[RP] Um encontro culinário

Kuroi Mirai

m minha entrada afinal, após recuperar meu fôlego do que seguia-se a minha corrida anterior, buscava parecer confiante, imponente, mas era provável que parecia apenas cansada, exausta de toda perseguição enquanto sentia seu cheiro. O tempo de receber a marca da guilda, agora disposta em minha calda, era o suficiente para que uma certa distância fosse criada, isto também trazia a mim a dimensão do local do qual agora fazia parte agora. Era uma verdadeira mansão, um castelo talvez e aquela cozinha chamativa não era diferente.

- Amarelo!?

Exclamava baixinho para mim mesma, ali estava também o outro exceed que procurava, em um dos espaços do lugar belo e grandioso, além disso, esperava também encontrar a maga de antes. Palpitação e nervosismo envolvia aquilo, quase desejava a presença de Lily em meus entornos com seus miados e chamegos de gata comum, para que a tensão se esvaísse com algum som do estranho silêncio que ponderou por alguns instantes Quando finalmente encaixava em meu campo de visão a mulher que antes pudera ver e, pode-se dizer, quase conversar, eu acho... as forças quase escapavam-me, juntando-se em um amontoado estranho de palavras.

- Pra-prazer, sou Kuroi Mirai, a maga da lua de sangue, pode me chamar de Kurai, o apelido é por causa da cor dos olhos e ... tamanho... Você falou comigo antes, mas não tive a chance de me apresentar, sou uma gata, digo, exceed...

Meus olhos oscilavam entre ambos enquanto minhas patas fechavam-se junto ao corpo, colando-se contra minha cintura e minha calda balançava concluindo tudo aquilo, quase clamava por algum sinal positivo que pudesse me livrar do desespero pleno. Mas, milagres não acontecem para quem não os buscam, eu sabia disso, precisava criar minha própria situação para que pudesse conseguir a amizade dela, e, dele também.

- Sei fazer peixe...

Estávamos em uma cozinha então, porque não começar uma interação com comida. Só tinha um problema, uma pequena peculiaridade que fazia minha forma de começar uma amizade ser um tanto quanto falha... eu não sabia preparar nada.

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Kuroi Mirai

is que aquilo firmava-se cada vez mais diante de mim, o ar parado da sala parecia balançar e me levar de uma lado a outro conforme a minha vontade. Estava nervosa com aquele encontro, não podia esconder e também não queria esconder. Meus olhos vermelhos balançavam-se confusos, desviando-se a minha canhota por alguns instantes ao encontro da parede clara em tons anis preenchida por balcões e armários, depois retornando ao encontro do olhos do amarelo, Fang era seu nome. Diferente do mesmo eu não conheci antes nenhum outro Exceed, aquele seria meu primeiro contato com um e nada parecia normal para mim no pequeno universo daquelas paredes.

- Pra-prazer, sou Kuroi... não, eu já disse isso...

Um estranho sorriso, trêmulo em forma e som escapa entre meus lábios, enquanto meus bigodes estreitavam-se pelo inconforto gerado e minha calda não acalmava-se pela forma gentil e cortês com que o Ga... Fang me abordava, talvez só deixaria-me ainda mais tensa. Contudo, não era do meu feitio deixar isso me abater, fechando meus olhos um instante daria um longo suspiro enchendo meus pulmões e soltando a seguir minhas preocupações em forma de ar.

- Então você é meu senpai! Imagino quão forte você é...

O nervosismo ia transformando-se em empolgação, ele era um pouco baixinho e talvez um tanto diferente de mim, mas já tinha seus méritos e tempos por ali, minha curiosidade por ele aos poucos instigava-se. Seu poderes e força, poderiam ser um realento e reforço de meus objetivos de tornar poderosa e respeitada mesmo não sendo uma humana como os demais que via ali, sequer umas das grandes espécies. Isso não abalaria nenhum de nós, somos aqueles que acreditamos em nossos potenciais quando outros não acreditaram, isto empolgava-me.

- Por sinal, eu não sei fazer peixe, desculpe por isso, saiu no nervosismo... Qual sua magia senpai? Você deve ser incrível por já estar aqui enquanto eu apenas pensava em ser maga!

Talvez eu estivesse enganada, quanto a ele conhecer mais de nossa espécie Exceed, quanto a ele ser forte ou sobre já estar a bastante tempo por ali, entretanto, era um hábito construir de inicio uma certa imagem, a todo ser pensante e ele certamente transmitia essa áurea para mim que estaria ainda apenas nos primeiros passos como maga.

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Kuroi Mirai

ão parecia que importavam-se com o fato de não saber cozinha, de fato, parecia que as preocupações giravam em outras direções durante o diálogo. Não sou exatamente uma conselheira, nem tão sensível que use minha capacidade de observação para mais que minhas batalhas, mas, parecia que um lado mais fraterno desenvolvia-se em mim quanto mais eu me aproximava das pessoas, dos magos e permitia que também estes aproximavam-se de mim. Fang parecia um pouco distante e então perto, era impossível não notar que ele estaria também incomodado com algo, talvez, ele também estivesse presenciando sua primeira Exceed e assim como eu surpreendera-se. Poderia ser isso.

Toco minhas palmas das patas umas contra as outras, produziria som se fossem humanas mas as almofadas amorteciam este enquanto apenas o efeito de "acima disso tudo" era contemplado. Sair de um possível clima ruim que poderia estabelecer-se era minha intenção, ele dizia-se fraco, que seja, nem sabia se isso seria verdade ou apenas humildade descabida, mas, também não faria diferença as consequências disso. Se ele não fosse forte, não desacreditaria a mim da esperança de ser forte ao fim e mesmo ele ainda tinha todas possibilidades e não estaria ali a tanto tempo. Pensamento concluído, sorria e bem, voltaria a fazer o que mais faço. Falar.

- Não sei se acredito ou não na sua não força, veremos isso outra hora. Minha magia... bem, eu uso solid script...

Não sabia o que o mesmo conhecia a respeito das minhas habilidades através daquele nome ou ao menos, se sabia sobre ela. Se soubesse, esperava também que a subestimassem como era comum fazerem, exaltando aqueles que lutam a frente e menosprezando os que posicionam-se atrás da batalha para auxiliar os demais, mas eu, dentro de toda personalidade explosiva e chamativa vi charme em ajudar meus companheiros, agir como uma arma nas mãos do guerreiro certo e um escudo para que os que não podiam defender-se. Desde os tempos em que habitava a casa de minha antiga dona, quando peguei seus livros e li a respeito da magia das palavras, versátil o suficiente para suprir todas necessidades mágicas básicas e até avançadas.

- ... Eu escrevo e aparece, tipo isso... qualquer hora eu mostro.

Caminhava após a fase estática encerrando-a e aproximando-me de uma das mesas correndo minha pata esquerda sobre a mesma pensando sobre antes, sobre a ideia de preparar algo para nós. Não ter o conhecimento não quer dizer que não podíamos fazer, apenas que era uma nova possibilidade de aprendizado que aparecia em nossa frente e de todo, eu tinha um certo talento de fazer quase tudo de forma que fosse ao menos, lucrativa(mercenária). Virava fitando o amarelo com o canto do olho sorrindo,

- Porque não tentamos? Cozinhar, eu quero dizer, nunca é tarde para aprender e não pode ser tão complicado.

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Kuroi Mirai

Era como pensava após a apatia que a conversa assumia por alguns instantes, não seria desagradável, apenas o esperado para uma, bem, primeira vez. Safira parecia interessada em apenas assistir, não interferindo ou opinando e de alguma forma eu estaria bem com isso, todos tem seu tempo e situações.

- Bom, porque não começamos?

Olhava a minha volta curiosa buscando encontrar algo como uma espécie de refrigerador, uma estrutura composta com gelo que pudesse manter coisas como aquela carne resfriada e encontraria de forma bem rápida. Lugares grandes como aqueles normalmete tinham algo assim, seja para adegar bebidas ou comidas, aprendi com minha antiga dona que deixava a vida de maga para cada vez mais trabalhar em coisas secundárias como essa. Mais seguras para uma agora mãe, ela dizia.

- Ali deve ter algo que possamos usar!

Caminhava até o lugar abrindo a porta para cima para ver e como uma sorte de gata preta, porque evidentemente gatas pretas dão sorte, não renda-se as fofoquinhas que dizem que não, ali estava alguns peixes esperando para ser prontos. Havia um problema entretanto, patas peludas não podiam pegar sem danificar ao menos para os humanos aquela carne. Em volta abrindo alumas gavetas encontrava algumas luvas, procurava as menores o possível e ainda assim pareciam grandes. Mercenária como sou(no sentido de ver lucro), não desistia por aquilo e dava alguns nós em torno da luva para que se fixasse de alguma forma a minhas patas ainda que não totalmente funcional, sempre com cuidado para não danificar a luva com as garras. Retráteis e sob meu controle minhas pequenas.

- Pronto!

Voltava aos deliciosos seres marinhos ou talvez de água doce, não importava para mim. Retirava-os dali com cuidado dispondo-os sobre uma mesa que aparentemente estava limpa, eu esperava que estivesse. Selecionava facas afiadas no faqueiro que eu conseguisse carregar sem dificuldades para que conseguisse uma boa desenvoltura. Hora de limpá-los, pensava em minha cabeça o que afinal não era tão gostoso quanto as outras partes do peixe e que os humanos normalmente tiram. Pra começar escamas, humanos não gostam de escamas certamente, caldas, barbatanas, a espinha ao centro. Esta ultima não saia tão bem quanto planejado, mas, funcionava.

- Acho que é assim...

As coisas saíam melhor que o planejado, talvez porque eu aprendia as coisas bem rápido, ou, em outra vida eu seria uma cozinheira? Não, tenho certeza que não. Com tudo limpo, incluindo entranhas e intestinos novamente pela sorte de gata preta sem furá-los e evitando assim a bagunça que isso causaria, começava a cortar o peixe em pequenas tiras compridas e finas, talvez um pouco grande de mais para os padrões, mas, o melhor que eu podia fazer até aquele ponto em que eu mal sabia como deveria começar, muito menos concluir. Misturava um pouco de shoyo, algumas gotas de vinagre de arroz, uma pitada de sal e voi lá.

Mergulhava uma tira na mistura e degustava com prazer, qualquer forma se fosse peixe afinal estaria bom, mas aquela parecia ainda melhor. Talvez não pela receita dar certo mas pelo esforço e conquista do feito, fazia novamente com outra e outra e sorria com empolgação enquanto voltava-me novamente para Fang oferecendo-lhe uma fatia. Esperava não julgamentos por estar cru, era assim que eu preferia, talvez por ser gata, talvez por sentir-me mais em conformidade com os humanos que também apreciam assim.

- Experimente e... tente você também! Há outros ali...

Não pensava muito que talvez o dono dos peixes não gostassem muito da apreciação alheia de seus produtos aqueles instante.

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Kuroi Mirai

Parecia que o amarelo não desejava começar nada sem uma instrução primária, eu poderia tentar dá-la ainda que levando em conta a eventualidade de cada ação que por fim findara-se em um sucesso. Precisaria apenas relembrar passo a passo o que eu fiz e repassar para o mesmo de forma tranquila e certamente ele conseguiria, não havia nada de fato complicado.

- Certo... Bom, vamos do começo. Limpe as patas e mantenha suas garras mais retraídas e depois tente colocar a luva pequena bem rente e amarrar para que não solte, vai ficar um pouco desconfortável pela incompatibilidade de tamanho, mas, para evitar pelos no peixe...

Esperaria que o mesmo seguisse essa primeira e estranha instrução, sendo que para nós poderia não ser tão incomodo, mas, para os humanos que não tem pelos e meios para evitar que acumulem-se em si não é saudável nem higiênico e gosto de ter em vista todos os públicos. Enquanto isso separava outro peixe o dispondo estirado sobre o balcão limpo, o mesmo usado anteriormente.

- Bem... tente segurar a faca que usei antes e realizar uma raspagem para retirar as escamas, retire as nadadeiras, calda e cabeça...

Aproximaria-me passando a pata próxima de cada área em que minhas instruções seguiam-se, falando calma e pausadamente, segurando todo minha maneira agressiva de ser para procurar passar uma imagem mais "professora. Cadê meus óculos aqui por favor? Caminho até a pia enquanto o deixo trabalhar retirando as luvas calmamente e as dispondo ao lixo, depois, retornava para o mesmo esperando o fim daquele processo.

- Agora realize um corte suave por baixo do peixe, bem sutil, o suficiente para que consiga abrir-lo e retirar suas entranhas, mas não o suficiente para ferir seu intestino e retire tudo com cuidado. Depois,basta fatiar...

Esperava que o mesmo concluísse enquanto pensava na ultima etapa, não sabia se ela estava de fato correta, o tempero, os humanos normalmente não realizam aquela mistura mas eu achava ela saborosa de mais para não usar, então, também instruiria sobre aquilo.

- O tempero é apenas Shoyo, vinagre de arroz em quantidade bem sutil, o sal é o suficiente para o shoyo permanecer com seu gosto mais tendenciado para o salgado mesmo com a adição do vinagre, mas, pode ser apenas shoyo e ainda vai ser bom.

Estava satisfeita, cansada e cansada depois de treino e cozinhar, depois daquilo iria dormir por algum lugar da guilda.

Cons.: Vamos fazer desses posts, este e o seu sequente o fim da rp por favor

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