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[ - MISSÃO - ] Aprumo
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AprumoÉ a incerteza que nos fascina. Tudo é maravilhoso entre brumas.
Os raios cortantes e empalidecidos da lua se apresentavam perante Oshibana, onde lá ganhavam pouco espaço diante as luzes ofuscantes e constantes da eletricidade, estas ditas que se apresentavam de distintas maneiras ao redor da população espavorida e animada. Cameron havia voltado há pouco para a metrópole sede de sua guilda e sequer tivera tempo para descansar quando rapidamente direcionara-se ao quadro de missões procurando uma tarefa excepcionalmente rápida e fácil para exercer.
Seus pés chocavam-se diretamente contra o solo de granito que compunha parte das estradas da localidade. Buscava incansavelmente seguir as instruções dispostas sobre o panfleto do encargo, esse que por sua vez indicava a residência a qual os atuais habitantes necessitavam de seu auxilio. As brisas frias entravam em contato com seu corpo, irrompendo por todo o ambiente e ocasionando no regozijo do louro.
Estava diante o casarão ao qual havia a briga pela custodia. Sorriu nervoso passando os dedos perante os fios dourados amarrados em um rabo de cavalo por uma liga diminuta e avermelhada. Efetuara três toques em meio a porta de ébano e nitidamente bem construída. Expunha-se nervoso defronte a situação, talvez seus clientes fossem estressados, decerto usavam magia, se esse fosse o caso possivelmente teria que abrir um portão celestial para apartar o confronto entre os casais quando este chegasse, ansiou que a pancadaria não surgisse.
Um clique rápido ecoou pelo recinto e então o ranger da porta se apresentara exibindo um homem e uma mulher de meia idade com cabelos grisalhos e olhos castanhos. – Senhor e senhora... Pelvismaluca? – Questionou identificando o nome no folheto e rezando para que não fosse um erro de escrita. Eles confirmaram com a cabeça e um alivio se manifestou. – Que tipo de sobrenome é este? – Perguntou apenas para si em tom indubitavelmente inaudível. – Estou aqui para a tarefa, sou Cameron Dupont, um mago da Sabertooth. – Proferiu levantando sua mão direita de maneira que pudesse ficar visível a marca embranquecida que fora carimbada em sua epiderme. As expressões estavam sérias, era assim que queria ser tratado, não como uma criança brincando de resolver problemas, alguém que realmente os fizesse.
A sala de estar acomodava um espaço amplo e ligeiramente adornado por incontáveis móveis que poderia julgar facilmente como artigos de luxo de uma família aristocrática e tradicional. Encontrava-se sobre confortáveis acolchoados de um sofá cinzel deliciando-se com chá e biscoitos enquanto ambos os casais explicavam suas versões das histórias, suas necessidades e a nítida briga daquele ambiente para eles. O segundo grupo de cônjuges podia ser visto como evidentemente mais novos que o primeiro, eram recém-casados, apontavam-se ainda sobre suas bodas, tendo aparentemente recebido a casa como um tipo de presente de casamento de seus pais, estes que segundo eles haviam pago três meses de aluguel para o então falso proprietário.
O mago celestial tomou mais um gole do liquido quente que achava-se disposto sobre uma xícara de cerâmica. Os senhores Pelvismaluca, por outro lado, diziam que precisavam do território apenas para eles mesmos, haviam recentemente completado uma viagem ao pequeno país de Veronica, e explicavam, que por terem uma idade um tanto mais avançada a imposição sobre privacidade era realmente primordial. Cameron compreendia.
Analisava cuidadosamente toda a situação por alguns minutos, ocasionando no conservar do silêncio diante todos os integrantes do diálogo. Lhe pareciam calmos, civilizados e exprimiam já saber o que exercer, precisavam apenas de um empurrão, um tipo de confirmação perante os atos que estavam próximos a dar-se como feitos para que assim solucionassem o impasse, um mediador que os apoiasse.
– O casal terá que ficar por um tempo até que consigam se estabilizar financeiramente e alugar legalmente uma casa, durante esse tempo pagarão um valor mínimo para vocês, atuais proprietários, nada comparado ao valor que os pais deles quitaram com o negociante. – Comentou deixando que um suspiro escapasse de seus lábios, era pesado, pensativo tentando encontrar uma solução para a questão da privacidade dos idosos. Seu cérebro estalou com um clique ligeiro. – Bem, quanto ao segundo item em pauta, não há muito o que se fazer, os jovens podem tentar evitar diálogos, esse lugar é gigantesco e creio ser difícil que se localizem, no entanto, acho que ficariam mais felizes em ouvir as experiências do casamento de vocês e todas as histórias cômicas e de grande seriedade que os envolve. – Articularia por fim. Aquilo seria bom para ambos, a troca de conhecimentos ampararia a solidão que grande parte dos indivíduos sentem quando chegam à uma idade avançada apesar de não quererem admitir, e talvez pudessem construir laços amistosos firmes durante a estada.
A conversação perdurara por mais algumas horas onde acertavam os detalhes mínimos, pareciam contentes com a situação e ligeiramente ansiosos para pô-la em pratica. Cameron se viu feliz por eles e ainda mais quando recebera seu pagamento.
Seus pés chocavam-se diretamente contra o solo de granito que compunha parte das estradas da localidade. Buscava incansavelmente seguir as instruções dispostas sobre o panfleto do encargo, esse que por sua vez indicava a residência a qual os atuais habitantes necessitavam de seu auxilio. As brisas frias entravam em contato com seu corpo, irrompendo por todo o ambiente e ocasionando no regozijo do louro.
Estava diante o casarão ao qual havia a briga pela custodia. Sorriu nervoso passando os dedos perante os fios dourados amarrados em um rabo de cavalo por uma liga diminuta e avermelhada. Efetuara três toques em meio a porta de ébano e nitidamente bem construída. Expunha-se nervoso defronte a situação, talvez seus clientes fossem estressados, decerto usavam magia, se esse fosse o caso possivelmente teria que abrir um portão celestial para apartar o confronto entre os casais quando este chegasse, ansiou que a pancadaria não surgisse.
Um clique rápido ecoou pelo recinto e então o ranger da porta se apresentara exibindo um homem e uma mulher de meia idade com cabelos grisalhos e olhos castanhos. – Senhor e senhora... Pelvismaluca? – Questionou identificando o nome no folheto e rezando para que não fosse um erro de escrita. Eles confirmaram com a cabeça e um alivio se manifestou. – Que tipo de sobrenome é este? – Perguntou apenas para si em tom indubitavelmente inaudível. – Estou aqui para a tarefa, sou Cameron Dupont, um mago da Sabertooth. – Proferiu levantando sua mão direita de maneira que pudesse ficar visível a marca embranquecida que fora carimbada em sua epiderme. As expressões estavam sérias, era assim que queria ser tratado, não como uma criança brincando de resolver problemas, alguém que realmente os fizesse.
[...]
A sala de estar acomodava um espaço amplo e ligeiramente adornado por incontáveis móveis que poderia julgar facilmente como artigos de luxo de uma família aristocrática e tradicional. Encontrava-se sobre confortáveis acolchoados de um sofá cinzel deliciando-se com chá e biscoitos enquanto ambos os casais explicavam suas versões das histórias, suas necessidades e a nítida briga daquele ambiente para eles. O segundo grupo de cônjuges podia ser visto como evidentemente mais novos que o primeiro, eram recém-casados, apontavam-se ainda sobre suas bodas, tendo aparentemente recebido a casa como um tipo de presente de casamento de seus pais, estes que segundo eles haviam pago três meses de aluguel para o então falso proprietário.
O mago celestial tomou mais um gole do liquido quente que achava-se disposto sobre uma xícara de cerâmica. Os senhores Pelvismaluca, por outro lado, diziam que precisavam do território apenas para eles mesmos, haviam recentemente completado uma viagem ao pequeno país de Veronica, e explicavam, que por terem uma idade um tanto mais avançada a imposição sobre privacidade era realmente primordial. Cameron compreendia.
Analisava cuidadosamente toda a situação por alguns minutos, ocasionando no conservar do silêncio diante todos os integrantes do diálogo. Lhe pareciam calmos, civilizados e exprimiam já saber o que exercer, precisavam apenas de um empurrão, um tipo de confirmação perante os atos que estavam próximos a dar-se como feitos para que assim solucionassem o impasse, um mediador que os apoiasse.
– O casal terá que ficar por um tempo até que consigam se estabilizar financeiramente e alugar legalmente uma casa, durante esse tempo pagarão um valor mínimo para vocês, atuais proprietários, nada comparado ao valor que os pais deles quitaram com o negociante. – Comentou deixando que um suspiro escapasse de seus lábios, era pesado, pensativo tentando encontrar uma solução para a questão da privacidade dos idosos. Seu cérebro estalou com um clique ligeiro. – Bem, quanto ao segundo item em pauta, não há muito o que se fazer, os jovens podem tentar evitar diálogos, esse lugar é gigantesco e creio ser difícil que se localizem, no entanto, acho que ficariam mais felizes em ouvir as experiências do casamento de vocês e todas as histórias cômicas e de grande seriedade que os envolve. – Articularia por fim. Aquilo seria bom para ambos, a troca de conhecimentos ampararia a solidão que grande parte dos indivíduos sentem quando chegam à uma idade avançada apesar de não quererem admitir, e talvez pudessem construir laços amistosos firmes durante a estada.
A conversação perdurara por mais algumas horas onde acertavam os detalhes mínimos, pareciam contentes com a situação e ligeiramente ansiosos para pô-la em pratica. Cameron se viu feliz por eles e ainda mais quando recebera seu pagamento.
- Spoiler:
Nome: Confusão Imobiliária
Rank: D
Descrição: Um casal alugou uma casa, o problema é que o homem que tratou do negócio não era o proprietário e agora que o verdadeiro casal chegou de férias é preciso que a situação se resolva, o seu trabalho é ajudar ambos os casais a arranjar um acordo e a resolver a situação.
Recompensa: 2.000 Jewels
Cliente: Senhor e Senhora Pelvismaluca
Vida: 275
Poder mágico: 325
Roupas
Cameron Dupont
Localização : Oshibana
Ficha de magos
XP:
(150/250)
HP:
(275/275)
MP:
(325/325)
Rank D
Avaliação Missão
Missão Concluída
+50 de Exp
+2.000 Jewels
- Observação:
Adorei a narração, continue assim, você é um bom camarão. ^^'
Narrador
Admin
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