[Treino] O Caminho - Treino de Força

Kuroi Mirai

ata borralheira, este apelido estranhamente vêm me caindo bem, tenho trabalhado sem fim dia e noite, em missões ou treinos, sempre em busca de força. Isso não parava mesmo agora, eu almejava sonhos que não permitiam que eu parasse ou que me limitasse. Estava rápida, mas, precisava de ainda mais, de força que excedesse apenas o poderio mágico, precisava que meu físico acompanhasse ao menos o suficiente para que consiga certas tarefas de maneira mais simples.

Braços sobre o solo pensamentos no futuro, era estranho enxergar minha própria silhueta em movimento no reflexo em um vidro próximo, uma Exceed fazendo flexões de braço era algo meio peculiar de fato, mais peculiar que isto era minha convicção, nunca pensara de fato aonde iria chegar, apenas no reconhecimento. Não conhecia nenhum patamar que eu realmente almeje, nada que cativou minha atenção até aquilo.

Os movimentos se seguem, continuam em descendente  e ascendente, meus braços doem, minha mente flutua, sinto cada fibra como se fosse ceder pela extensão curta do mesmo, não ofegante ou algo assim, apesar dos grunhidos que escapam através de meus lábios pela sensação de fadiga muscular, minha resistência a longas explorações físicas de meu corpo aprimoraram-se muito desde o início.

De fato saber disso é bom e luto com o tempo, dias e dias de treino para que a força também não sejam um problema, pois o desejo de alcance que motiva, o que ouvi em meio as ruas em uma de minhas caminhadas foi  nada senão sobre os magos santos, os mais poderosos e completos magos de Fiore, eu também serei uma deles e nada me impedirá.

Meu corpo cai ao solo, suor frio por mim, após algum tempo, mesmo minha respiração vacila um pouco, fora a sensação incômoda que estremece meu braço quase me fazendo derramar uma lágrima de dor, respiro rolando para meu lado direito deixando meu corpo até minha pata esquerda acomodar-se no solo vendo o céu azul, a esperança de que tudo pode no fim ser alcançado.


treininho de Força Física

Hp 205/205
Ck 380/380
Ms 28m/s

Kuroi Mirai

evanto-me devagar, é cedo, três da manhã, alguns conhecem esta como a hora do diabo, para mim, talvez todas horas sejam suas. Baforo o ar ao meio um pouco apática, distinta de meus comportamentos habituais, balançando de um lado a outro, com minhas orelhas tremendo em certo frenesi, ao mesmo tempo que por vezes me sinto forte, também me sinto uma completa inútil, fraca. Ser Exceed tem seus preços, seu ego sempre será algo que vem de dentro de você e nunca de uma motivação externa, as pessoas não olham para você como se fosse alguém poderosa, ao contrário, não esperam nada de alguém cuja fofura seja maior que a própria altura.

É uma faca de dois gumes, a motivação que me faz treinar e também o temor que tudo seja em vão, que no fim, não há como me respeitarem independente de meu avanço, não posso deixar que estes devaneios nublem meu foco. Já pensara outrora sobre meu objetivo final e alguns que desejo cumprir no meio disso. Vingança ou justiça, um destes a priori encontrará aqueles que ruíram com minha vida anterior, explorar a força que possuo com outros que retiram a beleza da magia, para no fim ser reconhecia, um objetivo, tornar-me a primeira Exceed a ocupar um lugar entre os magos santos.

A Destra de meu leito, de frente a um espelho do local junto a uma cômoda pequena em porta lateral sua, onde conseguia ter o vislumbre de mim mesma enquanto exercitava-me, começaria novamente meus treinos ainda sem toda energia que gostaria. Podia ver minhas formas definidas, minhas patas, em ênfase as traseiras com musculaturas expressivas, diferente das que notaria na maioria, mesmo humanos, ainda assim, existia uma vazio acima de mim sempre para preencher, uma lacuna que requer ainda mais poder para que seja efetiva.

Minhas pernas flexionam sobre si repetidamente, na região do joelho tensionando principalmente a região frontal da minha coxa e um pouco a anterior juntamente ao que pode-se chamar de glúteo, procuro fazer isso nas pontas dos pés para que também exercite minha panturrilha, abdômen e costas de forma secundária na busca do equilíbrio. Em minhas costas, um estojo qualquer de maquiagem cheio de coisas velhas que estava por ali, não era a primeira que tinha ficado naquele quarto e aquela era apenas umas das coisas não minhas que não pretendia descartar, servia para certas coisas, além disso, a dona anterior em algum momento poderia querer. Poucas foram as coisas que por sinal, eu mesma trouxe ao quarto que de alguma forma não queria apegar-me. Estava convicta que ainda teria uma casa para chamar propriamente de minha e estava fazendo as missões suficientes para adquirir.

Em contraposta, após algumas horas ali naquela forma e com o sol começando a dar seus sinais, as cinco e meia da manhã, virava minha cabeça a direção do solo em posição de vela, costas sobre a cama que por meu tamanho era suficiente, sendo apenas meus noventa centímetros e uma cama alta, começava uma flexão de braço erguendo meu corpo na vertical daquela forma. Tinha mais peso que o tipo de prática similar que usava antes, com uma flexão horizontal, em vela, todo peso parecia acumular-se na região superior de meu corpo. Bíceps, tríceps, antebraço, costas, peito, trapézio, tudo em equilíbrio para juntos demonstrarem a força necessária a cada suspensão, ritmadas conforme minha respiração até que a dor superasse a força de vontade. Já seria tarde daquele dia quando finalmente conseguiria sentir-me satisfeita, renovada, motivada. Caminhava até aquele mesmo espelho abrindo-o, retirando dali uma toalha e roupas que agora havia resolvido usar, indo até um banheiro próximo banhar-me. Quem disse que todo gata tem medo de água? Sentir as gotas correndo meu corpo sensível pelo esforço, limpando a dor junto de meu suor, o cansaço junto de minha apatia, naquela breve ducha antes de por fim voltar ao trabalho por meus objetivos. Visto minha roupa do primeiro dia, a que mais tenho gosto, uma camisa social branca, um short neutro curto e por cima uma saia rodada até próximo aos meus joelhos, sem sapatos entretanto. Caminho até o quarto abrindo a janela, estendendo a toalha do lado de dentro e abrindo também as portas do meu futuro.

- Um novo dia começa para mim, o meu dia.



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Kuroi Mirai

ma certa canção soava a meus ouvidos com palavras de outras eras, como uma voz me empurrando adiante, um som da minha própria alva a cada soco na madeira seca que cedia contra meus punhos vibrando toda extensão do músculo até meu braço , lendas nunca morrem, elas soam pela eternidade nos ouvidos de seus admiradores, era isso que buscava ser. Uma lenda, um fôlego de força e coragem para os outros Exceeds enquanto dava mais e mais golpes ali, minha canhota contorna a forma do meio em um golpe cruzado, com minha direita indo por baixo em um golpe poderoso ascendente.

Minhas mãos doem, minha alma ferve meu corpo estremece. Afasto-me por alguns instantes de fôlego, meus olhos passeiam a madeira distorcia suja pelo sangue, minhas patas superiores deram sua origem. Minha visão embaça e volta, frustrada com os ferimentos e minha própria fraqueza. “Lembre de quem você é, e, quem você quer ser Kurai”.

Avanço novamente em um chute ascendente poderoso que trinca o epicentro mais resistente da madeira, enquanto bufando salto em giro para desferir um chute com os calcanhares, descendente, diagonal e da grande impacto que deita uma das secções da mesma. Mais e mais chutes simples criam rachaduras, enquanto chutes mais potentes frontais as quebram lançando para trás violentamente. Podia ser pequena, mas minha força física não era subestimável, podia ferir guerreiros dentre os mais experientes. Eu sentia a força pulsante em mim.

Assumia uma postura regrada e adequada de batalha, todo o formigamento de meu corpo e meus pelos molhados pelo suor e sangue de meu corpo, meus lábios estremeceram e meus olhos por vezes perdem seu foco. Tomo uma grande dose de ar entendendo toda extensão de meu corpo exaurido, levando duas patas abertas a frente inclinando meu corpo junto de minha perna na direção oposta melo equilíbrio, executando um golpe potente que causava uma ventania em todo lugar. Estava satisfeita, precisava de um repouso antes de continuar meus trabalhos após aquilo.



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