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Queen of Thorns - Treinos
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-- Treino de Atributos - Velocidade --
- Haaa... - expiro depois de uma reconfortante e, no fundo, nostálgica busca por ar. Já faziam um longos anos desde que dei os meus últimos passos por aqui, na altura, esta cidadezinha, Balsam, se não me engano, nem em meios de nascimento estava. Curioso o quanto até um local pode mudar não é mesmo? Sempre pensei que fosse governar este local, mas parece que os meus queridos filhos decidiram brincar com o destino, felizmente, agora, tudo voltou ao seu devido lugar, bem, quase no seu lugar, afinal, no que antes era o meu castelo, agora, não passa de um estabelecimento reles... Esperava que sequer tentassem preservar o palácio, mas nem isso pensaram fazer, vejo que a sede de vingança das minhas crianças fora magnânima. Num toque gentil aprecio a beleza de uma aleatória flor onde, antes, o meu jardim de espinhos dominava, é uma pena que eles foram substituídos por umas quantas plantas nada agressivas, bom, não são de todo más, porém não fazem muito o meu estilo. Têm pouca "frieza", enfim, também eu agora.
- Hey tia! Não vê que esse bar está fechado não?! - gritava, do fundo da minha cabeça, um miúdo qualquer, contudo, ao olhar para trás lancei um olhar impiedoso sobre o desprezível e miserav- calma Himiko, tem calma, não podemos voltar aos velhos hábitos pois não? Sei que você deseja matar o desgraçado, mas não somos assim agora, somos boazinhas. - Pela sorte do sujeito a minha consciência, num movimento desesperado, tentou aguentar as minhas rédeas, segurou o meu comportar e ao máximo, apesar de uns quantos espasmos de raiva, controlou a minha postura elegantemente irritada. Se fosse há uns setenta anos atrás o seu corpo gélido já estaria a alimentar os porcos do meu palácio?!
- B-Bom dia, jovem. - tremia, protestando contra a simpatia que vomitava, queria arrancar a língua ao moço ali e agora. - Pode me dizer, por gentileza, o que é isso de "bar"? - questionava, naturalmente, afinal, o que raios seria um bar, nunca ouvi falar de tal coisa, ou talvez apenas lhe desse outro nome no meu tempo, apesar de irritada admito estar bastante curiosa. - Hum? O que é um bar? - aguardou o homem por momentos antes de se desmanchar com risos - Você é assim tão velha tia? Hahahah! O que receberia eu em troca se eu te falasse? - tentava brincar, mais uma vez comigo, com a situação em que me encontrava. Provavelmente aquele pirralho imundo pensava que ainda podia arrancar alguma coisa valiosa de mim, han? As únicas jóias que me restam foram as que uso agora, aquelas que enterraram comigo, não irei dar-lhe as minhas preciosidades! - Bem. - sorria, docemente - Se me contar, prometo não arrancar seus olhos com minhas próprias mãos, haha! - soltava apenas um soluço risonho, tocava-lhe no rosto, a consciência, por outro lado, gritava e gritava na minha mente, suplicava para que me acalmasse, no entanto, limitei-me a trancá-la por momentos, estava farta de brincadeiras e de ser "boazinha" com um miúdo insubordinado! Idiota! Desrespeitoso! Ignóbil! E... inocente.
O garoto, mantendo o sorriso oportunista e, a meu ver, muito estúpido, puxou de súbito de uma faca, mudou logo de atitude, se não podia me burlar pela recompensa, queria arrancá-la do meu corpo. Infelizmente para ele este seria o pretexto perfeito, uma ameaça destas seria a desculpa ideal para justificar a mim mesma que os meus atos foram, sem sombra de dúvidas, apenas legítima defesa, nada mais do que isso! Ele tentou de imediato golpear-me, depois de tantos anos parada estou com um pouco de receio de não estar na melhor forma, estaria enferrujada, nem meus reflexos seriam os melhores, contudo, por sorte, a lâmina apenas rasgou um pouco do meu vestido, tradicional da época, após ter dado um leve salto para o outro lado. Por sorte consegui desviar, vendo o sorriso do garoto não teria a mesma sorte uma terceira ou quarta vez. Após sucessivos golpes, rasgão a rasgão lá conseguiu destruir uma peça de roupa que, provavelmente, valia mais do que a sua casa inteira! No entanto, os meus reflexos pareciam estar a voltar, à medida do tempo conseguia acompanhar melhor e melhor o pirralho e, num ápice, um sorriso malicioso anunciou um pequeno regresso da minha antiga velocidade. De saltos recuava, contudo, em segundos, essa minha postura defensiva rapidamente se voltou para um mero toque aqui e ali no corpo do garoto desestabilizando o seu equilíbrio, os toques, por sua vez, eram gentis, mas lá acabaram por obrigar a queda da faca depois de uns 10 tapas no braço hostil.
A luta começara.
HP 230 - MP 190 - Vel 8 m/s
Meteora
Ficha de magos
XP:
(0/150)HP:
(210/210)MP:
(190/190)Sem Rank
-- Treino de Atributos - Poder Mágico --
A luta continuava.
Parei, coloquei o salto sobre a faca impedindo que a conseguisse pegar de volta, o jogo estava vencido, aquele pequeno encontro até que ajudara a reestabelecer a minha rapidez astuta, só faltava agora ver se os meus dotes mágicos também não tinham desvanecido, evaporado com a clausura. - Não ouse correr, imbecil. - num lento e a um reconfortante compasso, ouvi mais uma vez o aguardado som do meu cachimbo, senti nos lábios o calor do metal e, como um beijo ao vento, a textura deliciosa do fumo, o seu cheiro ainda se mantera gostoso, agradável ao seu olfato requintado, o ópio não se comparava ao êxtase cuja droga permitia, nem ao prazer que sentia ao ver as vítimas serem controlados por este. Nada diferente, o meu poder mágico acordava num devagar gracioso como o habitual respirar e, ao contrário destes, o fumo resultante investia fugaz sobre o garoto segurando a sua corrida, aos poucos, aproximava-o de mim, erguendo-o uns quantos centímetros do chão.
- Ora, já não me vai chamar de velha agora, vai? - gracejava, não fora apenas a minha velocidade e poder mágico que voltaram, este sabor a sangue também hehe! Assim, sorria enquanto via o fumo entrar por todos os orifícios do garoto, penetrava-o como o ar, o fumo entrava pelas pequenas frinchas dos seus olhos e, num ato misericordioso, arrancavam estes do seu crânio enquanto que, os restantes órgãos no interior do corpo eram esmagados pelo fumo, agora, extremamente denso. Limpei, com os retalhos do meu vestido destroçado, a gota de sangue que escorria dos meus lábios carnudos, olho era uma iguaria! Olhei em volta, discretamente e, por fim, permiti que o fumo jogasse o corpo para o meio das iniciais flores que, agora, manchadas por sangue, eram ainda mais bonitas.
A tortura terminara, haha!
HP 230 - MP 190 - Vel 8 m/s
Meteora
Ficha de magos
XP:
(0/150)HP:
(210/210)MP:
(190/190)Sem Rank
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