[Entrada no Conselho] - Welcome new ally

Entrada do Conselho

Térreo do Conselho Mágico – 14:26 da tarde  

Embora fosse dito por todo o reino que o conselho era um local de seriedade e responsabilidade, muitos ignoravam que nem em todo o momento. Algumas pessoas transitavam pelo lugar, algumas buscando informações, ajudas e outros simplesmente matando o tempo e curiosidade.

Foi dessa forma que o pequeno exceed saiu através de uma porta, indo ao centro e colocando os dedos no queixo como se estivesse refletindo sobre alguma coisa. Ele carregava um pedaço de madeira nas costas, com um pano preso. Seja o que estivesse escondido ali, parecia ser de gosto particular. O cheiro também não era nada desagradável. Poderia ser até uma comida.

A pequena criatura estava tão perdida em si, que quando caminhou novamente tombou com o homem. Levantou os olhos aos poucos, o seu tamanho impedia que ficasse cara a cara com o sujeito de olhar questionador.

— Matar? Quem? – Perguntou o excêntrico ser mágico se afastando como se ele estivesse em algum perigo eminente. — Posso ajudar?

Entrada do Conselho

Térreo do Conselho Mágico – 14:32 da tarde  
A simples menção da espada sendo erguida e a palavra me matar do exceed foi o suficiente para que todos os olhos se voltassem para o protagonista daquela cena. Até a própria criatura mágica se afastou um pouco mais, deixando claro que talvez pudesse ser atacado.

— Você deve ter uma família complicada. – Olhou para as costas do rapaz. — Não a erga aqui novamente. Pode ser perigoso, para você é claro. – O animal ainda assim manteve-se distante. Olhou de relance para as pessoas que os observavam e como um sinal positivo de cabeça , fez com que todos voltassem a prosseguir com os seus afazeres. — Me siga. – Pediu.

A sede do conselho era decorada e mantida conforme a sua importância. Henry poderia ver as inúmeras pessoas que transitavam para todos os lados, muitos de aparências de curiosas. Hora ou outra uma porta se abria revelando novos soldados, todos armados com equipamentos mágicos. Alguns cumprimentavam a criatura mágica com respeito, curvando-se.

Uma jovem, bem pelo menos era isso que ela poderia ser. Cabelos vermelhos presos em um coque, pele verde como de um anfíbio. Ela prostrou-se diante do exceed e então quase sussurrou, mas as palavras eram claras o suficiente para que Henry pudesse ouvir.

— Marumaro-Sama, pediram para lhe informar que a reunião começará daqui a trinta minutos. – Disse ela com sua voz doce.
— Obrigado Sanjira, vou resolver um assunto e logo me juntarei aos outros conselheiros. – A jovem levantou-se e fez menção de se afastar. — Sanjira? Poderia recolher a arma do nosso convidado? – Ele apontou para Henry. — Peço desculpas meu rapaz, mas não é permitido a permanência de armamentos de visitantes no interior da base do conselho.

Narrador escreveu:— Sanjira é uma espécie de jovem-sapo, usando uma túnica azul com uma faixa vermelha atravessada na cintura.
— Mínimo de 12 linhas.  

Entrada do Conselho

— Então você é um mago? – Com a única mão livre do pedaço de madeira, ele gesticula enquanto fala. — O conselho já esteve em dias melhores. Conforme o perigo mágico surge, temos sempre o cuidado de juntar outros a nossa causa. – Ele para e olha Sanjira recolhendo a arma. — Não temos qualquer intenção de ficar com sua espada. – Ele observa o metal enquanto a mulher-sapo recolhe cuidadosamente preocupada com a lâmina e some atravessando uma porta.

— Me fale sobre você. – O exceed começou a andar. Um sinal claro para que o jovem continuasse a segui-lo. As paredes agora deram lugar uma enorme proteção de vidro, onde no exterior poderia ser visto soldados em treinamento. — E o que faz procurar o conselho? – Embora fosse uma criatura pequena, os olhos do animal mágico aparentavam bastante inteligência. E algo nele soava a conforto e ao mesmo tempo perigo. — Sabe que necessariamente nem sempre é fácil conseguirmos aquilo que queremos. Compreende, não? – As paredes ainda eram de vidros, mas no lado oposto, inúmeras portas de cores diferentes agora eram vistas.

Narrador escreveu:— Narração mínimo de 12 linhas.
— Desenvolva a criatividade. Procure ser claro e sincero sobre o porquê deseja entrar para o conselho. Lembrando-se que Marumaro pode negar a sua entrada.  
— Apegue-se a interpretação do seu personagem. Personalidade e comportamento.    

Entrada do Conselho

Mesmo que fosse por pouco tempo, Henry consegue observar os olhos do pequenino se modificando. A íris do mesmo é rodeada por uma cor azul e depois volta ao normal. A postura da criatura se modifica também, tornando-se mais ereto. Um fio de um sorriso surge pela primeira vez nos pequenos lábios do gatuno.

— Você é afiado. Um mago, não? – Ele levanta os olhos pela primeira vez encarando o jovem a sua frente. — Nós do conselho não aceitamos bem ser posto a uma escolha clara. – Ele respira fundo. — Fairy Tail? Poderia ser uma excelente escolha, embora você tenha vindo até aqui nos procurar. Precisa ser muito corajoso para vir a um local e tentar impor. – Ele aponta os pequenos dedos peludos para Henry. — Não gostei da forma como falou comigo. Nos tempos antigos, magos tinham um resquício de respeito pelos conselheiros da magia. Na verdade eles sabiam que não há um perigo maior que um conselho enfurecido.

Ele se afasta do rapaz, observando a sua postura e o encosto na parede.

— Se você quiser juntar-se ao conselho, será bem vindo. Entretanto precisará controlar essa sua língua, muitos já foram largados em lugares piores por bem menos. – O exceed sorriu novamente. — Nada me traz mais prazer que ser tratado com respeito, tanto pelo o que eu sou, tanto pelo o que eu conquistei. E desencoste-se dessa parede.  

Narrador escreveu:— Narração mínima 12 linhas, Word, size 11.
— Desenvolva a sua criatividade e tenta em mente o seu foco. Lembre-se; toda ação vem seguida de uma reação. E nem sempre é boa.
— O seu personagem conhece o conselho mágico, todos do reino de Fiore já ouviram falar. Alguns magos egocêntricos e ruins. Outros bons. Difícil saber quem é quem.
— Gosto da personalidade do Henry, mas tenta em mente que se quiser entrar realmente no conselho, precisa-se avaliar os tratamentos pessoais. Embora, no final a interação e narração são inteiramente suas. Apenas se lembre das ações e reações.
   

Entrada do Conselho

O Exceed parecia ter um enorme problema de personalidade, pois com a mesma facilidade que ficou sério, sorriu.  

— Perfeito! – Ele abriu um sorriso amarelado, revelando até então uma pequena barbicha amarela. — Não precisa mudar quem você é, meu jovem. Apenas trate com respeito seus superiores. Chamo-me Marumaru, Nono Conselheiro. – Colocou novamente o pedaço de madeira sobre as costas.

Henry caminhava inquieto para todos os lados, nervoso. Várias portas se abriram ao mesmo tempo, enchendo aquele corredor de pessoas e criaturas.

— Enquanto estiver conosco, deverá treinar e obedecer. Não importa o seu passado com o seu pai, estamos aqui para manter o equilíbrio do mundo mágico. Ordenamos e classificamos o que é ou não prioridade no momento. Compreende-me? No início fará funções simples  e conforme se graduar, poderá chegar a um cargo de prestígio. Ser um cavalheiro é um cargo de honra, já que você estará acima de membros de guilda. Fairy Tail... – O exceed sorrir. — Fará suas funções sem reclamar, obedecerá as ordens dos seus superiores e o mais importante, se mostrará forte o suficiente para derrubar qualquer pessoa ao seu caminho.

A criatura mágica então começou a andar novamente. Sinalizou para que Henry o seguisse.

— Apresentarei o seu superior.  

Narrador escreveu:— Narração mínima 12 linhas, Word, size 11.
— Desenvolva a sua criatividade e tenta em mente o seu foco. Lembre-se; toda ação vem seguida de uma reação. E nem sempre é boa.

   

Entrada do Conselho

O Exceed seguiu pelo corredor, abrindo uma porta de madeira. A frente havia dois caminhos, duas escadas em direções opostas que subiam para o segundo andar. Em constantes relances, o conselheiro se certificava que Henry o estava seguindo.

Escolheu a escada da direita e subiu.

Barulhos de passos surgiam descendo a escada em direção deles. A criaturinha sorriu de forma sarcástica assim que a presença de uma mulher apareceu. Vestindo uma echarpe vermelha, cabelos negros corridos e um rosto de mau humorada. Assim que a recém chegada avistou ambos, abaixou a cabeça.

— Senhor, Marumaru. – Ela olhou de relance para Henry, avaliando em dúvida se deveria falar ou não.
— Serina, esse é Henry, um novo membro para os cavalheiros. – Ele virou-se para o mago. — Rapaz, essa é sua superior. – Ele pronunciou “sua superior” com ênfase, como se estivesse visivelmente resolvendo uma quebra de braço, uma disputa para quem mandava mais.
— Outro, é? – Ela torceu o nariz. — Que seja!
— Deixo você e sua comandante agora, meu rapaz. — O exceed virou as costas e começou a descer as escadas. — Espero que vocês se deem bem.

Por alguns segundos Serina ficou quieta, observando o jovem e após ter se decidido silenciosamente o que fazer, prosseguiu:
— Suba as escadas até o segundo andar, procure por Nisse e diga a ela que você é um novo cavalheiro. – Como se estivesse explicado todo o necessário, ela se afastou e sumiu pelas escadas bifurcadas.



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