[C] Le revers de la Cupidon

Uma nova missão era dada naquele momento, um pouco que estranha para o seu ranqueamento, e isto de uma maneira daria problemas a minha guilda, eu não entenderia como aquela missão poderia estar ali, mas eu não poderia apenas devolve-la e sim teria que realiza-la com sucesso, por isto iria até o local para receber as ordens do contratante, como também esperaria que não fosse nenhum tipo de armadilha.

Ando até o caminho das cavernas procurando pelo tal homem, que ainda não teria chegado, eu então me sento encostado em alguma parede, e assim esperaria por ele ficando um pouco entediado, doze minutos depois ouviria de alguns passos se aproximando, quando veria de um homem encapuzado, eu apenas me levantaria e seguiria até ele e assim ele me explicaria o que deveria ser feito, eu teria que estragar a vida de um casal naquele momento, e então ele mostraria da foto da mulher que estaria apaixonado, como também de seu futuro ex-namorado, a mulher era linda e eu nunca a teria visto dentro da guilda, talvez estaria tanto focado nas missões e em treinamento que a mesma teria passado despercebida, ela tinha cabelos longos com tons azulados escuros, os seus olhos eram verdes e sua pele clara que nem neve, já o homem era musculoso, odiava admitir, mas o bicho era bem bonito, aquele seu cabelo me dava invejava, podia se dizer que eu já estaria no lado daquele desconhecido, pegaria das fotos de ambos e então eu dizia – fique um pouco próximo a mim, não muito... Vou tentar acabar com o romance desses dois, e você tentará conquista-la, caso não consiga, não será problema meu, eu cumprirei minha missão assim... – era apenas o que eu falaria, quando daria as costas e seguiria andando em direção da guilda, enquanto o homem apenas ficaria no lado de fora, esperando que algo acontecesse, mas era claro que eu não conseguiria estragar daquele romance de um segundo para o outro, teria que ser bem inteligente em como acabar com aquilo.

Sigo andando até o bar, encontrado dentro da guilda, não estaria muito movimentado, mas também não estava tão vazio, me sentava em uma cadeira sozinho enquanto eu observaria as pessoas que estariam naquele local. Mesmo tendo entrado já algumas semanas, eu não conhecia muitas pessoas ali, não era muito social mesmo com os demônios, quando de repente eu veria da mulher que seria de meu alvo, e como também de seu namorado, os dois pareciam estar sempre grudados, algo que não me deixaria muito a vontade como também seria mais difícil, pareciam ser felizes, mas o homem estaria a pedir copos de cervejas um atrás do outro, imaginaria o quanto ele aguentaria.

Quando de repente a mulher se levantava da cadeira e seguiria andando até o banheiro, a mesma parecia ir fazer de suas necessidades, agora seria a maneira certa de agir, então rapidamente me levanto e em seguida sigo andando ao banco do lado aonde aquele homem estaria, aonde a mulher estaria sentado segundos atrás, ele me vira para mim com aquela sua cara já bêbada, e então em seguida dizia – você não esta vendo que a minha mulher está sentada ai? – era o que ele dizia, e então apenas ignoraria, esperando irrita-lo de alguma forma, e então pedia um corpo de cerveja para o barman, quando de repente ele voltaria a dizer novamente, desta vez tocando com o seu dedo indicador – saia daí... – eu olharia para ele, enquanto pegaria os seus dois dedos com os meus dois dedos, o indicador e o do meio, e em seguida eu apenas tiraria de meu peito, e em seguida dizia – aquieta o rabo, caso não queira perder de sua mulher... Ela parece ser uma boa pessoa para estar com um lixo como você... – o homem riria, enquanto batia o seu copo com força no balcão, o mesmo parecia ser bastante orgulhoso, e então dizia bem alto – eu lixo? Sou bonito, galante, fico com qualquer um neste lugar... As garotas me amam – e então logo eu pensaria "consegui hehehe" quando ouviria da porta do banheiro se abrindo, e então logo eu dizia sussurrando – não escutei, poderia repetir? – ele ainda não teria visto de sua mulher, e então sem pensar duas vezes ele começaria a dizer, agora gritando, por conta da bebida, não parecia estar controlando muito de seu corpo, o mesmo já estava sendo controlado pelo álcool – eu consigo pegar qualquer mulher desta guilda, não me importa qual, eu sou galanteador, você é um velho que não consegue pegar nem uma senhora... – a mulher logo pararia de seus passos, olharia para o seu namorado para ver se era ele realmente que estaria falando daquelas palavras, quando de repente ele olharia para ela, e assim uma cara de arrependimento viria a tona, e assim eu dizia com um sorriso, ainda de costa para a sua mulher – otário – e assim daria dois risos curtos, e quando de repente ele gritaria vindo em minha direção – desgraçadooo! – eu conseguiria ver de sua movimentação, os seus punhos se aproximavam de meu rosto, eu conseguiria me esquivar daquilo, mas era claro se eu fizesse isto ele não ficaria tão queimado, e então apenas ficaria parado, deixando com que o seu punho se colidisse com o meu rosto, o meu corpo era jogado do banco ao chão, indo de encontro com a parede, aquele seu corpo era bonito, parecia uma mulherzinha de tanta beleza que teria, mas ele tinha a força de um homem.

– Pare com isto! – era a voz de sua mulher, quando de repente ele partiria em minha direção, ele não parecia dar ouvido a mesma, como também ele não tinha muito um auto controle, quando de repente mas três magos partiriam em sua direção, o parando naquele momento, e então os segurariam, enquanto a mulher viria em minha direção e dava o seu corpo como suporte para me levantar – me desculpe... – era o que ela dizia enquanto lagrimas caiam de seu rosto, eu então passo a mão em meu rosto, que estava um pouco vermelho e então digo – não se desculpe, ele é o culpado... – era o que eu dizia, enquanto ela me levaria até o lado de fora da guilda, fora do bar e assim chegando na porta eu ficaria parado encostado na parede.

Olho para ela e digo – acho que consigo ir a pé agora... Boa sorte... – era o que eu dizia, enquanto ela ficaria sozinha, o homem já teria saído do local, ninguém saberia aonde o mesmo teria ido, e assim eu iria me afastando com a mão em meu rosto, sendo um pouco dramático naquele momento, passando próximo a uma parede eu veria do homem encapuzado, e então eu dizia ao mesmo não parando de andar – não levei um soco de graça, agora é sua vez... – e assim continuaria a andar até sumir do campo de visão de ambos, ficaria um pouco fora da guilda e então eu voltaria para dentro, após alguns minutos, quase chegando a uma hora, como também solicitaria por minha recompensa.

∆ LYL - FG