[GRADUAÇÃO] Blood Moons, believe is confortable - continue

Meus passos de tão longe me traziam até aquele local estranho, sem saber ao certo quase nada sobre aquele lugar que era um mistério para as cidades normais, todos em volta de lendas e contos que fazem com que pessoas comuns não se aventurem ali. Aquele local em especial, um certo som pairava no ar junto ao cheiro de carne pedro e morte, como se a montanha gritasse em desespero e dor, um clamor sutil e fúnebre, um sussurro em busca de socorro como o de minha alma inquieta por estar ali, um presságio estranho ou sensação de que mais coisas me convidavam aquele lugar inóspito.

- Acredito que seja o caminho... o cheiro de morte que acompanha os desavisados...

Sentia uma certa brisa úmida em minha face característica a ambientes como aqueles, olhos atentos a todos arredores e ainda contando que enquanto caminho minha aparência meiga seria de algum proveito para evitar uma batalha repentina que não seria de meu desejo. Minhas orelhas sempre atentas oscilando de lado com os toques sutis da floresta, passos sobre folhagens, gotas de água que caem entre os lamurios, o que mais poderia encontrar por ali?

- Não se apresse...

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Caminhando um pouco notaria que, pensando um pouco a respeito, apesar de eu estar querendo achar algo, e não ser achada, talvez ser achada também não seria tão mal. Não queria fazer nada atípico de mais e que me pusesse em situação semelhante aos que seriam atacados quando transitavam pelo local, apenas o suficiente para ser atípico e chamar a atenção para onde estava. Salto abrindo as asas e então começo um pequeno vôo, sem saber se aquilo daria realmente certo mas, um gato um pouco diferente que voa, para alguém que possa nunca ter visto minha espécie, certamente, é algo que merece ser olhado de perto. Neh?

- Talvez... dê certo...

Balbuciaria me destacando um pouco, acima das árvores e mantendo meus olhos atentos assim como minhas garras caso precisasse escrever algo de imediato. Mantenho minha respiração tranquila e mente focada, um dos lados bons de subir a tal altura também, seria ganhar uma visão mais ampla do cenário, seja para a criatura ou, para coisas que naquele evento eu poderia ignorar em prol da conclusão da missão.

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Não encontraria um homem como fora descrito em minha missão, ao lugar disso, o que podia notar em meio a floresta era uma serpente de porte avassalador e chamativo, poderia ser ela do que suspeitava ou até quem sabe, ter ela comido o homem? Clean, mas, sabia que não seria tão fácil assim.

- Será que devo atacá-la? Não me parece a melhor ideia...

Entre os gritos uivantes da floresta, meu sussurro certamente não chamaria atenção enquanto também decido o que deveria fazer a respeito daquela serpente, de todo modo, não sabia se a criatura era hostil ou apenas estaria ali, de certo, em todo modo, seria um grande empecilho se algo ali estourasse e poderia ser o traço impervisível que traria meu fim e falha. Estava decidida, cuidaria da criatura ali mesmo.

Havia alguma coisa sobre cobras não lidarem bem com temperaturas geladas, sua preferência se encontra no calor e temperaturas baixas podem lhe ser letais, além de é claro, poder causar indigestão, caso o homem procurado esteja dentro dela. Quem sabe? Aquilo poderia até ser uma ilusão como as que faço e eu me arriscar ao atacar. Não tinha muita escolha, o melhor seria ir com tudo e contar com o espaço aéreo ao meu favor. Criopulse. As garras que deslizavam ao ar, buscando um ataque direto de uma onda criogênica, causando dano assim como paralisando meu alvo, para uma decisão secundária, ou, quem sabe dispersando uma possível ilusão.

- Espero que me perdoe, não tenho muita escolha.

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O ataque não seria tão efetivo quanto pensei que seria, mesmo sendo um tipo de desvantagem para um animal como aquele receber um ataque de baixa temperatura, se isso não funcionva, não me restava escolha se não levar o combate ao extremo, chamando atenção a mais para o fato de que a mesma podia falar, solicito nos pensamentos ao fim de minha movimentação para aquilo.

Não haveria exitação, bastaria meus olhos cobrirem que não havia paralisia causada para que então meu corpo se espandisse em acompanho de uma magia deslizada no ar com minhas garras, aproveitando o máximo de minha velocidade e também me afastanto para cima no processo para comprar o tempo para que não somente aquela fosse feita, mas ainda outra no que seguia. Wizardest. Seria a primeira magia que escreveria ao ar, alvejando a mim mesma para que minha capacidades se exaltassem ainda mais.

Com a pata oposta, seguindo de maneira rápida, escrevia uma outra magia com o objetivo de interromper o avanço da cobra e paralisá-la, de forma que a mesma não se movesse e tendo minhas esperanças no aumento de minha força prévio. Stop. Tudo seria findado, caso paralisada, com mais uma escrita como a de antes, mas, com muito mais poder para empurrá-la de volta a solo e novamente causar algum dano. Criopulse.

- Se sabe falar, também é capaz de pensar, por que não esfriamos os ânimos? Tentemos entender por que fomos postas para lutar uma contra a outra!

Força mágica total: 55 Res: 61
Tudo tentativa

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Novamente as coisas não saiam de todo certas como eu havia planejado e a serpente não parecia disposta a dialogar, além disso, em suas palavras algo me chamava de fato mais atenção que o resto, "minha floresta", era inegável pensar a partir disto, que, aquela era sim a coisa que estaria atacando os transeuntes e toda luta não chamar atenção de mais nada? Duvidaria muito, não teria piedade de algo que não mostrou piedade de outros.

- Sua... ahn?

Uma onda de veneno era enviada e logo me moveria lateralmente, usando de minha velocidade e alçando um voo para esquivar-me e rodear o cenário, no mesmo ato mergulhando nas sombras de uma ilusão que cobria toda área em uma vasta extensão me tornando invisível para aquele ser, novamente escrevendo as palavras gélidas de uma nova posição evitando ser notada e buscando o melhor ângulo para uma outra magia que não aquela do momento. Criopulse.

- Espero que isso seja um adeus...

Atingindo minha magia e mantendo a paralisia da magia que perduraria por aquele tempo ainda, apenas a mantendo, em letras metálicas buscaria o derradeiro fim da serpente. Sword. Em letras laminadas, que alvejando a cabeça da serpente, na intersecção antes dela para decepá-la, lançando fora sua cabeça ou pelo menos a ferindo, assim esperava, recitando palavras que por vezes preferia evitar.

- Descanse em paz...

Força mágica total: 55 Res: 61
Tudo tentativa

Informações:

A serpente encontraria seu fim na pseudo lâmina que desaparecia, assim como também minhas demais magias enquanto me lanço no ar novamente, sentindo o vento sobre minha face e pelos, dentro da velocidade que minhas capacidades de energia conseguem e precisando de um descanso. Minhas patas trêmulas, não gostava da sensação em si de matar, mas, a quem piedade não demonstra também não versa em meus encontros e palavras o mesmo sentimentos.

- Descanse em paz... que outro seja melhor que este.

Diria de minha altura alçada em um voo alto, aina procurando se mais alguma ação poderia ocorrer ou se aquela seria de fato, minha deixa para partir deixando para trás o local mórbito e barulhento, ainda que em seu silêncio.


Tudo tentativa

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