[Entrada] Come out and play with me.

ão era a primeira vez que o vento assobiava por entre as copas das árvores que formam aquele denso bosque, como se fossem verdadeiros gritos de socorro ou talvez de amargura pelo triste fim que tiveram aqui e, tal qual os assobios e gritos, se é que podemos chamar assim, também não era a primeira vez que ouvíamos o suspirar assustado de qualquer um daqueles que vinham atrás de nós na fileira de homens e mulheres em busca de um único destino: Encontrar a entrada da guilda conhecida como Phanton Lord.

Veja bem, preciso que preste a atenção em como as coisas aqui vão acontecer; eu realmente admiro a convicção humana e sua determinação para observar, pelejar e se manter de pé atrás de pequenos sonhos fúteis e recompensas baratas. Gosto deles por conta de sua carne e da luxúria que aparentemente alguns mantém para si e outros, vejam bem, sou aquilo que vocês tentam manter escondido durante muito tempo e, felizmente, algo bastante presente na vida do jovem híbrido: Consciência. Ou, no caso de Sirith, sou apenas um resquício de Asmodeus que toma conta de sua vida e narra a vida e seus contos através deste ponto de vista. — Nós deveríamos montar acampamento o mais rápido possível, está ficando tarde... — Sussurrou uma jovem bem atrás de nós e eu pude sentir o sorriso se formando nos lábios do rapaz enquanto se virava para encarar a ladra. — A noite te assusta? Achei que a tivesse como aliada, tal qual sua cor e sua suposta profissão... — Um olhar de raiva foi posto sobre nós e se somou a outros pares enquanto Sirith, aqui apresentado como Sirius Daechir, tornava a ajeitar o pesado sobretudo verde sobre seu corpo. É difícil já ter que manter você concentrado em unificar todas as vozes em timbres tão semelhantes que sua voz apenas parece muito mais grossa que a de uma pessoa normal mas você, ah você... Tu te esforça para ser odiado e provocar uma guerra, não é, criatura nefasta?

A noite se seguiu, a calmaria e os gemidos da montanha continuaram e devo dizer que foi principalmente o que te salvou de ser seguido, não é mesmo? — As vezes eu sinto que falo demais. E pra piorar, falo comigo mesmo. — Pois não seja irônico, sabemos que você fala com uma pessoa a parte de sua mente e sua vida; sou aquilo que você tenta apagar e esconder cada vez que morreu e que se torna mais e mais presente a cada momento que passa. Sou sua vida, sou o seu futuro. — Eu sou eu. Primeiro, último e sempre. — Acredite no que desejar durante seu conto de fadas, você vai precisar de alguma coisa para se acorrentar caso sucumba ao inferno mais uma vez e precise resistir a mim... Veja só, chegamos ao seu destino. Por longos segundos permanecemos em silêncio até que, com a tranquilidade que um híbrido infernal pode ter e transparecer, tomou uma pedra nas mãos e a lançou contra a entrada da guilda apenas para chamar a atenção de quem quer que estivesse ali. Inteligente, um pedido de duelo e verificação sem o verbalizar mas estaria você pronto para isso? — Se você puder fazer o favor de aparecer logo, agradecerei. Eu não tenho o tempo todo e tem algumas coisas que eu preciso... Pegar descendo a montanha, não que lhe interesse, claro. — Diferente da primeira vez em que falou, ainda em público, as vozes agora agiam cada uma por si. Diferentes vozes, diferentes timbres e uma única expressão; como é ter que viver com todas as vozes e vidas que absorveu durante sua gestação no inferno, Sirith? Um dia ainda hei de arrancar de você essa informação mas, como sempre, não será hoje, certo? A atitude de pousar a mão sobre o cabo de sua espada talvez seja perigosa mas o olhar entendiado e o sorriso mesquinho lhe dar um ar tão...

Infernal. Divinamente e divertidamente monstruoso como eu. Como você.

Akunaki Chinokawaki;

Intrusa? Sim.

210/210 - 330/330 - 15m/s

Narração - Entrada

Aquela montanha já fora mais silenciosa, mas naquele momento a presença de estranhos era algo que estava a tornar-se comum . A maga de cabelos prateados apenas concentrou sua magia nos poros e a liberou de uma única vez  - Espero que a gatinha não queira atacar agora gritou parando a poucos metros de Akunaki  - Se veio pedir esmola, você está no lugar errado.


Status:
Hp: ???
Mana: ???
Ms: 20  M/S

Técnica:

speramos durante o que parecia ter sido por horas, você com sua impaciência bem expressada em seu rosto embora o olhar ambicioso fosse quase capaz de cancelar toda essa sua imagem de um simples jovem apressado e repugnantemente estúpido. O quê? Não me olhe feio assim, apenas lhe digo a verdade e nada mais que a verdade; tem momentos sim que parece assumir uma mentalidade e postura mais jovem do que deveria ter ou aparenta ser. — As vezes sinto que toma-me por um tolo. — Sussurrou Sirith enquanto suspirava, mudando a postura de uma perna para a outra e erguendo os ombros para se colocar ereto e altivo. Mortais e sua mania de se colocar em um pedestal existente apenas em sua cabeça... Chega a ser uma cena irônica de se ver, considerando o quão frágil é a sua condição.

Então chegamos ao primeiro desequilíbrio dessa noite quando o surgimento da jovem nos tirou dos pensamentos e xingamentos que só faziam sentido na cabeça de Sirith. O híbrido virou seu rosto de forma rápida mas eu ainda preso na forma rápida como ela surgiu - tão pouco consegui acompanhar sua velocidade! Foi uma surpresa para mim e para ele, obviamente. — Vejo que alguém apareceu, hum? E eu nem sequer fui avisado. — Pude sentir a ironia de suas palavras e dentro das minhas limitações como sua sombra e parte de seu consciente, apenas movi meus ombros ao sacudir tais. Talvez fosse uma cena cômica de ser vista: o rapaz falando e a sombra sacudindo os ombros como quem não dava a mínima, hein? Mas sinto que Sirith estava tão concentrado em manter os olhos na mulher a sua frente que sequer me notou. Sinto uma ponta de ciúmes por isso. — Já estive em locais mais hostis e os gritos da montanha são, particularmente, uma orquestra e tanto para meus ouvidos. — Sirith sussurrou enquanto assistia a jovem se encaminhar para dentro da guilda, aquilo seria um convite para entrar? Deveria seguir a raposa? Os dedos pálidos se agarraram ao cabo da espada em sua cintura e foi preciso dar apenas um passo em direção da entrada para que mais uma pessoa surgisse.

Roupas arrumadas, cabelos prateados e um ar impecável; seria essa a verdadeira essência da guilda e de todo o lugar? Me pergunto pois, apesar de ser um louco e sedento por batalhas, há de se admirar a beleza por trás da elegância em um assassino e pecador. Sirith soltou lentamente seus dedos do cabo da espada mas a palma continuou ali, posta no pomo, como quem ainda está aguardando o momento de agir. — Ela morde? Achei que apenas enfeitiçasse os outros... — A língua ferina desse rapaz ainda o colocará em alguma grande enrascada, você pode anotar isso. Seria uma pena se não fosse um combatente tão bom a ponto de garantir a acidez em suas palavras e o orgulho em seu olhar. — Eu não preciso de esmolas, não me tome por um mendigo. — Abrindo a mochila em suas costas, Sirith arremessou primeiramente a cabeça decepada de um procurado da justiça e, logo em seguida, a sacola com as moedas de ouro que lhe pagaram pela recompensa. — Vim para me unir a Phanton Lord, não para clamar por um punhado de moedas que não preciso. — Disse e as diversas vozes ecoando suas falas, como ecos e sussurros distantes se unindo aos próprios "gritos" da montanha. Aparentemente sua postura relaxou, a mão esquerda continuou na cintura e a direita permanecia sobre o pomo da espada.

Foi uma ótima ideia manter o sobretudo roubado, era uma ótima forma de esconder a segunda lâmina nas suas costas para qualquer perigo que pudesse seguir à frente.

Narração - Entrada

 A maga acabou dando uma pequena risada com a indagação do garoto  - Aku? Morder? Aquela gatinha ali só tem pose. Ela faz o que Domino diz pra ela fazer - havia um tom de deboche na voz da mulher que era notório  - Se você não é um mendigo porque se veste como um ? - a pergunta saiu tão rápida que a maga riu da própria piada , mas cessou ao ouvir sobre adentrar na guilda  - Ora, então faça uma demonstração do que tem a oferecer. E seu nome. São normas do chefe, sabe…  


Status:
Hp: ???
Mana: ???
Ms: 20  M/S

Técnica:

á momentos em que eu dou risada por estar na sombra de Sirith e observar suas ações pois, se algum dos meus criados me contassem, eu não iria acreditar tão facilmente como ocorre no geral. O híbrido ergueu uma das sobrancelhas quando ouviu sobre as suas vestes e maneiras de se vestir e então, com tranquilidade, abaixou a cabeça para se olhar de baixo para cima e por fim parar os olhos nas unhas pintadas de preto enquanto sacudia os ombros. — O que esperar de uma guilda que começa como o nome de fantasma, não é mesmo? Achei que me apresentar com um tema mais gótico faria vocês sentirem que sou um de vocês. — Sirith respondeu, fazendo o movimento circular com os dedos, girando o pulso enquanto os dois dedos permaneciam apontados para o solo e, com o estalar de dedos, eu me senti livre mais uma vez para agir.

Eu odeio precisar mostrar meus poderes sem uma boa justificativa mas, se esse é o caso, não espere de mim firulas para entreter sua noite. — Sirith estendeu a mão na direção da sacola de moedas e eu fiz o meu trabalho, erguendo minha mão para fora da sombra projetada pelo rapaz e lançando a sacola de volta para este que apanhou ainda no ar. — Regras, em alguns casos, são uma desculpa tola para exibições desnecessárias agora... Você precisa de um nome, huh? E eu preciso de uma guilda, isso está claramente desenhado aqui. — O híbrido fez um novo círculo, movendo os dedos pálidos e longos como quem joga fora algo desnecessário e novamente eu ergui não só minhas mãos mas todo o meu tronco, olhando para o rapaz com os olhos brilhantes e brancos antes de agarrar a cabeça cortada e a lançar para longe. — Ignore ele, não é importante para esse momento; o que importante agora é que meu nome é Sirius. Sirius Daechir. —  Por fim, esticou a mão pálida na direção da moça e a ela dirigiu um sorriso enigmático e controlado. — Por que não se apresenta e me deixa entrar para um café? — Brincou por fim, ainda mantendo seus olhos violetas sobre ela.

Nunca é recomendado deixar um demônio entrar mas, no caso dele, é aceitável?

Narração - Entrada

A apresentação do garoto foi de certa forma satisfatória e a maga sorriu ao saber o nome do mesmo, mas riu quando a pergunta foi feita de forma inversa. Esta apenas colocou o dedo ante os lábios dando uma risada baixa para o mesmo pegando o pequeno o carimbo com o símbolo da guilda - Satisfação em lhe conhecer , Sirius. E meu nome… esse é um prazer que você ainda não deverá conhecer, mas quem sabe um dia. Agora onde deseja sua marquinha? - brincou mostrando o carimbo para o mesmo.


Status:
Hp: ???
Mana: ???
Ms: 20 M/S

Técnica:

curiosidade é o que mata os humanos na grande maioria dos casos. Não é a fome, a peste ou raiva; muito menos o ódio, o ciúmes ou a luxúria. É a curiosidade que moveu Sirith a entrar e certamente a curiosidade da maga que o permitiu que entrasse ao exibir o carimbo da guilda.

O jovem híbrido estendeu o antebraço esquerdo a espera de sua marca, pronto para enfim se tornar um membro da Phanton Lord.