OP - [Ordem do conselho - D, C] In gloria.

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Com o decorrer dos dias ao ser adicionado ao conselho, Elis havia se adaptado bem ao ritmo proposto pelos demais. E ali bem ao meio de todos aqueles soldados treinados e forjados pelo constante treinamentos estava uma criança um tanto peculiar, saltava tentando ver e ouvir sua primeira ordem do conselho mágico. Usava o uniforme dos demais, mas de alguma forma podia-se notar que ele ainda não era um soldado, mas de alguma forma havia sido incorporado ao conselho.

Dominus estava com um grande sorriso demonstrando que o episódio de sua entrada havia ficado para trás, assim esperava pela sua primeira ordem.

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A figura esguia e orgulhosa de Demetria pode ser vislumbrada por todos alí, devido ao seu uniforme de capitã ela deixava claro, que toda ou qualquer transgressão sairia caro. Simplesmente estava ali para fazer seu trabalho e nada mais, compreendido isso subiu á diante do pelotão de recrutas e sorriu; Mais pela lembrança de sua época do que em ver tais homens e mulheres que tomaram uma decisão sábia em suas vidas. O fato é que fora um inferno em sua época de recruta, nada mais justo que tratar os mesmo de modo similar ou até mesmo pior.

Soldados se colocaram á frente dela, ambos na esquerda e direita do pequeno palanque,  caminhando em passos firmes ela subiu os degraus batendo a palma da mão contra o púlpito. Olhou para todos os cavaleiros e cavaleira dali, no entanto percebeu que alí naquela fileiras de novato estava algo que ela mesma havia franzindo o nariz ao receber a notícia, ignorou com extrema força o cabelo prateado que hora e outra saltava tentando enxergá-la, mas havia falhado.  

Ela pode sentir uma veia estourar em sua cabeça, logo o infantil Dragon slayer estaria naquele lote, juntamente como ela como responsável? Respirou fundo antes de gritar para todos alí.

— Sentido! — Todos menos Elis se colocaram em posição diante do comando, mais uma veia estourou, não era sua função ser babá, mas devido a disciplina e autocontrole ao longos dos anos, conseguiu ignorar a falta de disciplina da criança.

— O recrutamento deste ano fora surpreendente, embora eu discorde do que eles chamam de achado raro. — Lançou um explícito olhar para o garoto voltando a olhar para os demais. — Decisões do conselho não devem ser questionadas. E sim cumpridas!  Como devem saber, vocês se tornaram recursos humanos do conselho, no qual foram confiados a mim, sou Demetria Volcan e serei a capitã desse esquadrão! — Sua voz ela firme, alta mas detinha uma entonação feminina bonita, não importava o sexo, desde que fora apto a fazer sua função você poderia subir no conselho, e esta mulher era a prova viva disso.

— E a primeira ordem! — Olhou para cada um dos soldados mágicos recrutados deixando seu olhar e um breve instante da sede de sangue cair em Elis, este que continuava a saltar tentando enxergar a mulher alheio ao o quão irritante isso a incomodava.Respirou fundo e pela terceira vez desde que chegou tentou não punir aquele garotinho pela péssima conduta, imaginou aonde deveria estar o responsável por ele. O homem chamado Ulverse que deveria ser a babá designada de adestrar tal monstro.

— Nós do conselho nos orgulhamos da ordem pública e não aceitamos nada mais, nada menos que a excelência na cidade de Era. Sendo assim vocês novatos irão até o subúrbio, melhor dizendo as favelas da cidade,  para adquirirem experiência e resolverem qualquer ato que fora contra nosso código de leis. Mantenham-se em duplas e não abusem de suas autoridade, Isso é tudo, estão dispensados! — Saiu pisando ainda mais duro voltando para dentro dos corredores do conselho. Sinceramente esperava não ter de lidar aquele ser treinado por um dragão em particular.

O garoto não percebeu que grande parte da hostilidade de sua capitã estava direcionado a ele, pois toda sua energia e foco estava em pular, claro ele havia adorado o discurso, ainda mais quando teve a chance de uma dupla...

Não se surpreenda, mas Elis conseguiu ficar sozinho. Mais precisamente sua dupla havia lhe abandonado, bem, quando ambos estavam andando pelos subúrbio de Era ele não conseguia parar de falar e perguntar sobre cada pequenina coisa, ainda mais com sua fala arcaica fora a gota d'água, resultando; o homem havia  dado um perdido, deixando o garoto a caminhar sozinho em sua tarefa de patrulhar o local. Não demorou muito para Concluir a tarefa de patrulhar o subúrbio, sem eventos de bandido, nem perseguições alucinantes. Uma ronda simples e simpática cumprimentado todos os habitantes de tal lugar, simplesmente a maioria esmagadora de seus residentes ignorou a criança de uniforme do conselho mágico. É nem sempre se tinha cliché em tais histórias.

A carruagem puxada por cavalos parou bem próximo de uma das entradas do subúrbio, em frente ao beco no qual qual Elis estava passando para seguir até o conselho, ele parou e observou a cena. Alguns grupos do subúrbio começaram a se afastar da estranha carroça. Estava parecendo mais uma movimento beneficente ou até mesmo uma carroça de quiromancia, havia objetos dispostos no teto e um grande letreiro vermelho. “al capone” E o garoto apenas pode ficar parado enquanto olhava desconfiada para aquilo, se perguntava sobre as inspeção de segurança para as carruagens em Era, esta em particular não parecia estar em bom estado... Quatro homens de olhos negros e cabelos negros, vestindo ternos padroes saíram sem quase ninguém suspeitar de nada. Permaneceram guardando os quatro canto da carruagem, quando finalmente a porta abriu.

Então saiu uma mulher de vestido. Ela tinha a pele levemente bronzeada, com um lenço em seu cabelo vermelho, logo atrás da cabeça havia um laço. Sua altura parecia estar na casa dos 1,60 centímetros, mas seu físico não estava claro devido às roupa grossas e com fluflus que está usava. A mulher de cabelo vermelho caminhou para Elis calmamente, com seus olhos vermelhos olhou diretamente para ele. Sua força de vontade se demonstrava forte e era exibida claramente pelo olhar, agudo e intenso seus olhos deixaram uma mensagem clara para o jovem Dragon Slayer; perigosa. Mas… Seria estranho se Elis ficasse em silêncio, com medo, então simplesmente ergueu a mão para a mulher e acenou não demonstrando nenhuma intenção hostil… — Olá. — Encarou a mulher, então sorriu.

A mesma voltou o mesmo sorriso para ele, um sorriso branco, mas que ainda demonstrava que poderia ser bem mais do que aparentava. — Olá. E você é? Eu não o vi você por aqui antes… — Olhou para a roupa de Elis percebendo do que se tratava. — Sou Elis Dominus Arstus! — Respondeu de modo natural. — Então já que você está zoneando sem fazer nada produtivo, que tal me acompanhar? Não é educado ficar parado em frente do caminho de alguém. — Ela demonstrava os olhos de alguém que viu uma pessoa suspeita.

No entanto, Elis percebendo ela como alguém que retornou suas saudações graciosamente, ela não aparentava ser uma pessoa tão ruim para ele. Seu tom era um pouco severo, mas, do ponto de vista dele, ele mesmo podia ser visto como uma pessoa suspeita que estava vasculhando os subúrbios em busca de criminosos. Certo, ele era muito novo nesse trabalho de Soldado do conselho. A mulher enroscou o braço em Elis caminhado junto a ele. — Bem, um recém-cavaleiro vindo do conselho geralmente será saudado por pedras e xingamento. —

Desconhecendo a natureza dos subúrbio ele a responde da melhor forma possível. — Hum, minhas explicações... Eu sou alguém que veio por uma ordem de minha capitã, mas nada que necessite de minha intervenção aconteceu… Juro não ser alguém suspeito! —  Ela murmurou — Hmmm. — em um tom de acusação. Adicionando em seguida. — Cabelos prateados e olhos azuis, cheiro de uma forte essência mágica, hein. O conselho realmente sabe como recrutar boas peça para serem lapidadas. — Murmurou como se soubesse de algo.

—  Eh?! — Elis não entendeu bem o que ela quis dizer, mas agora por alguma razão ela estava inquieta ao estar ao seu lado, assim deixou involuntariamente escapar uma atitude questionadora. — Oh, não é nada. Então, de onde você veio?  — Não pensou muito e respondeu com naturalidade. — Originalmente ilha Caelum. — Ela pareceu insatisfeita com a resposta, mas se Elis hesitasse em responder, isto o faria aparecer ainda mais suspeito, então ela o respondeu honestamente. — Você veio de um lugar que está muito longe, né? Bem ... você não parecia um membro do conselho quando eu te vi pela primeira vez. Nem mesmo agora parece. Mas vou informar á sua capitã que fez um trabalho aceitável. "Obrigado" por manter o subúrbio dentro dos conforme enquanto estive fora. Gabriela Al capone. — Segurou o rosto de Elis lhe beijando nos lábios, simplesmente o garoto congelou e fora incapaz de reagir.

Pensou em segui-la mas pode apenas ficar ali parado, pernas bambas, talvez devesse fazer com total esmero á tarefa dada, mas ao encontrar com tal figura no qual até mesmo ele sentisse medo, duvidava que tal coisa fosse eficaz. Sabia que havia encontrado um dos muitos figurões que comandava o submundo da cidade de Era das 'sombras'

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Mais uma manhã cinzenta e habitual, no entanto ali estava os cavalheiros formados de olho nos mais novos recrutas. Sinceramente falando um deles olhava ansiosamente para o palanque de ordens, havia um brilho em seu olhar que dizia que não importava a desculpa, continuaria a usar do local para continuar sua jornada. Seria mais simples desenvolver a história pretendida em outro lugar? Talvez, mas gostou dalí. Claro isso dependeria se a ordem fosse semelhante ao plano. Não que fosse segredo, mas o jovem conseguiria criar algo coerente mesmo que não o fosse.

Sendo assim Elis se manteve saltando, pulando tentando enxergar quem lhe daria a próxima tarefa do conselho. Esperava que fosse algo interessante e animador.


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O jovem, cujo o corpo demonstrava um estado franzino se encontrava junto aos demais soldados. Alí ao alto do palanque brilhava com majestosas luzes douradas cabelos loiros, seu semblante sério e sua aura de autoridade suprimiu qualquer tentativa de indisciplina dos soldados, imperava o silêncio. Demetria estava ciente das mudanças futuras, mas o que mais chamou sua atenção naquele momento fora o modo como o irritante Dragon Slayer estava quieto como os demais. Ela havia sido parcialmente responsável por ele, tornando assim seus dias cada vez mais infelizes, pelo menos até hoje. Podia perceber que á atenção dele estava totalmente na pessoa encapuzada em suas costas. Limpando a garganta ela comanda o pelotão.

— Sentido! — Acompanhou a sincronia de cada soldado ali, deliberadamente sorriu. Estava orgulhosa. Com o passar dos dias ela havia aprendido com extrema facilidade como ignorar a falta de disciplina de Elis, assim como aprendeu a puni-lo com a mesma eficiência e hoje seria mais um dos muitos que viriam como resposta.

— A segunda ordem é;  sigam para o portão da cidade e reforcem o contingente. Partam imediatamente! — As tropas começaram a se movimentar quando Demetria respirou fundo e exclamou com convicção trazendo um arrepio á espinha de cada um dos recrutas alí. Até mesmo seus soldados que estavam de prontidão logo em abaixo do palanque arregalaram os olhos surpreendidos. Sabiam da animosidade entre eles e chamá-lo diretamente estava fora da expectativas de todos.

— Elis Dominus! Você fica. —

Elis parou de andar e se virou demonstrando uma expressão de preocupação, não para Demetria, mas sim para a figura que ainda estava logo atrás da mesma no palanque, sentia algo em relação a ela que era melhor manter em segredo.

— Você foi alocado como escudeiro. — Demetria estende a mão destra enquanto a figura encapuzada desce as escadas seguindo logo a frente do jovem.

— Sou Nivea. — A voz era de uma mulher madura, mas que ainda estava na flor da idade. — Irá seguir suas ordens e obedecer como se estivesse sob o meu comando direto. — Demetria não costumava sorrir, não na frente de seus subordinados, mas desta vez adorou abusar da falta de conhecimento ‘político’ para matar dois coelhos numa cajadada. Assim que feito, ela se retirou do local com seus guardas costas e demais soldados veteranos.

A mulher retirou o capuz demonstrou um sorriso de apresentação silenciosa. Nem todos perceberam mas o sorriso tornou-se ainda mais doce quando ela viu o jovem garoto mais atentamente. Era a primeira vez que se encontrava com alguém tão jovem e efetivamente sendo um cavalheiro mágico e com suspeitas de ser um traidor.

[...]

O garoto não entendia muito bem o motivo de ser separado dos demais recrutas, havia gostado de patrulhar a cidade com os demais. Embora notasse a disparidade no qual era deixado sozinho pelos demais soldados, gostava de estar junto do pelotão.

A mulher era uma assessora para o conselheiro de Demetria, embora Elis não soubesse o nome. Sabia que o mesmo detinha a cadeira de IV. A tarefa dada por ela estava relacionado a investigar e reportar os motivos da irregularidade em um dos estabelecimento filiado ao conselho. Era um fato que ele mesmo não sabia como proceder com tal tarefa, mas ele caminhou até o local com um grande sorriso, estava na hora de fazer a diferença.

O local era uma filial da companhia de armas Heartia situada no coração da cidade de Era. Elis se suupreendeu com os 4 andares, cada dos andares estabelecido para uma classe de cliente em particular.

Elis passou mais de duas horas tentando se encontrar com o dono, mas devido a ordem dada e a determinação e cabeça dura do rapaz, conseguiu subir para o 4 andar se encontrando com o dono do estabelecimento.

— Eu sou Baratheon Heartia, filho de Theon Heartia atual presidente e dono da companhia... Sou o encarregado e responsável pela filial da Heartia company em Era. —
Cruzou os dedos e se aconchegou em sua poltrona lançado seu melhor olhar de inquérito para a criança. — Não me parece um cavaleiro do conselho. Diga o que quer comigo? —

Elis sentou na cadeira olhando para o homem com um grande sorriso. Não era dos melhores para gerir tais assuntos, mas se manteve muito calmo como se tal coisa fosse apenas mais uma conversa.

— Sou Elis Dominus Aestu, atual escudeiro de Nivea; assessora da Quarta cadeira do conselho mágico de Era. — Umedeceu os lábios se lembrando de toda a instrução dada pela mulher.

— Venho aqui em busca de entender o motivo de sua companhia deixar de pagar o acordo feito com a quarta cadeira. —


Ao ouvir o garoto o homem deixa de entrelaçar os dedos olhando com um pouco a mais de respeito para o mesmo, apenas um membro poderia saber do acordo. Mas isso levantava mais dúvidas para o homem.

— Não está enganado? Eu tenho pagando mensalmente o acordo. A quanto tempo deixou de receber o pagamento? —


Franziu a testa em dúvida, não era para ser assim, mas agora teria de consertar isso.

— A informação é que vocês deixaram de pagar á tres meses atras. Aconteceu algo neste tempo? —

O homem se levanta caminhando até uma prateleira retirando um livro, passando algumas páginas ele o entrega para Elis ler.

— Isto é o registro de pagamentos, antigamente um mago usuário de Archive era responsável por isso, mas com sua aposentadoria voltamos a usar o caderno. —

— Posso levar o caderno? — O homem fez uma expressão severa o respondendo.

— São registro importantes, não po… —

Elis ansiosamente interromper o homem.

— Isso pode afetar o relacionamento atual com o conselho mágico, além do mais posso lhe acusar de apoiar o cavaleiro corrupto que não está repassando a quantia como deveria. —

O homem cruzou os braços e olhou com seu pior olhar para a criança, quem diria que realmente tal criança poderia lhe suprimir tão rapidamente, apesar da rápida conclusão ele viu algo a mais concedendo o caderno ao garoto.

— Conto com você para restaurar nossa parceria com o conselho mágico. — Concluiu depositando esperança no garoto.

[...]

Elis havia dado um relatório concluindo tudo que havia aprendido. Já Nivea demonstra um sorriso sincero, ainda desconfiava da ligação do garoto com a criminosa gabriela Al capone, mas devido á sua boa conduta em investigar e a trazer provas indescritível do ‘publicano’ corrupto.

Com a saída do garoto ela suspirou tentando montar o grande quebra cabeça, havia uma acusação contra a criança de seu alinhamento com um dos grandes figurões do submundo da cidade de Era, mas também havia de fato que ele mesmo sendo imaturo, indisciplinado. Fazia de suas ordens a ser seguidas de maneira correta. Mais um suspiro discorrendo no papel uma carta para o quarto conselheiro, uma ordem de prisão para o crime de desvio de dinheiro para o conselho.







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Nivea digeriu toda a informação que recebeu por um tempo antes de pigarrear lentamente e falar:  — Embora eu não fosse capaz de mudar a mente do conselheiro, seu brasão é um item muito estimado. Sendo assim, por sua ordem estou convidando vocês para colaborar nesta busca. Eu gostaria de oferecer uma sugestão... A sugestão é que você encontre esse item o mais rápido possível! Se vocês não quiserem ter mais dor de cabeça futuramente, deve discutir com os demais buscando a melhor forma de resolver isso. É inaceitável usar uma forma tão bárbara como destruir, bagunça, ou até mesmo desorganizar a biblioteca… Certo, você Elis vai ser o responsável e os outros quatro irão seguir suas ordens. —

Ao concluir seu discurso fez sinal para que todos se retirassem da sala. Ao lado de fora… Elis olhou para cada um dos integrantes do time com um pequeno sorriso, era sua primeira vez liderando uma equipe de cavaleiros, mas não aparentava estar nervoso.

— Eu sou Elis Dominus Aestu, trabalho como atual escudeiro da assessora nivea, subordinada direta da Quarta cadeira do conselho. —

Outros esboçaram alguma reação de surpresa, alguns de dúvidas. Mas era um fato que era Elis desconhecia o que realmente significava ser um escudeiro, apenas repetia o discurso ensinado como um papagaio.

— Enquanto seguimos para a biblioteca do conselho mágico podem se apresentar? Quero conhecer todos você! —

O sol já estava nascendo quando todos estavam caminhando para a biblioteca em busca de realizar a tarefa. Não era uma brincadeira dizer que um dos lemas dos cavaleiros era nunca ser pego pelo o Sol dormindo, resumindo; todos acordavam muito cedo. Sendo assim o primeiro a se apresentar foi um garoto cinco a seis anos mais velho que Elis.


O soldado levou a mão até a nuca evitando contato direto com os demais enquanto caminhava, retorquiu em uma simples resposta. — Jahs Damon—

Alguns passos a frente o líder daquele grupo olhou intensamente para o próximo soldado esperando com certa animação que ele lhe desse seu nome.

— Kojack Ajin —

De forma séria e imediata o próximo comentou seu nome sem nem ao menos diminuir os passos. E a receita se manteve assim, apenas nomes nada á mais.


— Harry Bones —

E á última do grupo parecia ser a mais velha de todos, cabelos negros, rosto que apresentava uma aura de instrutora, embora estivesse no mesmo rank que todos alí. Recrutas.

— Laura Novack — ,

O grupo permanecia em silêncio constante, nenhum deles havia entendido ou até mesmo concordado com a ideia de ser liderado pela o jovem Dragon Slayer. Claro, alguns deles conheciam histórias sobre a Lost Magic que o garoto possuía, outros simplesmente já entendiam como o conselho funcionava, mas realmente nenhum deles queria se aproximar do garoto e o conhecer realmente. Eram apenas ordens que deveriam ser feitas sem questionar, era assim que o conselho funcionava.

Elis foi o primeiro a constatar que a porta da biblioteca estava fechada, perguntou em volta mas graças a harry conseguiu abrir a fechadura da mesma com um grampo, poupando ter de separar o grupo em busca da bibliotecária ou mestre do castelo em busca da chave do local.

— Como já ouviram da Nivea, nossa tarefa é procurar por um brasão do IV conselheiro; este contém o número IV em ouro e platina. Não deve ter mais de 20cm². —

Ele se separou com os demais em busca do brasão, mais certo seria dizer que eles primeiramente procuraram pelo chão da biblioteca. Só então continuou sua busca pelas lombadas da prateleiras de livros. Aparentemente uma tarefa simples havia se tornado uma busca obstinada em não entrar na mira de um dos conselheiros. Mesmo Elis com seu jeito indisciplinado poderia entender que atrair a atenção de um dos conselheiros seria algo que ele se arrependeria e de certo atrapalharia Ulverse em suas maquinações futuras.

Por consequência o grupo trabalhou por cerca de meia hora em busca do brasão perdido, mas sem nenhum sucesso.

— Já aconteceu de ele ter perdido isso em outro local? — Perguntou Kojack, parecia extremamente entediado em ter de ficar procurando na biblioteca por um longo tempo. Ele não tinha ideia do que estava acontecendo. Harry deu de ombros sentando em uma cadeira junto á Kojack, ambos já desistindo de procurar. Pouco tempo depois os outros do grupo sentaram, esperavam por Elis, mas ele não estava a vista de qualquer um deles.

— Eu sei que ele é usuário da Magia Dragon Slayer, mas não acham muito novo para liderar outros soldados em uma busca? — Perguntou a garota com cara de estudiosa para os demais em busca de suas opiniões.

Kojack assentiu para ela concordando, harry apenas apoiou a mão no maxilar enquanto fechava os olhos ignorando a reclamação. Já Jash se pronunciou.

— Ele se encontrou com a própria Rika a amaldiçoada, atual presidente do conselho. Suas circunstâncias são diferente. —

Enquanto o papo rolava Elis estava engatinhando por cima de uma das estantes em busca do brasão perdido, simplesmente estava buscando por todos os lugares disponivel. Pois assim que não achou nada pelo chão decidiu procurar por cima das estantes.

Quando o garoto finalmente desistiu já havia passado mais de duas horas, seguiu cabisbaixo para o centro da biblioteca encontrando com os demais.

— Conseguiram achar? —

Todos negaram com a cabeça e franziu o nariz ao testemunhar o estado poeirento da criança, ele havia limpado as estantes com o próprio corpo? Imaginaram isso.

Elis sentou-se no chão encolhendo o corpo de uma forma depressiva, neste exato momento uma voz Feminina fora propagada da porta da biblioteca.

— Oh. Jurava que havia fechado a biblioteca. —

A mulher inclinou a cabeça brevemente para a direita perguntando para o grupo de cavaleiros sentados ali´à toa.

— O que procuram? —

Elis ergueu a cabeça olhando para a idosa e resmungou muito cabisbaixo.

— Um dos conselheiros perdeu seu brasão, fomos reunidos para achar o objeto. —

A mulher deu um breve sorrisinho e comentou ‘ entendo’ seguindo até sua mesa da secretaria retirou um molho de chaves e abriu uma gaveta. Ela retirou com todo o cuidado um brasão reluzente de ouro e platina e ergueu para todos alí enxergarem.

— Encontraram isso no chão da biblioteca e me entregaram. A quem é o encarregado desta busca? — Estendeu o brasão para o mais velho que negou com a cabeça olhando para o mais novo do grupo, este que seguiu ao pulinhos muito contente em achar o brasão requerido.

— Obrigado-Oba-CHan. Qual seu nome?— Comentou enquanto segurava as lágrimas, finalmente estava livre para terminar a tarefa e assim o fez.

[...]

A mulher apenas sorriu de maneira sem graça comentando para a biblioteca vazia á sua frente.

— Esses conselheiros que emitem ordens sem nem ao menos perguntar para os funcionários comuns. Tsk, tsk. — Concluiu enquanto voltava a seus afazeres de bibliotecária.




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E ele estava correndo. Ei, sabemos que ele nunca foi um dos mais esperto, pois se fosse ignoraria as palavras da assessora e iria ignorar e principalmente esperar. Também podemos supor que ele nunca foi um garoto de coragem, pois se fosse iria ter perseverado em seu treinamento para Dragon Slayer mesmo que isso lhe custasse a vida.

Sabemos que Elis Dominus Aestu era uma criança em desenvolvimento, cheia de aspirações e veredas que poderia pular ou quebrar, mas uma coisa era certa em sua personalidade. Ele sempre se envolvia em situações espinhosas mesmo que sua presença fosse totalmente desnecessária. E nesta ordem ele estava correndo, esforçando em atravessar metade da cidade tentando chegar a tempo.

Ao cruzar um dos becos ele havia encontrado soldados, estes estavam caídos, derrotados por uma força muito acima do que poderiam lidar. Elis confirmou que nenhum deles estavam com riscos de vida, assim caminhou para o próximo bloco da praça. Alí havia uma casa espaçosa com cores várias, irreal e com um forte cheiro de magia. Não demorou para assimilar que alí continha á magia da mulher dos relatos, agora faltava achar…

Não havia nenhum som, de nada. Alguns gemidos de dor alí outros gritos acolá. Mas nenhum som de batalha. Elis olhou para a casa de modo curioso, sentiu uma sensação de foco alí. Engoliu em seco caminhando até a entrada da casa de cores berrante, entrou e se surpreendeu. Aquilo era praticamente um labirinto, havia escadas e mais escadas.

Elis não sabia como a magia de Pict podia criar uma dimensão própria, embora soubesse que havia muita coisa que não soubesse, sabia que também o mundo era muito maior que se apresentava.

Ele subiu por algum tempo, escadas e mais escadas. Então ouviu sons de combate. Elis correu mais uma vez como se sua vida dependesse disso. Chegou ao fim daquela tortuosa escadaria e encontrou um mago um tanto mais velho e com muita raiva. De fato ele não vira a mulher filha do soldado, sendo assim apenas pode se aproximar.

— Senhor, pare com isso. O danos que os s-e… — Elis torceu seu próprio corpo para a direita de um modo brusco e veloz, esquivando a tempo de receber um choque de vento. Não havia saída para ele, correu em direção do homem quando fora alcançado por outro ataque. Sua experiência em combate era básica, não havia um modo fácil de combater aquele mago, mas de fato a prioridade era resgatar a mulher.

Rolou para a direita e mais uma vez correu em direção do homem, estava pronto para lutar quando um quadro fora jogado contra o homem o distraindo, neste momento Elis lançou de sua mão esquerda um jato d'água preciso contra o homem lhe atingindo com uma força tremenda.

Dois passos e olhou em direção do quadro. havia uma mulher totalmente acabada, esgotada mas viva. Elis seguiu até a mesma explicando sua referência e ajudando a mesma a seguir até a saída do local. No fim a realidade era que a casa não era uma criação da mulher, era um museu itinerante, mas quem poderia saber? Elis apenas soube que havia resgatado a mulher quando as demais tropas chegaram para prender o sujeito.



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Nivea olhou para o papel como se tentasse se lembrar de alguma coisa, manteve a sua expressão oculta do jovem garoto que estava logo à frente de sua mesa por alguns minutos. Então ela começou a falar.

— Para esta tarefa é preciso que você seja discreto. — Seus dedos bateram no papel em um ritmo sonoro que ele desconhecia, mas ainda assim ele manteve sua atenção na mulher. Ela gostou da atitude do garoto, havia mudado um pouco depois de ser atribuindo para ser seu escudeiro, estava gostando de moldar o comportamento do garoto em um soldado.

— Você precisa ir para um determinado local para se encontrar com Rosely… Ela é uma garota responsável pela parte do suporte de Maria, está esperando por você para lhe dar as informações necessária para conseguir recuperar a carta… — Ela suspira e murmura algo — A espiã é muito habilidosa, mas recentemente ela fora descoberta e ferida. Compreendendo isso, seu dever é seguir até onde ela está entender como se infiltrar no local e trazer as informações no qual ela coletava para mim. —

Elis apenas pode sorrir de modo inocente, parecia simples e ele faria sem nenhum problema.

Com o fim da reunião ele seguiu até o quarto da espiã, este que ainda se encontrava no conselho mágico de Era. Ele olhou para a porta fechada e fez o que seu pai havia ensinado. Bateu três vezes e entrou sem nem mesmo esperar. A visão que ele teve do corpo nu da mulher mais velha não fora uma experiência legal ou interessante como seu pai havia ensinado. Ela pode perceber que ela estava com ataduras empapadas de vermelho, facilmente reconhecida como sangue.

O garoto parou em frente daquilo e hesitou, mas assim que sua companheira a mulher chamada Rosely disse a seguinte frase rispidamente.

— O que está esperando? Feche a porta! — Elis demorou um pouquinho, ela não estava incomodado no garoto ter visto o corpo da outra mulher nua? Sem mais tempo para isso ele volta e fecha a porta esperando no quarto.

Elis fora ignorando por alguns minutos enquanto Rosely substitui as bandagens ensanguentada por novas, remediava as feridas da de Marie com algum tipo líquido de coloração verde brilhante. Com o término ela a vestiu e a tornou a deitar a mulher na cama macia, só então retirou as bandagens e as jogou em um recipiente com o símbolo de ‘lixo hospitalar’.

— Então vai ser você o responsável por recuperar a carta, ein? Ela olhou em cima para baixo, assentiu e concordou com um sorriso triste e cansado. Vai conseguir. —

Ela sentou-se ao lado da cama da mulher, mas antes ajeitou o travesseiro da mesma de um modo tão gentil que Elis ficou envergonhado. Assim que ela sentou ela fechou os olhos por e o respondeu.

— Era é uma das cidades mais segura que possa se estar, mas até mesmo ela é composto por raízes podres que sugam os nutrientes… —

A mulher parecia ser jovem, mas o peso em que ela carregava nos ombros a deixava envelhecida de um jeito misterioso. quase como um gato velho, você poderia se confundir se não perguntasse a idade.

— Estávamos no Scada quando os perseguidores nos descobriram. Marie tentou ganhar tempo, mas se não fosse por um mago que veio em nossa ajuda nos duas estariamos mortas. —

Ela apertou os punhos finalmente revelando um olhar sanguinário no rosto, mesmo que por pouco elis se sentiu sufocado com a sede de sangue da mulher. Mas assim que encarou o corpo em coma de sua parceira ela se acalmou.

— O quarto em que estávamos é o número 17. A terceira porta á esquerda do segundo corredor. Para sua aparência não vai ser difícil se infiltrar em tal lugar, talvez seja difícil você explicar. Mas creio que alguém como você é bem inteligente, ainda mais estando ativo e solicitado para recuperar aquele tipo de informação… A carta vai estar em um piso falso, tres passos de adulto então vá para direita até sentir o desfalque no chão, fora lá que ela escondeu o envelope... Conto com você. —

Ela não enxotou ele do quarto ou até mesmo argumentou sobre o garoto ter visto o corpo da outra mulher nu, isto para o momento era algo relevante, ela estava viva e isso bastava para Rosely.

[...]

Elis com a informação não demorou para chegar no local. Assim todos que o vissem pode entender que era apenas mais uma criança abandonada ou algo deste género. Ele vestia uma roupa bem batida, muito semelhante a um saco de batata, embora fosse um saco de batata limpo, ainda era uma veste bem comum para os menos afortunados. O local em questão era os subúrbio da cidade, mesmo com toda a prosperidade e a segurança entregue pelo conselho mágico uma classe mais pobre ainda se fazia presente no local. Elis se misturou e caminhou entre os becos e vielas dali seguindo em direção da pousada ele já havia um plano para ser executado.

Ele esperou pela porta do fundo assim quando ele abordou um dos funcionários lhe pedindo algum tipo de serviço, não fora difícil e por alguma maneira estranha ele notou que o rapaz havia simpatizado com o garoto, talvez fosse seus olhos azuis que raramente tomavam a forma de um olhar afiado muito similar ao de um felino. Infelizmente ele não sabia controlar muito bem essa característica ainda mais quando ficava apreensivo ou excitado, sim, era uma desgraça.

Ao se infiltrar como um das mais crianças que fazia os mais diversos serviços banais do local ele se esforçou em ter de limpar onde fora mandado , levou esporro e até mesmo uns cascudos por deixar um dos baldes transbordar com a água do local. Podia simplesmente cuspir e encher o balde, mas havia de seguir o roteiro pré determinado para concluir a missão. Ele estava exausto no fim do dia quando fora dispensado, mas não menos desanimado. Havia recebido dinheiro o suficiente para comer, embora não precisasse de comida para manter seu corpo em bom funcionamento, apenas água seria o bastante.

Neste mesmo dia ele dormiu na rua, não sofreu pois reconhecia que tinha um lugar para volta na necessidade isto era apena uma maneira de testar seus limites. Com o segundo dia de trabalho ele finalmente conseguiu subir para o segundo lugar, limpar o chão com o esfregão era sua tarefa. Ele demorou muito propositalmente em tal tarefa, sendo levado até mesmo a ter de auxiliar um dos clientes do local sobre certa direção a tomar. Mas com a paciência e determinação ele finalmente conseguiu.

O quarto era como qualquer outro do local. Havia uma cama, mobília no qual parecia uma escrivaninha e só. De acordo com a mulher Elis teria de dar 3 passos grandes ir para a direita até sentir algo, assim que sentiu se abaixou removendo a madeira do local. E ali guardado e intacto estava a informação importante sobre o acontecimento. Uma vez recuperado o envelope sua missão estava completa.

Abriu a janela , escorrendo de bunda pelo telhado. Chegou a um das calhas e estendeu a mão para aparar a queda, saltou para o chão a mais de 4 metros de altura se utilizando de uma breve manifestação de sua magia para pousar em segurança. Com o envelope ainda preso em sua cintura ele retornar para o conselho mágico apenas para ser barrado na entrada… É nem sempre acabava como todos queria.