, claro ele já não era a mesma criança. Não podia ser. Quando seus pés começavam a lhe trair e deliberadamente se aproximar dela, ele voltou a se esforçar em manter certa distância; Ficar ao o fundo da piscina para sua estatura e o nervosismo havia consumido uma boa parte de sua resistência. Pela primeira vez ele percebeu que não tinha mais opções de perguntas, tudo em branco. De fato fora a pior coisa naquele momento.

Respirou tentando novamente. — Você gosta de fontes termais? — De fato outra pergunta idiota. Ele não sabia o motivo de estar assim, já havia conversado com outras garotas. Claro, nunca sozinho e em uma fonte termal; mas na verdade ele queria ter as palavras certas, conseguir amenizar a situação com algo engraçado. Então pela primeira vez foi sincero com ela.

— Eu posso ir no seu lado? Digo... Eu consigo nadar por bastante tempo, mas eu estou estranho hoje. — Nadou como um cachorrinho para o lado contrário no qual ela estava e se apoiou na borda.

Entre mim e você.

Apreciou aquilo com interesse. Era um fato em que apenas agora estava aproveitando o banho da terma do dragão de jade. Tanto pela presença da garota como simplesmente pela primeira vez de estar sozinho com alguém de outro sexo. Seus olhos repercutiram pelos longos cabelos verdes, agora, mais calmo. Julgou a garota como charmosa, bem caracterizada. Era uma linda garota por volta dos 15 anos de idade. Sua altura estava perto da dele algo entre 155 cm a 160 cm de altura. Vestida com maiô azul e branco, ele mesmo notou que seu olhar foi atraido de modo indecoroso para a região de seus pomos, coisas de garotos.

Para mudar tal pensamento e outras coisas vinham em sua mente, estas que alimentariam ainda mais aquele evento em uma direção... Ele então imaginou se ela ficaria irritada se fosse obrigada a usar um uniforme de empregada? Mais certo seria que ao perceber para onde ele estava olhando simplesmente deixaria de vê-lo como uma criança entrando na adolescência... Lembrando de como se portar decentemente, ele simplesmente abaixou um pouquinho a mais na água submergindo a linha do maxilar na água; havia coisas que precisavam de tempo para serem construídas.

Ele não respondeu sobre ela ficar alí ou não. Havia coisas que simplesmente ele teria de entender vivendo para futuramente decidir. Quando percebeu que o clima inicial havia se acalmado ele fez um auto estudo sobre sí e ela.

Sabia que seu rosto também ficaria quente e vermelho ao ter á "irmã" mais velha olhando para ele. Apesar disso ele a encarou, fazia muito tempo desde que Elis conversava com uma garota.

— Ilha coelhum... É. Ilha Caelum. — Havia uma história sobre o nome original da ilha, mas isto era um tópico completamente diferente.

De forma inconsequente ele começou a conversar com ela, despreocupado com o resultado que poderia acontecer, apenas queria ter sua confiança ou simplesmente que ela o conhecesse melhor.

— As ilhas Caelum ficam localizado em um mar, não muito longe da costa ocidental Ministrel. Mais precisamente ao Sul de Fiore. — Ele para um pouco deixando a garota absorver a informação de modo simples, então complementa.

— Mas agora eu vivo na cidade deEra com meu pai… Ele tem planos então eu o apoio com tudo que eu posso. —

Moveu os braços apenas um pouquinho tentando aproveitar da relaxante fonte termal, mas já estava a muito tempo nela.  Como se para encobrir tal estranheza ele continua a falar.

— Na verdade, sinto-me mais relaxado conversando com você... —

Descongelando lentamente ele continua a falar.

— Um mago, sim. Também sou um. E você? Acho que você pode chamar aquela garota com asas, né? —

— Estou aqui de férias... Todo dia foi tão apressado. Problemas após problemas surgiram, e houve várias ordens do conselho, correndo e obedecendo. Viver essas poucas horas aqui é realmente o momento mais relaxado que tive… —

Desde que foi liberto.

Fechou os olhos ouvindo a voz dela, respiração e até mesmo a água batendo contra a borda do local.

— Eu não tenho nenhum interesse em lutar ou lutar pelo poder. Se não fosse por causa de Ulverse e dos outros esperando por mim, eu preferiria viver desse jeito. —

Agachou mergulhando e desaparecendo com extrema facilidade da vista da garota, embora ela ainda pudesse ver a sombra embaixo d'água ainda da piscina. De modo infantil ele fica boiando olhando para as estrelas, assim como ela havia estado não muito tempo atrás.

—  Olhando para o céu quando não tenho nada para fazer, observando as nuvens aparecendo. — Elis mentiu. Mas olhou para o céu, lembrando da vida que ele teve antes de ser guardado dez anos para o futuro. Ele não pôde deixar de se sentir extremamente agradecido. Não conheceria tantas pessoas como agora, mesmo que futuramente os laços não se firmasse em um akai ito, ele ao menos tinha tentando.

Aliás este segredo, ele nunca mencionou isso a ninguém.

Até mesmo do propio Ulverse.

Ainda de olhos fechados e boiando de costas ele sussura, apenas o bastante querendo acreditar que sua presença ainda estava alí. Não que ele fosse incapaz de escutar a mesma se retirando do local.

— E você? —

Entre mim e você.

Em um primeiro momento imaginou que a origem humilde da jovem lhe trazia algum desconforto, estava errado. Com a continuação da história se sentiu mal. Pena, simpatia. Não era fácil descrever, havia um misto de coisas que se apossaram dele, agregando como uma mancha em sua essência, não podia se deixar levar por isso. Ele se aproximou cada vez mais da jovem no decorrer de sua narrativa, vagarosamente aquilo havia lhe incomodado ao ponto de imaginar que cada vez mais estava sendo arrastado para aquilo.

Quando deu por si já estava a menos de dois metros da mesma, não mudou o olhar para a marca, ouviu, mas manteve se sério a encarando. Neste momento tentou ergueu ambas as mãos até o rosto dela segurando seu rosto entre as mãos proferiu.

— O que quer fazer? —

Indiferente aos movimentos da jovem ele se aproximou de seu rosto focando em uma simples coisa, aproximou e consumiu em um simples e terno gesto contra as lágrimas dela em uma morna lambida. Este fora o custo.

— Vingança? Reconstruir sua vila? Ou julgas que já situar-se em família com a Fairy Tail? —  

Entre mim e você.

Feito o ato. Ela ouviu um claro 'Gulp' sonoro dele engolido a lágrima com certa expectativa, mas quase pendeu a cabeça para a direita de forma exagerada, fechou os olhos por um breve momento, visivelmente decepcionado com o gosto - Magia era melhor, sereias também destoava um sabor mais interessante. De fato ele ficou quieto sobre aquilo, uma vez que ainda não havia revelado sua origem mágica até aquele momento ele poderia deixá-la imaginar o motivo de ter feito aquilo.

Ele rapidamente subiu para a borda com um pequeno lance aquático enquanto Sorah mergulhava, caminhou dois passos sentando-se no chão morno do local enquanto ainda analisava qual seria a diferença fundamental de Sorah para uma Ondina. Deixando de comparar ele a responde seriamente.

— As histórias sobre a Fairy Tail… —

Seus olhos percorreram pela superfície da piscina de modo hesitante, considerou que era melhor não contrariar o pedido da garota, não conseguiria de qualquer forma.

— Sim… Eu vou visitá-la. —

Conclui de modo incerto, provavelmente uma promessa menor dependia de diversos outros fatores. Enquanto ainda estava sentado, ele respirou profundamente retornando o tópico anterior melhorando um pouco de sua visão antiga da Guilda.

— Fairy Tail parece um bom lugar para você, fico tranquilo ao ouvir isso. —

Então veio pela primeira vez o silêncio; ele quieto olhando para ela de modo assertivo procurando um modo de lhe dar também um convite, mas permaneceu em silêncio sem saber muito bem como a convidaria.

Entre mim e você.

Seu rosto se virou para ela de forma natural, simplesmente atendeu ao seu chamado sem demonstrar grande problemas. Com sua tentativa de lhe jogar água ele denota um breve sorriso amistoso.

— Certo. —

Por alguns segundos ele permaneceu parado; hora olhando para ela, hora olhando para a água. Levantou e entrou novamente para dentro da piscina, se aproximou então a perguntou.

— Do que quer brincar? —

Mergulhou o corpo deixando apenas o rosto para fora, esperou, só então perguntou.

— Esse lugar já perdeu o seu propósito, digo... Um dia, viajarei para as ilhas Caelum... Então, quando você estiver preparada quer ir comigo, que tal? —

Havia um N° ilimitado de opções para serem usadas, mas ele esperou. Enquanto esperava, podia se sentir um tanto ansioso pela resposta, ele imaginou se seria sábio emendar outras questões, mas julgou que não. Não havia mais como prolongar aquilo; a não ser que começasse a entrar em outro contexto mas isso era para outro momento.