O corcel de gelo e a princesa celestial

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Lovatic ? CG

No dia de seu aniversário de 16 anos, Luna recebeu a tão esperada chave de ouro que pertencera a sua bisavó Lucy. Ela via no brilho dos olhos de seu avô que era chegada a hora. Para conseguir ser uma maga celestial e realizar seus sonhos de achar as outras chaves, deveria deixar seu lar e achar uma guilda que a ajudasse nesse propósito. Com isso, ainda antes do amanhecer do dia seguinte, Luna pegou sua mochila já há muito preparada, guardou cuidadosamente sua chave e seguiu para a guilda que seu avô recomendou, a Blue Pegasus.

Segundo o patriarca da família Heartfilia, a Blue Pegasus era a guida ideal que favoreceria os conhecimentos estrategistas de Luna e sua busca pela perfeição. Por fora, ela aparentava o controle em pessoa. Altiva, centrada e determinada como seu avô sempre lhe ensinou. Mas, por dentro... Luna tremia e se questionava se era boa o bastante. Se seu treinamento, determinação e aquela chave seriam bons o bastante. De longe, a garota conseguia ver a grande edificação que abrigava a guilda. "Calma, Luna, você treinou a sua vida toda para isso", respirou fundo e parou diante das grandes escadas. Um degrau, outro degrau e, logo as grandes portas de carvalho. Um passo de cada vez e ela chegou até a parte da administração, onde um garoto parecia pedir entrada na guilda também.

Luna aprumou os ouvidos tentando não parecer intrometida, mas seria bom observar a situação antes que fosse a sua vez. Gray Fullbuster... Ela já ouvira aquele nome antes em algum lugar. Talvez, em algumas das histórias de seu avô. Um ice maker, hein? Era uma magia muito poderosa, ela tinha que reconhecer. - Com licença? - Luna deu um passo a frente, ficando ao lado do garoto. - Eu também vim pedir a entrada na guilda, então, acho que é melhor eu já me apresentar, assim podem ser tomadas as decisões cabíveis a nós dois de uma vez. - Ela olhou de relance para o garoto e tentou se manter o mais firme possível diante da situação. - Meu nome é Luna Heartfilia MacGregor, descendente de Lucy Heartfilia, a maga celestial. E eu tenho isso aqui... - Ela estendeu a mão direita, a qual por sobre a palma trazia uma imponente chave de ouro do signo de Leão.

Narração guilda

É engraçado como as coisas podem mudar completamente dentro de poucos segundos não acha? A menos de 3 minutos eu me encontrava sentado prestes a saborear meu sanduíche de ovo cozido, quando vieram me informar que 2 pessoas estavam na entrada da guilda querendo falar com alguém, eu só queria uma mordida mas nem isso os deuses me deram.

Ao chegar na entrada na parte administrativa me deparei com um garoto de cabelos negros e uma garota loira, um casal? Inicialmente achei que sim mas reparei que pareciam estar se conhecendo agora. Levei a mão esquerda até meus óculos e os ajeitei em meu rosto.

-Muito bem, meu nome é Lawliett. Vejo que ambos são dessedentes de magos famosos e poderosos, mas isso não importa aqui na Blue Pegasos. Apenas tenho algumas perguntas para vocês, podem me acompanhar?

Falei em um tom gentil enquanto me virava e esperava que eles me segui-sem, os levaria por uma volta pela guilda os mostrando o salão principal onde nossos membros descaçavam.

-Me digam, oque sabem sobre ser de uma guilda? Digo, me falem sobre oque vocês acham que é uma guilda de verdade ... Pensem nisso como uma entrevista.-

Sorri um pouco, forçado, mas tentando mostrar simpatia. Esperaria a resposta de ambos para decidir de eram o tipo de pessoa que aceitamos aqui, afinal não posso deixar pessoas com más intenção andarem pela Blue Pégasos.

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Luna esboçou um leve sorriso enquanto seguia o homem que seria responsável por sua aprovação na guilda. Uma entrevista. Claro que ela estava preparada para aquilo, afinal, fora treinada por seu avô para ter na ponta da língua todas as respostas de todas as perguntas possíveis. E aquela pergunta era bem previsível, aliás. Mantinha os olhos firmes e fixos a frente, mas não conseguiu evitar de olhar ao redor pela sala de convivência por onde passavam. Ela conseguia se imaginar ali descansando e rindo com seus colegas de guilda, mesmo que esse não fosse seu objetivo principal. Luna tinha um foco muito específico: achar as outras chaves e se tornar a maior maga celestial de toda a história. Maior do que sua bisavó Lucy.

Ela esperou que o garoto falasse, tendo que admitir que ele dera uma boa resposta. Sua aparente habilidade aliada àquela resposta, provavelmente, lhe garantiria uma vaga. Não sabia ainda se isso era bom ou ruim. - Eu acredito que pertencer a uma guilda é como fazer parte de um corpo, onde todos têm a sua função e devida importância, todos são necessários e trabalham juntos para o crescimento comum. Pertencer a uma guilda te ensina a trabalhar em equipe, saber que um solo não é tão poderoso como um todo e te ajuda a alcançar seu total potencial com a cooperação dos amigos. Fazer parte de uma guilda e aceitá-la como extenção de si te faz mais forte. - Ela lançou um olhar de relance ao garoto que caminhava ao seu lado e voltou a encarar o entrevistador, confiante de sua resposta.

Narração guilda

Ambas as respostas foram boas, tenho que admitir que esses dois me animaram um pouco, afinal mais nakamas sempre são bem vindos. Mas antes de tudo havia algo que eu precisava ver, afinal essa é uma guilda de magos, então preciso ver o potencial desses "magos".

-Sabe, normalmente não digo isso mas ambas as respostas estão ótimas ... Até parece que ensaiaram isso.

Falava enquanto andava, não pretendia parar de me mover pois tinha um objetivo em mente, um local que queria levar os dois aspirantes a magos da Blue Pegasus. Assim que deixamos o salão principal e o teto desapareceu sob nossas cabeças estávamos em um de meus lugares favoritos da guilda, a área de treinos. Um campo de terra batida aberto e redondo com cerca de 20m², alguns alvos para aqueles que usavam magias de disparo, e alguns bonecos feitos de palha podiam ser encontrados.

-Podem me mostrar algo básico? Só quero ver um pouco da magia de vocês. Se preferirem não mostrar não fará diferença, mas seria legal se pudessem.

Aguardei uma reposta da dupla, eu não queria ver algo estrondoso ou muito poderoso, apenas uma demostração básica de magia.

Luna observava tudo atentamente, tentando criar em sua mente um mapa mental do local para já ir se adeptando, tamanha era sua confiança de que seria aceita. Ela fora preparada sua vida toda para aquele momento, era tudo questão de saber o que dizer e manter sua confiança. Assim que sairam para a área aberta, a garota levou as mãos sobre os olhos para se proteger do Sol e conseguir ver melhor o local. Uma área de treinos bem como ela esperava. Usaria muito aquela área para aprender novas magias e se aprimorar todos os dias, assim como fazia nos fundos da casa de seu avô, escondida dos olhares acusadores de seus pais. Apesar disso, não podia reclamar de todo o conhecimento farmacológico que recebera, já que esse era o negócio da família e lhe seria muito útil no futuro.

Enfim, Luna parou no centro do campo de treino quando ouviu a tal proposta do recrutador. Ele queria ver uma demonstração de magia... Certo, para isso ela não estava preparada. Luna começou a engolir em seco e sentiu suas mãos começarem a suar, afinal, ela nunca tinha invocado o espírito celestial, só ganhara a chave. Por outro lado, ela tinha que mostrar seu potencial, tinha que garantir sua vaga, afinal a Blue Pegasus era sua única opção. - Não acho que há problema algum em mostrar. - Ela disse com firmeza, apesar de estar tremendo por dentro.

Vendo que o outro garoto permaneceu parado, Luna tomou a deixa para si e, tirando a mochila das costas, pegou a chave de ouro que trazia guardada em um bolso invisível na lateral. Quando recebeu-a de seu avô, ela não pareceu ser tão pesada... Agora, o ouro parecia suar em sua mão e o peso parecia grande demais para carregar. Respirou fundo, lembrando dos exercícios de respiração que seu avô a ensinara sempre que a ansiedade queria a dominar. "Você quer. Você pode. Você consegue." Segurando firme a chave pela base, como se fosse abrir uma fechadura invisível, Luna levantou a mão acima da cabeça. - Abra! Portão do leão! Leo! - A chave se iluminou em sua mão e, em uma rajada de luz, o espírito celestial do signo de leão apareceu.

Spoiler:

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Narração guilda

A força dos dois aspirantes a magos não era pequena, bem talvez eu não devesse subestimar aqueles que descendem de grandes magos do passado. Um sorriso involuntário apareceu em meu rosto, tentei desfaça-lo mas foi sem sorte, que seja.

-Muito bem, um maldador de gelo e uma invocadora dos espíritos estelares. Me sigam uma ultimas vez.

Só restava leva-los a um lugar, a sala do boss. Passamos novamente pelo meio da guilda, sempre me animei ao ver todos felizes aqui.

-Sabe, esse lugar é minha casa e sempre será. Fico feliz em dizes que está tudo ok para mim, vocês podem entrar, só me resta apresenta-los ao Knov. Ele manda por aqui sabe?


Acabei repetindo a palavra "sabe" duas vezes na frase, novamente as coisas estavam acontecendo involuntariamente e isso era um sinal que eu estava gostando daquela dupla. A porta da sala de Knov era de cedro e após duas batidas abri a mesma, e ele estava lá. Sentado lendo alguns papeis com aquela cara séria de sempre.

-Knov-san, estes dois querem entrar na guilda. Já os entrevistei e por mim estão ok.- Fiz um sinal com a mão direita para que ambos entrassem na sala -Vão e se apresentem, só resta isso.-

Deixei ambos ali e me retirei, o destino deles dependia apenas de nosso líder.

Depois que Leo já estava ali na frente dela, Luna não sabia bem o que fazer. Ela nunca tinha invocado nenhum espírito celestial antes, afinal, ela só tinha aquela chave e ela não veio com muitas instruções. Segundo seu avô, a guilda lhe ajudaria e era isso que ela estava buscando ali. Agora, ela se via diante de um espírito celestial que ela nunca tinha conversado antes, um garoto fazedor de chaves de gelo e um recrutador que só pareceu achar fofo os poderes deles e seguiu em frente. Luna observou por alguns segundos o recrutador e o tal garoto seguindo novamente para dentro do prédio da guilda e não viu outra alternativa a não ser segui-los. Mas, o que fazer com Leo? - Eh... Desculpe, mas acho que sua ajuda não é mais necessária... - Ela sorriu sem graça se achando a pessoa mais tola do mundo por ter invocado um espírito celestial sem um motivo realmente importante. "Ótimo, agora ele vai pensar que sou uma idiota", suspirou enquanto via Leo voltar para sei lá qual o lugar onde ele ficava.

Encarando a chave dourada que ainda reluzia na palma de sua mão, Luna seguiu maquinalmente atrás dos outros dois que já estavam um pouco a sua frente. Passaram novamente pela área de convivência e ela quase esbarrou em uma menina, sussurrando um "desculpa" involuntário. Ela tinha feito sua primeira invocação. Será que foi assim que sua bisavó se sentiu? Antes que pudesse continuar com suas questões existenciais, Luna se viu diante de uma grande porta de madeira. Parada ao lado do tal garoto chamado Seto, ela ouviu o recrutador falando que aquele era o último estágio da entrevista, passar pelo líder da guilda. Ela engoliu em seco e guardou sua chave novamente no compartimento secreto ao lado da mochila. Suas mãos já estavam levemente suadas, e ela as limpou disfarçadamente pelos lados do vestido, fingindo que o estava ajeitando.

Esse era o momento crucial. Seu avô lhe falara várias vezes sobre isso. A hora que ela teria que encarar seu futuro líder e convencê-lo de que deveria aceitá-la na guilda, afinal, ela era brilhante, um prodígio, como sempre dizia seu avô. Ao ver o sinal, Luna adentrou a sala, mantendo os olhos fixos no líder da guilda. Ela tinha que demonstrar firmeza, orgulho, sagacidade, características apreciadas na Blue Pegasus. Nada de tremedeiras e reviramentos no estômago. - Eu sou Luna Heartfilia MacGregor, futura maga celestial, e peço que me aceite em sua guilda, senhor.

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Narração guilda

Knov levou a mão esquerda até seus óculos e os ajeitou com cuidado enquanto ouvias as palavras da dupla -Muito bem, confio em meus assessores. Me digam, onde querem suas marcas?- As palavras firmes foram seguidas pelo bac pesado na mesa que a caixa retirada de uma gaveta fez. O homem de terno abriu a caixa e retirou um carimbo da mesma o segurando na mão direita, era possivel ver o logotipo do Pégasos Azul abaixo do carimbo.

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