[Entrada na Guilda] Continuação

Oops~

illy foi salvo pelo infeliz que criara os anjos e pego por um dos ditos anjos, que o colocou no ombro feito saco de farinha.

O desgraçado ta zombando de mim? - Pensou Billy, uma artéria se contraindo em sua testa, ignorando completamente a posição embaraçosa na qual se encontrava ele se permitiu ser levado, afinal, já fazia algumas horas que andava pela caverna e suas pernas estavam doloridas.

Me solta com gentileza quando a gente chegar, fazendo um favor. - Disse o jovem cowboy.

Narração guilda

- Sem promessas... quem decide é o grandão aí. - O louro respondia dando uns tapinhas no braço do anjo-enlatado, o qual deu de ombros. Em poucos minutos, o trio chegou a entrada da guilda, o mestre do anjo entrou primeiro, seguido por seu anjo que ainda carregava o que poderia ser o mais novo recruta, o qual já estava recebendo olhares tortos e um tanto estranhos de alguns dos membros, um chegou até mesmo a cuspir em um pote, bem no estilo filme de bang-bang.

Em mais alguns segundos de caminhada, o anjo colocou o cowboy no chão, não foi tão gentil assim, afinal apenas o pegou pela jaqueta e levou o mais próximo do chão o possível antes de larga-lo e se desfazer em partículas de éter. O mestre do anjo abriu as portas do que parecia ser o escritório da chefe da Guilda.

- Uma dica de amigo... se ela disser pra se aproximar e que não morde... é mentira. - O de blusa verde foi embora rindo e acenando. - Boa morte novato!

Oops~

er carregado no ombro de um anjo blindado não é a melhor das experiências, mas Billy não reclamou, seus olhos seguiam a mudança de paisagem, pegando de memória cada caminho usado pelo anjo e seu mestre para chegar na guilda escura. Não demorou muito para chegarem, e a primeira coisa que Billy percebeu ao chegar foram os olhares estranhos, ele não hesitou em devolver os olhares, chegou até mesmo a cuspir no mesmo pote que um membro cuspira para se mostrar superior ao acertar de uma distância maior. Um sorriso arrogante se fez presente em seu rosto, mesmo sendo arruinado pela sua atual posição embaraçosa.

Após adentrar a guilda foram apenas questões de alguns passos para chegar ao escritório do mestre, ou era mestra? O jovem não tinha ideia. Quando foi solto - de uma maneira não muito gentil só para constar -, Billy não demorou em se levantar e ouvir a dica do sequestrador/membro da guilda. Então o mestre era uma mestra... E ela mordia.

Arrumando o chapéu em sua cabeça e colocando o maior dos sorrisos em sua cara, Billy foi até a porta e a abriu.

Com licença, sou um humilde viajante e gostaria de fazer parte desta belíssima guilda.- Dizia engrossando a voz e usando um tom educado obviamente forçado.

Narração guilda

- Garoto, vou cortar seu barato aqui e agora... humildade não vai te levar a lugar algum comigo. - A voz da mulher era séria, parecia um general disciplinando um recruta, um general com uma forte aura assassina. - Agora, passemos logo para a parte interessante... - Ela virou seu frio olhar para o cowboy, dava para sentir aqueles olhos penetrando profundamente em sua alma. - Agora, me diga sua magia e por que diabos eu deveria te aceitar em meus ranks.

Oops~

or alguns segundos, Billy ficou em um estado congelado, parado na mesma posição que tinha ao terminar de falar.

[color=#cc0066]Gah! Ela me feriu com as palavras! [/color]- Pensou colocando a mão no peito, logo onde fica o coração, como se tivesse levado um tiro.

Billy limpou a garganta e se recompôs. Sua personalidade mudando subitamente do brincalhão para o assassino, seus olhos vazios encarando os da mestra - Minha magia é guns magic e a razão pela qual deveria me aceitar? Bom, não vou contar nenhuma história triste ou melosa para que tenha pena e me aceite, eu apenas quero entrar, quero melhorar minha magia e que lugar melhor do que cercado por magos? - Billy espalhou os braços como se estivesse mostrando a área ao seu redor - Nenhuma guilda oficial aceitaria alguém como eu, então sou obrigado a ir para uma não oficial.

Narração guilda

- Hm... isso é um motivo plausível para você estar aqui... mas ainda não se faz um motivo para eu querer te colocar aqui... - Ela se ajeitou na cadeira rotatória, apoiando os cotovelos sobre a mesa e fazendo uma casinha com os dedos, encostando seu rosto a mesma. - Mas quem sabe... se jurar seguir todas as minhas ordens sem questionamentos... eu posso te dar uma chance... - Ela mantinha um sádico sorriso, escondido por suas mãos. Estava planejando algo... e coisa boa não era.

Oops~

ejavu, esse é o sentimento que permeava Billy, seu corpo congelara da mesma forma que anteriormente, a única diferença foi o impacto das palavras da mestra de cabelos roxos, suor começou a aparecer em sua testa, de forma lenta, porém segura, seu rosto começou a perder sua cor natural e qualquer expressão que poderia ter se formado desapareceu, tornando-o um perfeito poker-face. Opções começaram a jorrar dentro de sua mente, os mini-Billys trabalhavam arduamente em seu cérebro para arquivar e escolher a melhor... Foi em vão, nenhuma das opções garantia sua entrada na guilda ou até mesmo sua sobrevivência.

Sem perceber por causa do desespero, O jovem cowboy sentou no canto da sala em posição fetal, fazendo círculos no chão com o dedo, coberto por um manto depressivo.

... Ta bom, aceito...- Seu tom de voz baixo e desanimado mostrava perfeitamente seus sentimentos atuais - Mas tenha piedade, eu sou virgem.

Narração guilda

- Muito bem... então... corra. - Ela levou as mãos para debaixo da mesa, onde pegou um punhado de facas de arremesso, porém, não as mostrou, por mais que seu sorriso maligno era mais que o bastante para saber que a cobra tava pra fumar um belo de um charutão. - Hora de testar sua lealdade, moleque.

Oops~

m questão de milissegundos, Billy que outrora estava em um estado de profunda depressão, se levantou com uma urgência espantosa, seus instintos capturando facilmente as intenções maliciosas de sua provável mestre, seu corpo reagiu rapidamente, e com um gritou obviamente másculo, ele já havia percorrido a distância que o separava da porta e saído do escritório, assim correndo pelo corredor usando apenas sua agilidade, instinto e vária acrobacias para não trombar em nenhum membro da guilda ao mesmo tempo em que escapava da mestra. E é claro, sem parar por um segundo sequer de gritar de forma não masculina.

Narração guilda

A mulher correu atrás do louro rindo de forma maniaca e com as facas em mãos, ela chutava os membros para fora do caminho, sendo poucos os que conseguiram sair ilesos. Até mesmo o homem que havia raptado o cowboy teve de pular nos braços de um de seus anjos na esperança de não ser nocauteado. A mulher puxou as cinco facas de uma vez e, em um tiro certeiro, as lançou em Billy, prendendo-o contra a parede, com apenas umas pequenas feridas, nada profundo, era como se cortar com uma faca sem querer. Ela se aproximou e pegou ele pelos cabelos, com um sorriso mais parecido com um ser humano mesmo.

Muito bom cowboy... você não questionou e não engasgou no meio da corrida. - Ela soltou a cabeça de Billy, alguns dos membros da guilda se aproximaram e soltaram o rapaz da parede. - Eu, Seleshynya Dragon, lhe nomeio membro da Oracion Seis! - Ela disse, retirando o carimbo de um dos bolsos, esperando o cowboy dizer onde gostaria de levar a marca, assim que ele dissesse, ela colocaria a marca ali e voltaria para seu escritório, dando uma batida de cabelo e um estalo de dedos para arrumarem a bagunça.

Oops~

illy foi solto da parede pelos membros de sua nova guilda, com lágrimas de crocodilo escorrendo pelo seu rosto ele falou.

Em dourado... - As lágrimas se evaporaram e sua personalidade deu um giro de 180º para a de um play boy - E bem aqui linda.. - Dizia abrindo a camisa e colocando a mão no coração, exatamente onde fica o coração.