[RP- Aberta] Um dia de bar com a nova geração

A garota se sentia solitária naquela manhã, não há nada pior do que a solidão.  Ela não conhece o amor e muito pouco vai conhecer. Mas amar não é escolha… No dia em que seu irmão alegou estar apaixonado por uma qualquer, seu mundo sob seus pés desabou. Era como saltar atrás de alguém e quando se está prestes a pegá-lo um abismo enorme se abre entre vocês. Era assim que Fuuka se sentiu em relação a isso. Os atos de entes queridos afetam muito mais do que qualquer outra pessoa e isso fez com que ela se afastasse ainda mais.

- Que fome! Resmungou quando acabara de acordar, olhou para o teto, se virou da cama e PUFF, caiu. Ela socou a própria testa no chão e se expressou da forma mais idiota possível, mesmo sendo pequena isso ocorre pelo menos 3 vezes ao mês. Mas a vida tem sempre o lado bom, acordar cedo lhe fez ter uma ótima ideia. - Estou cansada… Disse, ela bocejou de forma rude e se levantou do chão. Tropeçou em um tufo de roupas espalhadas no quarto. Recuperou-se e seguiu o seu caminho para o Bar.

Fuuka não havia trocado de roupa, por esse motivo a mesma estava de pijama no bar, ela ligou para isso? Obviamente que não, a fofura da menina parecia não ter limite. O local não estava tão cheio, simplesmente se sentou em uma das cadeiras e disse. - Quero uma porção de camarões ao Alho e Óleo, obrigada. Falou um pouco sonolenta, o dono do bar olhou seriamente para ela e respondeu. -- Não temos isso aqui, querida. E nesse momento ela arregalou os olhos e percebeu que não estava em um restaurante de 4 estrelas. - Ah, só um copo de leite, por favor. E fechou a sua expressão, suas bochechas começaram a ficar avermelhadas, suas pequenas mãos apoiadas no balcão e Fuuka se virou e viu um gato. - Que co-i-sinhaaa mais gostosa, ownti. Finalizou a frase dando uns pulinhos de alegria e indo em direção a ele, se tem uma coisa que detona a personalidade e deixa a menina fofa, são gatos. Fuuka pegou o seu copo de leite e despejou metade na vasilha do exceed.

- Bom, na realidade eu entrei para ser rival do meu irmão Encostou a própria mão no rosto e tampou um pouco a boca para que o som saísse baixo. Sentou-se ali mesmo, tentando ao poucos uma aproximação. - Promessas são legais, mas eu não acredito nelas. Disse com uma certa tristeza. Revirou os próprios olhos, bebeu um pouco do leite que ainda havia no copo e o repousou em cima de seu colo. Fuuka nunca acreditou em promessas,  juramentos, entre outros. Ela lembrou um pouco do passado, perdeu amigos, a vida era tão pura e a mesma se tornou alguém que jamais sonharia em ser.

Tudo que suas mãos faziam antigamente não eram suficiente para os outros, por isso ela matou, por isso se vingou de todos os envolvidos de seu sofrimento. E uma nova aventura pode começar, Fuuka se sente animada com tudo isso, uma guilda que lhe entrelaçou e acolheu seu pequeno corpo.

- Isso são chifres nascendo na sua testa? Perguntou fofamente enquanto encostava e acariciava, acabara de perceber que apenas eram pelos de coloração amarela.  - Que legal! Mas poderia ser chifres de verdade.  Secou a mão que havia acariciado, pois a parte em que passou estava com algo gosmento.

Expressou uma decepção que logo mudou para um forçado sorriso, encostou o copo novamente na boca e tomou um gole, só que dessa vez enchendo as bochechas e engolindo de uma vez, um bigode de leite foi desenhado acima dos lábios dela. - Você conseguiu fazer as missões? Perguntou com o dedo indicador no queixo e olhando para o teto.  - Achei complicado, sinceramente… Mas é o único jeito. Fuuka permaneceu olhando para o teto e então percebeu que isso não era modos adequados. Olhou fixamente para o exceed e uma luz de ideia surgiu acima de sua cabeça. - Um dia eu ainda vou voar, sério, deve ser magnífico. E novamente a garota boiou nos seus pensamentos e se manteve isolada, o seu miúdo corpo estava ali, mas a sua mente não. “Terra para Fuuka, ACORDA GAROTA” Pensaste e assim pôde dar atenção devida ao felino.

Fuuka bateu a sua mão no próprio rosto e então suspirou. -- A minha primeira eu tive que pescar.. Mas eu não sei pescar, então… Acabei que roubando alguns peixes do pessoal que estavam lá. Riu e logo se expressou com uma carinha muito mais fofa. -- A outra eu fiz bebidas para o pessoal da Guilda, se bem que eu fiz uma maldade... Uma cara de sapeca e gargalhou. -- Eu estava gripada no dia, um deles encheu a minha paciencia e eu coloquei um pouco de meleca na bebida dele.

Arregalou os olhos e saltou para a frente do felino, fixou os olhos nele e meio que deu uma sacudida, de modo gentil. - - Jura? Você voa? Sério? Não brinca comigo.  Fuuka se manteve energética, suas mãos soltaram ele e ficou a olhar cada detalhe do pequeno corpo dele, tão fofo e bonito.

Fuuka tomou um pouco mais de leite, ela estava passando o dedo preguiçosamente pela asa da xícara. - - Não sabia que gatos voavam… Uma dúvida enorme permaneceu na cabeça dela.