[Missão Rank C] - Furto Súbtil

Um cofre pessoal furtado, né? Como que eu iria dar prosseguimento à esta missão? Não tinha sequer uma dica de quem teria feito, ou de como. Era um caso até um pouco difícil para até os melhores, mas por não ter nenhuma pista, a única coisa que viria à mente era que um dos que poderiam ter feito isso, provavelmente, é uma pessoa do casal, ou alguém mais próximo. Suas deduções poderiam estar errada, mas era apenas uma teoria, como não tinha nada que pudesse lhe ajudar, tinha que começar a criar uma própria imagem do crime com minha própria imaginação e experiência.

Enfim chegou na cena do crime, a casa dos contratantes. Rapidamente foi atendido pela Srª Buttercup, uma recepção de boas-vindas. Com o carisma que tinha, consegui alterar o rumo da conversa e encurtá-lo, indo direto ao ponto. Ouvi tudo que tinham para me contar e não adquiri praticamente nenhuma informação que precisava. – Vocês estão com o cofre? – Indaguei. A pergunta iria me ajudar de certa forma com o que eu queria. – Sim, estamos. Irei trazer. – Disse o Sr., enquanto se levantava para ir pegar o cofre. Rapidamente o cofre chegou em minhas mãos, e ele não tinha sinal de arrombamento e nem nada do tipo, consegui vasculha-lo completamente, não continha nenhum buraco ou amostras químicas, o que significava que poderia ter sido furtado por uso de magia ou simplesmente abrindo-o, normalmente. – Mais alguém sabe que aqui tinha dinheiro? Era uma quantia grande ou pequena? – Perguntei bastante sério, afinal, contar para algumas pessoas que você guarda dinheiro é uma coisa bastante desnecessária, e que poderá lhe trazer a desgraça. – Ninguém sabia. Não contamos a ninguém. Era uma quantia aproximada para comprarmos uma outra casa, ou seja, uma quantia grande. – Foi respondido calmamente pelo homem. Uma coisa que me preocupava era que a mulher estava bastante quieta quanto ao o que estava ocorrendo, não deu nenhuma resposta ou falou muito. – Srª Buttercup, se por algum acaso a senhora tivesse esse dinheiro todo, o que você faria? Pode ser sincera, diga qualquer coisa, pode até ser bebidas, jogos e etc... – Encarei ela enquanto esperava sua resposta. A demora para sua resposta me deixava inquieto, além de gaguejar em sua fala. – E-eu... É... Deixa eu ver... Gastaria com várias coisas. Por quê? – Não especificou nada de minha pergunta, além de aparentemente estar ficando nervosa, coçava o cabelo e um pouco do pescoço e se abanava com suas mãos. – Especifique o que seria, por favor. – Proferi com um pouco de arrogância, queria realmente ter a certeza ali. – Ah... Não sei ao certo. Existe várias coisas... Hehehe... – Rapidamente entendi o que se passava ali, o que era apenas uma teoria, agora já era certo, quem tinha cometido o crime já teria sido descoberto. Mas como a missão não tinha pedido para prendê-la, não iria fazer tal coisa. – Olha... Eu não te prendo agora porque não foi pedido nada do tipo, só não me conformo com uma coisa, porquê você roubou o dinheiro e fez o pedido? Teve medo do seu marido? – Disse enquanto  me levantava e encarava-a de cima. Cabisbaixa ela respondeu. – Sim... Eu tive medo. Eu peguei o dinheiro e fui negociar uma casa, mas acabei perdendo, e teve muito medo do que poderia acontecer. – O marido dela suspirou profundamente enquanto passava a mão em seu rosto, mostrando que não acreditava naquilo. – Não se preocupe. Irei criar algo para dizer que conseguimos por um fim no malfeitor. –

Saí da residência não muito preocupado, já com minha recompensa. Já iria pedir por outra.

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