[Treino de Perícia] Faith Ehlert

O dia não pudera ficar melhor, a garota conseguiu esconder um pouco o entusiasmo durante a presença de Rose, que lhe recrutou para guilda das sereias. Mas agora, já livre de qualquer responsabilidade, havia que usar tal sentimento para alguma coisa, aquele vestido maravilhoso... Faith havia de fazer um tão majestoso quanto e iria treinar para isso até consegui-lo. Neste momento ela arrumava as linhas de inúmeras cores e sua agulha. — Vamos lá, é só por isso aqui... — falava consigo mesma, passando a linha pelo buraco estreito do metal.

A maga começava a separar os tecidos que ira utilizar, cetim e o restante dos materiais. Ela tinha plena noção de que não poderia fazer um vestido como o que viu, então começava a praticar com coisas pequenas, como um pijama com alças elaboradas nas costas quanto a camiseta. Era como um dom, o objeto pontiagudo dançava dentre a superfície lisa, juntando-os com pontos e nós. Após certo tempo fazendo esse mesmo movimento, logo aquele pedaço de cetim sem vida tornava-se alguma peça de roupa.

A parte da frente da blusa já estava feita, sem descansar, começava a fazer a detrás, costurando o tecido até a metade e no meio do traje, deixando dois buracos abertos na parte abaixo do ombro, onde ficaria a escápula alada. Pequenas tiras do mesmo pano, preenchendo os quadrados com duas tiras cruzadas, fazendo uma espécie de X no lugar.

A jovem conseguiu completar a primeira parte do seu projeto, agora viria a próxima e ultima etapa, o short. Faith, tomava um pequeno gole de água antes de continuar, estava usando sua imaginação para o que podia fazer seguindo suas limitações de habilidade. É claro que seria melhor ter uma máquina de costura, tornaria tudo mais fácil, porém, ainda não havia conhecimento o bastante para utiliza-la.

Sem mais delongas, continuava a costurar, porém agora começava a fazer um pequeno short com a mesma cor, um tom próximo ao salmão. Em pouco tempo, conseguiu completa-lo e assim terminando a primeira peça desse treinamento. A garota planejava fazer mais algumas coisas com outros tecidos ainda neste dia, visando aprender e evoluir ao passar do tempo.

Palavras: 362

A noite caiu e nada melhor do que usar seu novo pijama feito por si mesma, que era além de confortável muito prazeroso vestir uma coisa que foi lhe proporcionado pelas próprias mãos. Sua higiene antes de dormir fora feita e a noite passou como todas as outras, rápida e calma. A menina havia tido ótimos sonhos interrompidos pela luz natural que entrava por sua janela, acordando-a. Sem muitas delongas, sua rotina matinal era colocada em prática. Após todo o processo, se preparava para mais um dia de trabalho árduo. Olhando pela janela com um sorriso no rosto, buscava inspiração em algumas vestes que as magas usavam pelas ruas e calçadas.

"— Certo, será esse." confirmava em pensamentos a peça escolhida, um tipo de vestido solto e simples de fazer, provavelmente era uma camponesa que utilizava-o no momento. Faith caminhava até a gaveta em que guardava seus materiais de costura, pegando-os. Posteriormente de fazer todo o processo de passar a linha pela agulha e preparar o tecido que usaria, a aspirante a costura começava suturando as laterais do tecido, fechando-os já moldando e dando uma forma visível para o pano. Após um tempo, revisando e reparando coisas que poderiam estar incertas, partiria para a alça que se posicionariam nos ombros do utilizador, unindo-os com o resto da vestimenta.

A menina estava terminando o pequeno trabalho, que ainda assim de demonstrou um tanto complicado. O jeito de testa-lo seria colocando em si, e assim o fez, se utilizando como manequim humano de frente ao espelho. Aquele contraste do tecido negro na sua pele branca embelezava-a ainda mais. — Você mostra potencial, amanhã tentarei adicionar coisas que nunca tentei anteriormente. — Disse olhando para o espelho com um sorriso de satisfação, horas de trabalho bem gastas faz bem para qualquer um.

Palavras: 303 

Dois dias depois que havia feito aquele vestido, durante esse tempo buscou inspirações e ideias criativas do que poderia incrementar e embelezar ainda mais aquela peça. A mesma se encontrava pendurada uma espécie de cabide, dentro de seu guarda-roupa. — Vamos fazer umas alterações em você... — dizia baixo, avaliando o pano por completo. "— Acho que já sei..." pensou a garota que ia na direção da cozinha buscar algo para comer, precisava procurar o revestimento que queria incrementar em algumas de suas gavetas de materiais. Por gostar desse tipo de arte, já havia inúmeras coisas separadas para pratica-la, tudo isso graças a sua mãe que sempre lhe apoiou nas suas decisões.

Depois de um algum tempo, voltava para onde estava trabalhando com o traje. Pretendendo lidar com um tecido novo, algo próximo ao chiffon da mesma cor da vestimenta que aperfeiçoaria. Sua intenção era costurar o mesmo por cima do vestido, fazendo um caimento natural na parte da saia do mesmo. Mas todos sabemos que expectativa é completamente diferente da realidade, e por ser um tecido semitransparente, causaria um efeito lindo. Sua ideia basicamente consistia dar uma "segunda pele" para a parte da saia, dobrando o pano no meio e costurando um embaixo do outro, criando um babado.

Entusiasmada, começava a traçar sua agulha, já começando a desenhar o modelo do babado, começando na parte de cima. Segundos, minutos e talvez horas se passaram e por querer deixar tudo perfeito, não podia achar nenhum pequeno erro que já corrigia no mesmo instante. A maga parava inúmeras vezes para olhar como estava ficando de longe, se estava bonito, torto e etc. A noite logo chegaria, e cansada a jovem pausava o trabalho quase no final, deixaria para outro dia. Aquele vestido havia que ficar perfeito e para tal, uma mente descansada era necessário.

Palavras: 302

No dia seguinte a menina não desanimou, estava quase terminando e até pensou em acrescentar mangas longas na veste. Fez de forma rápida sua higiene e afazeres matinal e prosseguiu com uma xícara de café na mão até o seu ambiente de trabalho. "— Mas um longo e produtivo dia pela frente." pensava, dando leves passos onde se encontrava o projeto inacabado. Um gole do líquido fora consumido antes de começar, deixando o objeto com o mesmo dentro sobre uma superfície plana.

Tomando a vestimenta em suas mãos, apressadamente terminava o acabamento do babado daquela peça negra. Era como uma dança entre o objeto de metal perfurante e o tecido, um invadindo o espaço do outro de cada vez, se completando e tornando um só. Após cerca de trinta e cinco minutos aproximadamente, completou o que havia deixado para hoje. Mais uma vez, experimentava e olhava para seu espelho e só concordava mais ainda com sigo mesmo quanto as mangas longas. Depois de tirar o traje, buscava uma tesoura e cortava dois pedaços do tecido igual que usou para criar o vestido, visando usa-lo para criar as longas mangas do mesmo.

Faith costurava a textura para dar a forma de manga, já que eram apenas tecidos cortados de acordo com a medida feita anteriormente pela a jovem. Algum tempo depois, já estavam ambas prontas, só faltava juntar com o restante da veste que com toda certeza, ficaria muito mais agradável aos olhos. "— Isso vai aqui, e isso ali..." processava os passos na sua cabeça, ajeitando o vestido com as mãos enquanto a agulha se encontrava em sua boca, presa em seus dentes. — É, você está incrível... — comentou com um suspiro cansado. Retirando o objeto pontiagudo da boca e deixando sobre a mesa, vestia novamente aquele belo e deslumbrante enroupado sobre medidas. Ao se olhar no espelho, imediatamente se emocionou, era um dos sonhos se realizando. Com toda certeza, a maga sabia que faltava muito para estar completa, mas esse passo é tão importante quanto o seu próximo. Estava muito feliz e grata por ter feito ele e com toda certeza o usaria inúmeras vezes.

Palavras: 354

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PROGRESSÃO EM PERÍCIA COSTURA > NOVATO

4 POSTS/300 PALAVRAS: 4/4

Recompensas +50 ExP

Um pequeno tempo se passou desde a última vez que pegou sua agulha e costurou aquele lindo vestido, negro com babados de chiffon e mangas longas. A jovem optou por usa-lo durante a noite, o brilho da lua sobre sua pele causava um contraste maior dentre o preto da vestimenta e o branco de seu corpo. Porém, não pôde ficar muito tempo sem criar algo e neste momento era o que queria fazer, estava entusiasmada em começar um novo projeto. Com um pequeno carderno de desenho, rabiscava algumas linhas, formando uma peça de roupa, algo próximo a uma calça justa com bolsos.

Minutos depois, Faith já havia recolhido todos os equipamentos e materiais que ira utilizar. Sua agulha de costura e um tecido que havia elasticidade para se adequar ao corpo e forma de qualquer pessoa. Sem delongas, posicionava-se num banco confortável e iniciava o traje que ainda só existia sobre um papel. Com o tecido esticado sobre uma mesa, medidas eram tiradas e a tesoura tomava conta do cenário, separando perfeitamente os pedaços para ser costurados. O objeto metálico com ponta tomou a vez, dançando de um lado para o outro, unindo totalmente as peças que anteriormente aparentava ser somente trapos. Além de ser uma prática que lhe ajudava a desenvolver suas habilidades, também era como uma terapia para si mesma.

Habilmente, em pouco tempo terminava a parte mais fácil que poderia fazer nessa etapa, o desafio seria lidar com bolsos, já que nunca havia feito anteriormente. Ela começou com os cortes com a mesma superfície do restante da vestimenta, tendo no final, quatro partes do material. O bolso foi traçado em cima do molde da calça, fazendo com que as quatro partes partes fossem divididas em dois bolsos inteiriços, ou seja, até a parte da calça que liga no cós. 

Seguindo esse guia mental, incrementar aquele detalhe útil se tornou tudo um pouco mais fácil e em questão de poucas horas, já que era uma coisa que fazia pela primeira vez, havia terminado. No final, tudo acabava de um jeito agradável e com esse conhecimento a mais que adquiriu desta vez. O importante de praticar algo é que sempre nunca é o bastante para saber cem por cento daquilo, você consegue aprender um pouco toda vez que entra em contato com o que gosta de fazer. Conhecimento é a única coisa que ninguém pode tirar de você, e isso, faz dele um dos elementos mais importantes da vida.
 

Palavras: 412

Felizmente, a menina acordava pela luz do sol que invadia o espaço do seu quarto, até mesmo sua cama. O vento parecia estar um pouco mais forte que o normal, as cortinas voam inquietas para dentro do cômodo e claridade no ambiente estava intensa. Um pouco ainda sonolenta, Faith levantava da cama e amarrava as cortinas de tecido leve, fazendo uma espécie de nó em seu centro, para ter uma espécie de peso com o material acumulado naquele pequeno espaço e assim tentar conter um pouco a inquietude da mesma.
 
A costureira gostaria de aprender algo novo, e pensando nisso surgiu a ideia de querer saber como tricotar. Era um jeito novo de fazer roupas e parecia bastante complicado, mas como é errando que se aprende, não saberia se poderia ter esse dom se não tentasse. A garota foi em uma loja onde sempre costumava a comprar seus tecidos e materiais para costurar, perguntou para a recepcionista se vendia e por fim, conseguiu comprar. Trouxe consigo além das agulhas de tricô, alguns rolos de lã com diversas grossuras e texturas e também de cores variadas.

Aproveitando a estação do inverno, a maga optou por fazer nada muito difícil para seu primeiro projeto. Um cachecol de cor violeta com o rolo de lã com fios compridos, nomeado de eyelash. A menina começava a tricotar, fazendo inicialmente uma espécie de nó falso, colocando o fio de lã na sua mão esquerda e puxando aproximadamente quinze centímetros do que faltava na mão direita. Depois elaborava uma espécie de “alça” visando poder deixar o restante de lã para a sua esquerda. Quase finalizando o preparo, uma das suas agulha de tricô ficava na alça do lado direito do laço. Por fim, conseguindo puxar os fios com mais firmeza, fazendo um laço na agulha.

Antes de começar de fato, verificava se a alça feita está sobre o eixo e não na ponta. Caso contrário, os pontos ficariam muito apertados e impossibilitaria da jovem continuar com o seu trabalho. Colocava a agulha na mão esquerda e segurava-a com a palma da mão junto ao dedo indicador na parte cima. Sua mão direita estava no controle do movimento dos fios. Usando a mão esquerda para manter as agulhas próximas aos pontos de tricô e a mão direita para pegar nos fios e envolvê-los sobre as agulhas, foi assim que começou a tricotar uma pequena parte do longo cachecol. Depois de um tempo nisso, se demonstrou cansada pois era realmente complicado de fazer, deixando para retomar no dia seguinte.

Palavras: 423

Um próximo dia chegava, desta vez não tão agitado quanto o anterior. A maga acordava por si só, notando que desta vez não havia sol e sim, somente nuvens no alto do céu. Seu trabalho havia que ser retomado, mas, antes de tudo precisava acordar de fato. A sonolência atual não lhe permitiria fazer muita coisa, então caminhou até o banheiro e jogou uma água no rosto, dando início assim, sua higiene e rotina matinal. A garota retornava já pronta para o trabalho, com uma xícara de chá desta vez. O gosto açucarado da bebida lhe dava energia suficiente para retomar o cachecol.

Sentada com os materiais em sua frente, deixava o recipiente com o líquido quente ao lado, para que não lhe atrapalhasse durante o processo. Logo, repetiria todo o processo que havia feito ontem, tal como fazer inicialmente o nó falso, colocar o fio de lã na sua mão esquerda e puxar aproximadamente quinze centímetros do que faltava na mão direita, depois elaborava uma espécie de “alça” visando poder deixar o restante de lã para a sua esquerda e assim por diante. Após minutos fazendo isso, conseguia retomar a tricotagem de onde havia parado.

O cachecol era feito calmamente, pois, lã era um tipo de material que poderia ser facilmente embolado, por isso, havia que fazer tudo com calma e com bastante atenção. Era algo muito bonito, os fios escorregavam sobre a longa agulha, um tomando a vez do outro consecutivamente e isso ia formando uma peça tão confortável e bonita. Quem diria que costura não seria somente uma agulha e uma linha, também é um tipo de arte que pode ser expressada de um jeito único. Mal podia ver o dia que começaria a vender suas peças, e ver as pessoas vestindo e servindo como modelo do que criaria. Para muitos, isso poderia ser um sonho distante, porém, Faith sabia que mais cedo ou mais tarde conseguiria alcança-lo.

Depois de algumas horas, o pequeno tipo de agasalho estava completo. Em frente ao espelho, a garota servia como modelo deste, se vendo de diversos ângulo e contemplando todo o seu esforço daquela prática difícil em forma de veste. Sentia que agora também dominava perfeitamente esse tipo de fazer roupas, sua habilidade com toda certeza havia se expandido e seus feitos demonstravam isso. O chá se encontrava frio, pois nem sequer havia parado para terminar de toma-lo. A noite chegava junto ao brilho da lua no topo do céu. E assim terminava aquele dia, levando a xícara até a cozinha e saindo para dar uma volta na cidade com seu novo cachecol.

Palavras: 435

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PROGRESSÃO EM PERÍCIA NOVATA > SÊNIOR

4 POSTS/400 PALAVRAS: 3/3

Recompensas +50 ExP

Nuvens nebulosas cercavam a garota, que se encontrava perdida naquele lugar esquisito e macabro. Ela conseguia ouvir vozes e gritos semelhantes aos que havia ouvido no dia da morte de seu pai. Um forte raio de luz rasgava aquela cortina negra e acertava o rosto da jovem. — AH! — acordava num grito assustado, era somente um pesadelo que foi cortado pela claridade sobre seus olhos. Um dia lindo se mostrava do lado de fora e tal desagrado nos mundos dos sonhos não poderia conter a perseverança e animação de Faith sobre a costura.

Dias atrás aprendeu diversas técnicas de costura e até outro meio de criar vestes. Fazer desde bolsos até bordados, utilizar materiais como lã na tricotagem. Isso parecia muito distante da sua realidade, porém, atualmente já é considerado passado pois conseguiu fazer e fez cada uma dessas coisas. Hoje gostaria de testar outro meio de costura também, que nunca havia aprendido por achar complicado e etc. Com um sorriso estampado, se sentia preparada para tudo o que lhe possam oferecer neste momento.

Suas ideias não estavam acompanhando apenas uma linha e uma agulha, demorava muito para criar uma peça desse jeito. Uma máquina de costura era a maneira mais rápida de costurar e com pequena margens de erros. Faith foi ao comércio que costumava ir sempre, onde vendia todos os materiais e equipamentos que usava nos seus planejamentos. Após a compra do equipamento pesado que foi carregado por um dos ajudantes da loja até o local onde a maga trabalhava, mal pôde esperar parar iniciar uma nova criação.

Após posicionar a máquina um lugar estrategicamente, a menina recolhia os tecidos junto aos elementos em que utilizaria para aquela atividade. Com alguns cortes feitos e preparos anteriores, se arriscava em tentar utilizar a recente instrumento. Para o inicio do uso, localizava um pino metálico onde ficaria o carretel de linha. Depois, procurando pela guia da linha que nada mais era uma espécie de redirecionador da linha do carretel no topo da máquina para a bobinadora, esta que é uma peça geométrica de metal que sai da parte de cima da máquina, do lado esquerdo.

Encontrando o alimentador da bobinadora, que fica a esquerda do pino para o carretel no topo da máquina, sendo outro pino de metal só que menor, localizando-se perto de uma rodinha horizontal. Ao mesmo tempo que é o alimentador da bobina, também se torna o limitador da mesma. Eles trabalham juntos com o carretel para colocar linha antes de costurar.

Procurando pelos botões de ajuste de ponto, que foi achado facilmente, contendo algumas informações de velocidade e etc. Eles também selecionam o tipo de ponto que pode ser executado, bem como o tamanho dele e a direção se para frente ou em reverso. Depois, foi a vez do tensor da linha. Para que pudesse usa-la, havia que ligar a linha até o aparelho, passando o carretel no topo pela guia e depois em volta do tensor, tendo a forma de uma alavanca com duas ranhuras.

O manual era vasto e por isso, deixaria para completar todo o procedimento inicial outro dia. Para não ter nada como produtividade no dia, Faith começava a tricotar luvas da cor negra, visando utiliza-las na sua volta ao redor da cidade hoje a noite.

Palavras: 546

Outro dia chegava, desta vez a costureira acordava por si mesma, com bastante entusiasmo. Sua rotina matinal foi feita rapidamente, queria fazer e foi feita o mais rápido possível, para que pudesse terminar todos os preparos da máquina de costura antes de utiliza-la. Andando até a mesma, retomava de onde parou no último passo.

Antes havia parado no tensor da linha, agora prosseguindo para o regulador de tensão. Este que é uma rodinha numerada perto do tensor que controla a tensão da linha conforme o trabalho ocorre; se a tensão estiver muito apertada, a agulha será puxada para a esquerda. Se estiver muito frouxa, a linha vai se enrolar na parte de baixo do tecido que você está costurando e isso seria jogar material fora, a jovem não poderia correr esse risco.

Posteriormente, localizaria o parafuso da trava da agulha que era é uma peça de metal. A mesma segura a agulha no lugar enquanto a maga pode costurar. Depois disso, encontrava o pé calcador, que é um anexo de metal abaixo do parafuso da trava da agulha que se parece com um esqui pequeno. Quando está sendo utilizado, ele segura o tecido no lugar e o guia pela máquina enquanto costura.

Achando a alavanca do pé calcador e usando como teste levantá-lo e abaixá-lo, para ver se estava em perfeito funcionamento. Para ajusta-lo o pé calcador, movia a alavanca totalmente para baixo ou para cima dependendo do que costuraria. A chapa da agulha nada mais era que uma chapa de prata logo abaixo dela o objeto perfurante. Indentificando os impelentes, sendo eles pequenos trilhos abaixo do pé calcador, na chapa da agulha, que movem o tecido pela máquina enquanto a maga costura. Podendo encontrá-los pelas duas fileirinhas de metal abaixo do pé calcador.

Por último, a tampa e o liberador da bobina. Relembrando que a bobina é o carretelzinho que fica embaixo da máquina e fornece linha para a agulha pela parte de trás do tecido. Abaixo da placa de metal onde fica a agulha está a tampa da bobina, e perto deverá haver um botão ou pino para a liberação dela. Finalizando todo o processo de uma vez por todas, a preparação da máquina para o uso de acordo com o manual recebido.

Seu cadernos de desenhos fora recolhido e alguns traços feitos davam forma a um tipo de vestimenta, um outro vestido, porém esse havia mais detalhes que o seu primeiro feito de forma mais simples. Este tinha detalhes na parte do busto e uma saia coberta por um tecido translucido. Com a tesoura em sua mão, separava os tecidos para que fossem juntados posteriormente pela máquina de costura com a forma ideal do vestido. Minutos depois, já podia começar a utilizar seu instrumento novo de trabalho, rapidamente notando a diferença e velocidade de costura que aquela lhe proporcionaria.

Em questão de poucas horas, o traje inteiro estava completo, coisa que antes demoraria talvez dois dias para ser completo. Como todas as vezes que criava um traje, decidiu utilizar-se como modelo, já que não poderia pagar por uma pois ainda não ganhava dinheiro com o seus talentos de costura.

Palavras: 528

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PROGRESSÃO EM PERÍCIA Sênior > Mestra

2 POSTS/500 PALAVRAS: 2/2

Recompensas +50 ExP

O tempo estava ensolarado, a maga amava observa-lo pois algumas vezes lhe daria ideias de técnicas. As nuvens brancas no alto do céu lhe davam um semblante de paz, o pouco barulho daquela manhã deixava tudo mais agradável. Alguns dias se passaram desde que havia treinado alguma coisa de costura, porém, não ficou fazendo absolutamente nada. A jovem se atarefou em algumas pesquisas que revelavam coisas que poderia fazer por si própria utilizando sua perícia. Esse tempo todo lendo e explorando alguns livros e conversando com pessoas que se interessavam pelo assunto, acabava por descobrir que poderia fazer uma armadura ou algo do gênero.

Era desafiador fazer algo para batalhas e sentir que aquele couro costurado poderia salvar vidas, não conseguia acreditar que havia chegado tão longe com seu sonho, mas, isso não era nem de longe onde gostaria de parar. Sua vida sempre foi de muito aprendizado e o conhecimento é a única coisa que não tem fim estipulado seja por qualquer ciência. Era perceptível que a garota estava feliz e muito grata por estar onde chegou, porém sua sede de mais era inabalável. A morte de seu pai quase a fez desistir de tudo, porém, ao contrário de que muitos achavam, só lhe fortaleceu mais a cada dia que se passou. O sorriso estampado em cada dia de sua luta para se fazer-se mais forte era a maior prova disso.

Faith então decidia escolher uma espécie de couro com detalhes de beleza, que com toda certeza deixaria a peça além de útil, muito bonita. Após conseguir todo o material para o projeto que faria, voltava para sua casa afim de começar o trabalho sem ao menos ter ideia do que fazer direito. O caderno de desenhos foi recolhido por suas mãos e levado até uma mesa plana, sentando-se após ir na cozinha e buscar um pouco de seu chá favorito, começava a dar forma para alguma espécie de armadura feminina, já que visava si mesma como a modelo. Os rabiscos complexos entregava-lhe detalhes de moda, e além de confortabilidade era uma peça atraente para quem veria e vestiria.

Cerca de trinta e quatro minutos depois, a parte teórica estava completamente pronta, a menina apenas fazia alguns ajustes de detalhes aqui e ali, porém a ideia já poderia ser posta em prática. O produto teria a aparência um tanto sexy, com detalhes de cintos de couro, até mesmo uma pequena bolsa na lateral direita. A vez que a tesoura seria o foco chegava, separando as partes e tiras que utilizaria na construção da veste protetora. Após a segunda etapa do trabalho estar finalizado, a menina tomava um gole do seu chá que estava ainda morno, mas não demoraria muito para se tornar gelado.

Aparentemente sua máquina de costura não ajudaria muito nessa tarefa, visto que o couro é um material grosso demais para se passar naquele pouco espaço entre a esteira e o objeto perfurante. Sendo assim, não lhe sobrava muitas opções a não ser uma agulha grande, não tanto quanto a uma de crochê, porém, maior que a mais comum. Assim como o metal com ponta afiada, a linha precisava ser mais grossa para sustentar todo o material sem arrebentar. Após todo o preparativo, a etapa três era iniciada, não era necessária muita força para atravessar o material com aquele tipo de agulha, e dava até uma sensação gostosa penetrar numa superfície tão macia como o couro.

Horas e horas depois, havia completado aquele trabalho árduo que lhe custou muito tempo, porém lhe deu ensinamentos. O sorriso satisfatório ao vesti-la já era tudo o que precisava como recompensa. Aqueles detalhes perfeitos, era tão gratificante saber que foi feito por si própria. O dia era terminado feliz e realizado, mais um desafio cumprido com perfeição e isso era o que lhe dava mais vontade de enfrentar outros. Seria uma noite merecida de paz e bem descansada.

Item feito:

Palavras: 652

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PROGRESSÃO EM PERÍCIA Mestra > Mestra

2 POSTS/600 PALAVRAS: 1/2

Recompensas +50 ExP
+ Item

Um lugar paradisíaco, águas cristalinas, areias fofas e muitos coqueiros. Aparentemente estava em uma espécie de ilha, longe de tudo e todos, exceto uma figura estranha que ali se encontrava. Havia algumas espécies de metais pelo rosto, era misteriosamente atraente e jamais tinha visto aquele homem anteriormente. Ao se aproximar dele, um brilho forte tomava conta do lugar, deixando-a cega temporariamente e assim despertando-a da cama. É, aparentemente foi só um sonho, teria ele algum significado? Só o futuro nos diria.

Preguiçosamente acordava, dando uma espreguiçada deitada ali mesmo naquele colchão macio. O típico barulho de um bocejo era emitido pela garota, que agora se encontrava sentada na cama, esfregando seu olho esquerdo com as costas da mão. Apesar de ainda estar um tanto adormecida, seus primeiros pensamentos chegavam e com toda certeza era sobre a armadura que havia feito ontem, e isso lhe causava extrema felicidade logo cedo. Uma brisa gelada invadia o quarto pela janela, que faziam as cortinas dançarem no ambiente. A maga amarrava ambos pedaços de tecidos que eram leves com um nó em cada, criando uma espécie de peso e assim não incomodaria a costureira durante seu trabalho.

Andando até o banheiro, olhava seu reflexo através do espelho acima da pia onde escovaria seus dentes. Uma doce e aparentemente fraca menina, e esse adjetivo, "fraca", simplesmente não cabia para descreve-la e odiava tal termo. Há muitos ditados populares que podem estar certo, porém, o que diz "as aparências enganam" é o que mais lhe cabia no momento, não mediria esforços para acabar com aqueles que ousariam lhe desrespeitar ou qualquer coisa do gênero. Realmente, havia uma aparência frágil, e isso poderia e será uma de suas maiores armas contra todos que quiserem causar o mal para si ou para alguém que goste.

Acordando de seu devaneio ali no lavabo, levava a escova de dente preenchida com creme dental sabor menta e escovava-os. Era um novo dia afinal, e todo o processo da rotina do dia anterior havia que se repetir. Após fazer o que precisava na pia, partia para uma ducha rápida com a água na temperatura ambiente, era um jeito a mais de despertar de vez facilmente e poder concentra-se no próximo trabalho. Retornando de frente ao vidro que refletia sua imagem, levava um pente com os dentes estreitos até seu cabelo, onde desembaraçava-os, dando uma única forma que não era totalmente bagunçada e sim deixando-os alinhados e apresentáveis.

Saindo do banheiro, se encaminhava agora para a cozinha afim de buscar uma de suas bebidas que sempre lhe revigorava toda manhã. A escolha dessa vez foi um chá de erva doce, que teve como recipiente uma xícara branca que sempre utilizava. Seguia enfim, para a sua mesa de trabalho afim de fazer alguma coisa nova e forte do que a última vez, sua armadura realmente havia ficado além de bela, perfeita e seria muito útil em batalhas, provavelmente venderia a peça ou guardaria como recordação, ainda não sabia.

Preparando sua máquina de costura, tentaria fazer um tipo de roupa com propriedades de mana, para que desenvolvesse uma espécie escudo mágico na vestimenta. Pegando o seu caderno de desenhos, rabiscava um conjunto de roupa e sem delongas se pôs a fazê-los. Moldando sua magia e confeccionando-as no tecido e também no traje já completo. Após horas de trabalho, conseguiu fazer no total uma blusa de manga longa preta, uma saia curta da coloração branca com a barra ondulada e suas roupas íntimas também, e essas seriam basicamente suas roupas padrão por hora, já que visava fazer algumas alterações futuras nas mesmas para ficar agradável para si.

Itens Feitos:

Palavras: 610

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PROGRESSÃO EM PERÍCIA Mestra > Grã-Mestra

2 POSTS/600 PALAVRAS: 2/2

Recompensas +50 ExP
+ Item(tanto este quanto o anterior, crie na área de criados, como um conjunto de peças(para a segunda))