Missão - Clarke #1

A Entrega.

O contratante entregou a encomenda para a garota no dia anterior, afirmando que se ela rompesse a missão e consequentemente a entrega, iria sofrer algumas consequências. O master da Guilda somente explicou onde o cliente estará, sem falar sobre o físico, ela só teria o nome, em meio a uma multidão, esperava ter sorte, se tivesse, o local estaria com poucas pessoas… Mas ser um demônio já não é ter sorte, não existe essa palavra no dicionário deles.

Bem antes do amanhecer, o céu abriu e surpreendeu Clarke, acordando-a com uma chuva gelada. Sim, pegou no sono em um local aberto, perto de chegar na cidade de Hardegon town. O tempo que levou para se localizar até se auto criticar foi suficiente para que ficasse ensopada e um pouco trêmula de frio. Mas quando o sol começou a nascer que ela finalmente pôde caminhar para o destino de sua missão, a luz brilhou em um tom dourado e bateu no rosto cansado de Clarke, causando nela uma sensação boa, mas também a fez perceber que ela não era especial por sentir isso. A chuva tinha literalmente lambido o cabelo dela, que estava com uma coloração mais escura. Ela bufou ao passar por uma árvore queimada. - Bom, deve ter sido um raio, considerando o quanto a tempestade estava ruim hoje de manhã. Suspirou antes de continuar. - Tenho que chegar rápido. Disse aumentando as pisadas sobre a terra firme da qual caminhava. E em pouco tempo chegou a cidade, os olhos entre abertos tentando identificar cada ponto dos locais do qual passava, pois quem garante que a mesma estava segura por ali.

Clarke ignorou os olhares das pessoas que passavam. Ela, por bobagem, tinha se esquecido  de como os humanos gostam de encarar a beleza de outro ser humano, mesmo ela não sendo um, se disfarçava bem entre eles. A jornada parecia interminável, mas quando chegou a esquina de uma rua, notou a ferrovia da cidade do qual provavelmente  tem a capacidade de transportar carga e passageiros. Então não obteve problemas em achar o local, agora a missão era a de localizar o cliente. Com um pacote nas mãos, antes não passou pela cabeça dela, somente surgiu quando as demais pessoas fixaram os olhares naquele desconhecido que ela carregava nas mãos. O conteúdo continuou sendo indefinido, sacudiu um pouco perto do ouvido, mas não teve sucesso nesse movimento, desistindo de fato, pois havia um pequeno receio de quebrar, caso fosse quebrável. Não havia muitos passageiros naquele lugar, o ambiente tranquilo e o vai e vem de trens que despejavam os passageiros como se fossem uma carga qualquer. A vida humana em dias de pico não são fáceis, ainda bem que Clarke não viu isso, pois é um inferno, literalmente.

-- Esse pacote é meu? Perguntou um senhor que se aproximou da menina, até demais por sinal, fazendo-a dar dois passos para trás. Ela arqueou a sobrancelha e questionou.  -  O seu nome… é? Clarke não sabia as características físicas do sujeito, apenas o nome, uma coisa arriscada se aquele pacote tivesse algo de valor, a mesma não iria arcar com o prejuízo de entregar para a pessoa errada. -- Wadson Mucher. Seu coração se manteve calmo, a sua respiração cantava alegremente, mas a sua expressão fechada a vez ter uma certa carinha de decepção, fora tão fácil. - Aqui está. Esticou os braços e esperou; o homem pegou a caixa, mas encostou a mão de forma brusca na da garota. Ela não demonstrou um sorriso, muito menos uma expressão plausível de um atoa tão escroto. - Adeus. Disse, já se virando e se retirando do local, voltando em uma viagem longa para a Guilda, sua primeira missão estava concluída, um tanto ansiosa para o recebimento de seu pagamento pela conclusão da mesma.

A Entrega.

O contratante entregou a encomenda para a garota no dia anterior, afirmando que se ela rompesse a missão e consequentemente a entrega, iria sofrer algumas consequências. O master da Guilda somente explicou onde o cliente estará, sem falar sobre o físico, ela só teria o nome, em meio a uma multidão, esperava ter sorte, se tivesse, o local estaria com poucas pessoas… Mas ser um demônio já não é ter sorte, não existe essa palavra no dicionário deles.

Bem antes do amanhecer, o céu abriu e surpreendeu Clarke, acordando-a com uma chuva gelada. Sim, pegou no sono em um local aberto, perto de chegar na cidade de Hardegon town. O tempo que levou para se localizar até se auto criticar foi suficiente para que ficasse ensopada e um pouco trêmula de frio. Mas quando o sol começou a nascer que ela finalmente pôde caminhar para o destino de sua missão, a luz brilhou em um tom dourado e bateu no rosto cansado de Clarke, causando nela uma sensação boa, mas também a fez perceber que ela não era especial por sentir isso. A chuva tinha literalmente lambido o cabelo dela, que estava com uma coloração mais escura. Ela bufou ao passar por uma árvore queimada. - Bom, deve ter sido um raio, considerando o quanto a tempestade estava ruim hoje de manhã. Suspirou antes de continuar. - Tenho que chegar rápido. Disse aumentando as pisadas sobre a terra firme da qual caminhava. E em pouco tempo chegou a cidade, os olhos entre abertos tentando identificar cada ponto dos locais do qual passava, pois quem garante que a mesma estava segura por ali.

Clarke ignorou os olhares das pessoas que passavam. Ela, por bobagem, tinha se esquecido  de como os humanos gostam de encarar a beleza de outro ser humano, mesmo ela não sendo um, se disfarçava bem entre eles. A jornada parecia interminável, mas quando chegou a esquina de uma rua, notou a ferrovia da cidade do qual provavelmente  tem a capacidade de transportar carga e passageiros. Então não obteve problemas em achar o local, agora a missão era a de localizar o cliente. Com um pacote nas mãos, antes não passou pela cabeça dela, somente surgiu quando as demais pessoas fixaram os olhares naquele desconhecido que ela carregava nas mãos. O conteúdo continuou sendo indefinido, sacudiu um pouco perto do ouvido, mas não teve sucesso nesse movimento, desistindo de fato, pois havia um pequeno receio de quebrar, caso fosse quebrável. Não havia muitos passageiros naquele lugar, o ambiente tranquilo e o vai e vem de trens que despejavam os passageiros como se fossem uma carga qualquer. A vida humana em dias de pico não são fáceis, ainda bem que Clarke não viu isso, pois é um inferno, literalmente.

-- Esse pacote é meu? Perguntou um senhor que se aproximou da menina, até demais por sinal, fazendo-a dar dois passos para trás. Ela arqueou a sobrancelha e questionou.  -  O seu nome… é? Clarke não sabia as características físicas do sujeito, apenas o nome, uma coisa arriscada se aquele pacote tivesse algo de valor, a mesma não iria arcar com o prejuízo de entregar para a pessoa errada. -- Wadson Mucher. Seu coração se manteve calmo, a sua respiração cantava alegremente, mas a sua expressão fechada a vez ter uma certa carinha de decepção, fora tão fácil. - Aqui está. Esticou os braços e esperou; o homem pegou a caixa, mas encostou a mão de forma brusca na da garota. Ela não demonstrou um sorriso, muito menos uma expressão plausível de um atoa tão escroto. - Adeus. Disse, já se virando e se retirando do local, voltando em uma viagem longa para a Guilda, sua primeira missão estava concluída, um tanto ansiosa para o recebimento de seu pagamento pela conclusão da mesma.