[Procurados] O Sacerdote

Good Luck

Fracos raios de sol passavam por meio das copas nevadas das árvores que rodeavam a cidade. Poucos animais passavam pela floresta que servia de esconderijo para um foragido, procurado por crimes hediondos dos quais tirava extremo prazer e orgulho. O Sacerdote. Se encontrando rodeado por seus seguidores em uma espécie de ritual, um círculo feito em sangue, recheado de símbolos tão incompreensíveis quanto as palavras que se projetavam das cinco bocas de seus subordinados, formando uma espécie de cântico. Era um culto. No centro do círculo se encontrava uma criança, provavelmente órfã, ainda viva, porém, parecia estática, não piscava, não falava, não mexia, apenas respirava lentamente, alguma forma de transe. O Sacerdote sorria, terminaria seu ritual antes da chegada de suas próximas vítimas? Estava louco para saber, mas, claro, não apressaria um processo delicado como aquele, na verdade, nem tinha vontade de tal ato, aquela sensação em excitante, era como se tudo fosse um jogo.

- Nos assista, ó grande Nyerlathotep! - Ele urrou em alto e bom som, seguindo por uma risada completamente tomada pela insanidade, a qual ecoou pelas paredes da caverna na qual tomara residência.

Rank Up!

o mesmo tempo em que o culto do sacerdote insano acontecia, longe o suficiente para não ser visto ou sentido, Billy esperava encostado em uma árvore. Sua viagem havia sido tranquila e tinha chegado na floresta a pouco tempo usando todas as suas habilidades furtivas para não ser descoberto, em silêncio ele esperava aqueles que fariam a missão junto a ele, ignorando completamente os gritos e cânticos do sacerdote. Ele não tinha pressa.

Seus olhos se mantinham estáticos, seus sentidos ao máximo, os músculos de suas pernas estavam tensos, Billy estava preparado para lutar ou correr se fosse descoberto, em sua mão direita o peso familiar de sua pistola, completamente carregada com sua Drilling Ammunition, o tranquilizava.

Good Luck.

Os dois rapazes se reuniram, por algum motivo o garoto demônio estava em uma posição defensiva e ofensiva, sendo que a caverna do Sacerdote estava a alguns quilômetros deles, isso sem contar a possibilidade de aquilo ter um túnel até encontrarem a base de seu culto. De qualquer forma, era estranho que nenhum outro mago dera as caras, mas isso não vem ao caso, pelo visto. As vozes do culto se intensificavam em um cântico fervoroso em uma língua indescritível, tudo que podiam entender era um nome. Nyerlato-alguma coisa, não estava claro por conta do eco.

Good Luck.

O demônio se distanciava cada vez mais do seu provável parceiro, que mantinha-se parado. Chegava a deduzir que aquilo que estava acontecendo, provavelmente seria um culto, como os que os de sua raça faziam e recebiam. Não demorou muito seguindo por um caminho de terra até ver uma cena tanto peculiar, não como algo que pudesse assustar um demônio. Uma mulher de vestes totalmente branca, deixava-as rubras conforme devorava a carcaça de um animal, suas unhas, boca, estômago estavam cheios de sangue. E ao seu lado tinha um punhal decorado em traços de bronze e prata, com uma única ametista em seu cabo, que lhe deixava com detalhes com certeza bonitos. A mulher, deixava a carcaça do animal no chão, pegava o punhal e em uma semelhante a um carniçal não parecia mais humana, de certo, olhava para os olhos do demônio e diria: — Você dará um ótimo sacrificio, mais algumas almas e eu poderei servir a Nyerlathotep! Você é a 97 alma, se entregue! - Dizia, correndo freneticamente a direção do jovem. Sua corrida deixava muitas brechas, como seu pé de apoio, que era o direito e ficava exposto todas as vezes que o esquerdo levantava. Carregava a adaga como se quisesse furar a escápula do jovem. As coisas ficariam tensas a partir dali.

Obs: Vamos começar a ação.

Good Luck.

Tudo acontecia em uma velocidade extremamente grande, a mulher atacava com unhas e dentes mas quando ia pular para tentar atacar, era parada por um vórtice feito pelo garoto. Nisto, percebendo que algo estava errado, começava uma série de acrobacias para trás, apoiando-se agora em seus braços e mãos enquanto recuava. Não demorou muito para que o demônio lançasse uma onda flamejante contra aonde estaria a perna direita, mas estando ''plantando bananeira'' lá estava a mão direita da jovem, enquanto mantinha sua adaga girando no ar, para pega-la e repetir o movimento. A onda, iria decepar a cabeça e o braço direito, mas vendo o perigo, deu impulso nas suas mãos, tirando por ultimo a direita, que era cortada fora, enquanto o próprio golpe o cauterizava.
 
No ar, dando risada, a mulher louca alternava ainda mais o seu estilo de combate, pegando a sua arma e lançando contra o peito do rapaz, correndo contra o jovem com as mãos nuas. Como quem quisesse dar um abraço num conhecido que passou muito tempo longe. - HAHAHAHAHAHA. Você me carinhou? Vou fazer o mesmo então! Quando a adaga chegava, pode ver por um relance algo brilhando na cintura da mulher, algo que, em um delay de 2 segundos, partia também em sua direção.